Quinta-feira, 30 de abril de 2020 - 06h00
E o puxa encolhe sobre a abertura ou não do comÉrcio de Porto Velho, ganhou novas nuances com a decisão do prefeito em suspender os efeitos do Decreto 16.629, alterado pelo Decreto 16.633/2020 que permitia a abertura gradual do comércio.
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Porém, o negócio não ficou apenas na revogação do Decreto municipal, Hildon Chaves na realidade, desabafou e denunciou que alguma coisa estranha está acontecendo no governo estadual, em especial com os secretários da Casa Civil e o secretário da Saúde.
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Que segundo o prefeito, de uns dias para cá, passaram a deixar de fora qualquer assunto relacionado a prefeitura e governo estadual.
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Durante a coletiva, o prefeito explicou que a decisão foi tomada para acompanhar de modo igual, as medidas decretadas pelo governo e evitar eventuais conflitos.
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“Para evitar conflito de decisões e dar previsibilidade e tranquilidade à população, suspendemos os efeitos do nosso decreto e a partir de hoje está valendo apenas o decreto do governador, que, em última análise, o governo é a maior autoridade do estado. Então, é preferível que ele legisle e regulamente esta questão em nível estadual”, explicou o prefeito.
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É aquele jogo de empurra, empurra e quem sai prejudicado, é a população e em especial, os empresários do comercio.
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Não sei se o motivo da suspensão do Decreto, é mesmo cumprimento das ordens do governo estadual, ou atende as recomendações sugeridas pelo MP.
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Entre elas, a que sugere a prefeitura de Porto Velho que para autorizar a abertura do comercio em geral, primeiro é preciso garantir a nossa população, uma unidade de saúde que comporte a demanda que com certeza será provocada com a proliferação do Covid +19.
Daí, descobriu-se que Porto Velho município, está totalmente desprevenido para enfrentar uma pandemia como a provocada pelo novo coronavírus.
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Na realidade, a cidade de Porto Velho, não está apenas desprovida de Unidade de Saúde, que atenda seus pacientes em qualquer que seja a situação.
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Porto Velho não tem um Estádio de Futebol o Aluizão é do governo estadual. Porto Velho não tem teatro municipal.
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Porto Velho não tem um sistema de transporte coletivo a altura de sua população;
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Para completar, agora ficou comprovado que Porto Velho não tem um Sistema de Saúde para atender seja qualquer epidemia.
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Daqui a pouco não vamos ter um cemitério, que comporte a demanda dos óbitos provocados pelo Covid+19.
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Quer dizer, estamos entregues ao “Deus Dará”. Para você fazer ideia do caos da saúde na capital de Rondônia, basta lembrar que o município não tem sequer um Pronto Socorro.
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Em tudo quanto é canto, o Pronto Socorro é de responsabilidade da administração municipal. Em Porto Velho isso não acontece.
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Tudo consequência da herança de quando éramos Território Federal onde quem inclusive, nomeava o prefeito era o governador.
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Tudo era feito ou construído pelo governo do Território, até a limpeza das ruas era feita pelos Guardas da Guarda Territorial.
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Isso fez com que o município sempre dependesse do governo do Território e depois do Estadual.
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Agora ninguém sabe a quem recorrer, para ver Porto Velho voltar a funcionar em sua plenitude.
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Antes disso, precisamos saber quem é que manda na cidade de Porto Velho:
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O Governador ou o Prefeito?
Itaú Cultural
Um artista de Rondônia está entre os contemplados no Arte como respiro
O Itaú Cultural acaba de divulgar em seu site (www.itaucultural.org.br) os selecionados (um é de Rondônia) para o primeiro edital da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência, lançado no início do mês, com a proposta de acolher os artistas sujeitos a atuar isoladamente e sem remuneração durante o período de suspensão social em decorrência da pandemia do COVID-19. Voltado aos projetos de artes cênicas(circo, dança e teatro), recebeu mais de 7,2 mil inscrições de todo o país, entre as quais foram selecionados 200trabalhos de 25 diferentes estados, que serão apresentados ao longo dos próximos meses (veja abaixo a lista completa dos contemplados por categoria).
“Foi um mergulho e tanto, com fôlego suficiente para inspirar esse mar de propostas e subir de volta no mais curto tempo que nos foi possível, tendo em vista a situação pandêmica que nos atravessa, em especial a emergência dos trabalhadores das artes cênicas, das artes do corpo, da presença, do encontro – tão em cheque nesse momento crucial, conta a gerente do Núcleo de Artes Cênicas, Galiana Brasil, sobre o processo de seleção dos projetos inscritos.
“Esse edital é fruto de um trabalho coletivo, como é, em essência, o labor das artes cênicas. Porque pioneiro foi mesmo um lufo de esperança, uma oxigenada, mas temos consciência que há muito por fazer, tomara que mais ações surjam e contribuam para a manutenção da vida ativa dos nossos artistas”, conclui Galiana.
A grande quantidade de inscrições levou o Itaú Cultural a ampliar a proposta inicial de seleção de 120 espetáculos para 200, que receberão um valor de até R$ 10 mil como remuneração pelo licenciamento dos direitos autorais do trabalho apresentado. Entre os trabalhos contemplados, 42 são do eixo “espetáculos produzidos antes do cenário de isolamento” e outros 158 do eixo “trabalhos produzidos na quarentena”, categoria que abarca a maior diversidade com propostas de cenas, performances, intervenções e espetáculos online.
Todas as regiões estão contempladas no resultado deste edital de artes cênicas. No Sul, o Paraná teve oito contemplados, Santa Catarina seis e Rio Grande do Sul sete. No Nordeste, Pernambuco saiu com 10 contemplados, Ceará com nove, Bahia com oito, Rio Grande do Norte com cinco, Paraíba teve dois trabalhos selecionados assim como o Piauí, Sergipe, Alagoas e Maranhão, tiveram um cada. Entre os estados do Centro-Oeste, Goiás teve cinco, o Distrito Federal três e Mato Grosso do Sul um. A região Norte é representada no edital por dois projetos do Amazonas, dois do Pará, além do Acre, Rondônia e Tocantins com um, cada estado. No Sudeste, São Paulo contou com 80 trabalhos contemplados, Rio de Janeiro, 33, Minas Gerais, 10 e Espírito Santo, um. Na presença por estado, os espetáculos vêm tanto das capitais quanto de cidades do interior.
A diversidade de linguagem das artes cênicas marca o resultado do primeiro edital da série Arte como respiro: múltiplos editais de emergência. Entre os selecionados estão trabalhos de teatro, dança, circo e ópera nas duas categorias, além de dança e teatro para crianças, teatro para bebês, animação, sombras, contação de histórias, performances, teatro de rua, no segmento de espetáculo produzido antes da quarentena, e mamulengos e circo tradicional entre as novas produções.A representatividade também se encontra nesta seleção que traz artistas indígenas e com deficiência, além de trabalhos que abordam questões raciais e temática trans, no roteiro e no elenco.
Os trabalhos selecionados neste edital serão apresentados ao público de acordo com a agenda organizada pela equipe de Artes Cênicas do Itaú Cultural dentro do prazo de até dois meses, podendo ser alterado diante do quadro social referente à pandemia ou de necessidades da própria organização. Ficará a critério da instituição se a exibição será realizada em sua grade de programação virtual ou por meio dos canais e mídias dos próprios artistas, hipótese em que deverá ser feita menção ao apoio do Itaú Cultural.
Sobre o edital
A finalidade de Arte como respiro: múltiplos editais de emergência é reconhecer e gerar recursos, a partir das crescentes práticas artísticas compartilhadas pelas redes sociais. A instituição crê que, ao acolher um recorte de indivíduos ou coletivos que não têm possibilidade de se expressar, hoje em especial, pode contribuir também para a economia criativa.
O selecionado de Rondônia é Rafael da Silva Barros / Guajará-Mirim / RO / Performance.
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