Sábado, 13 de junho de 2020 - 06h02
Lenha na Fogueira
Há exatos 32 anos falecia o melhor, maior e mais admirado seresteiro de Porto Velho – Jorge Estolano de Andrade eleito “A Voz de Ouro da Amazônia” num festival de intérpretes, promovido pelos Diários Associados, grupo que à época, pertencia o Jornal Alto Madeira.
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O principal coordenador do Festival foi o Jornal do Comércio de Manaus (AM). A etapa de Porto Velho teve o Jornalista Vinicius Danin como coordenador.
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A final do Festival aconteceu em Boa Vista (RR) capital do então Território Federal de Roraima com representantes dos estados do Acre, Amazonas, Pará e Macapá e é claro de Rondônia.
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Jorge Andrade venceu, ao interpretar a canção SERENATA DO ADEUS de Vinicius de Moraes.
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Por essas coincidências, que só Deus sabe explicar, Jorge faleceu justamente no dia 13 de junho dia de Santo Antônio o Santo Padroeiro dos enamorados e também conhecido como Santo Casamenteiro.
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O interessante, foi que minutos antes de dar o último suspiro, segundo seus familiares, ele pediu para me chamarem até sua residência, pois queria falar comigo com urgência. Como naquela época não tinha essa facilidade que temos nos dias atuais, com as redes sociais, seus filhos não conseguiram me encontrar.
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Assim que tomei conhecimento do seu falecimento, me dirigi o mais depressa possível para a residência da família e lá, os familiares do Jorge me entregaram um bilhete que ele havia deixado para mim. É isso, Jorge ficou lúcido até minutos antes de falecer.
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No bilhete ele me pedia que providenciasse, quando seu caixão estivesse sendo baixado a sepultura, que cantássemos a canção de Noel Rosa – “Último Desejo”.
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Falei com o Justino que era dono do Bar Seresteiro e também cantava muito bem, para, acompanhado pelo Haroldo Dori (meu parceiro no samba Ceará de Iracema) ao violão de Sete interpretasse a música pedida pelo Jorge.
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Apesar da magnifica interpretação do Justino para a canção “O Último Desejo” e talvez porque a maioria dos presentes, já terem conhecimento que a canção seria interpretada a pedido do Jorge, o público não se empolgou muito. Porém:
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E sempre tem um, porém, Justino também havia ensaiado com o Haroldo e não avisou pra ninguém a música que deu ao Jorge Andrade o título de A Voz de Ouro da Amazônia – “SERENATA DO ADEUS” de Vinicius de Moraes.
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Foi uma cena muito emocionante, quando Justino parou de cantar, acho que o cemitério todo estava se derretendo em lágrimas, as palmas ecoaram enquanto o corpo do nosso maior CANTOR Jorge Andrade descia na cova.
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Uma coisa é certa, vivemos muitas aventuras seresteiras Eu, Jorge Andrade, João Henrique – Manga Rosa, Humberto Amorim e depois, Baba, Bainha, Haroldo, Antonino Alves, Manelão, Justino e tantos outros boêmios de Porto Velho.
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Pra quem não sabe, foi o Jorge Andrade que ‘puxou’ o samba Odoiá Bahia de Silvio e Bainha no desfile da escola de samba Os Pobres do Caiari e foi também o interprete que deu a vitória desse mesmo samba, no Festival de Música promovido pela prefeitura de Porto Velho o FEMPOBRO em 1974.
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Merecidamente, Jorge Andrade se tornou o Patrono da Escola de Música de Porto Velho hoje ESCOLA DE MÚSICA JORGE ANDRADE.
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32 anos de muitas saudades!
Protocolo para a retomada do setor de eventos prioriza consumidor
A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE, entidade que representa 270 produtoras e promotoras do segmento de cultura e entretenimento no País, está apresentando um protocolo para a retomada gradual dos eventos suspensos e cancelados em virtude da pandemia de coronavírus (COVID-19). Respeitando as medidas sanitárias necessárias, o documento, que tem como objetivo padronizar procedimentos em todo o território nacional, considera as regras e as especificidades de cada estado e permite que as empresas planejem o retorno quando as instâncias governamentais autorizarem a realização das atividades.
Os três pilares que embasam o protocolo de 40 páginas são: Comunicação, Distanciamento Social, Higienização, Sanitização do Ambiente e Monitoramento. A ABRAPE sugere uma retomada progressiva e regionalizada, embasada em critérios e dados epidemiológicos, a partir de um monitoramento constante da situação pandêmica e da capacidade assistencial de saúde. As fases são separadas por cores e classificação: Preta (risco alto e muito alto, sem evento), Laranja (risco moderado, opera com restrições), Amarela (risco baixo, opera com restrições reduzidas), Verde (risco muito baixo, opera com cuidados) e Azul (sem risco, opera sem restrições).
A avaliação entre a mudança de fases deve ocorrer a cada 14 dias, a partir da realidade atual de cada cidade, levando em consideração todos os indicadores de controle do COVID-19. “O protocolo é um conjunto de normas bastante dinâmico, ou seja, totalmente adaptável de acordo com a diminuição das restrições impostas e a realidade de cada estado, sempre com respaldo técnico”, lembra o presidente da ABRAPE, Doreni Caramori. Embora setorial, o documento se preocupou em construir um cenário seguro, não só para convencer o poder público, mas principalmente em respeito ao consumidor. “Precisamos demonstrar um cenário absolutamente seguro aos nossos clientes”, complementou a liderança.
Elaborado por um grupo de estudos formado por 26 membros da diretoria e conselho da ABRAPE, contou também com a consultoria de um médico infectologista. Teve como base o Plano de Recomendações e Sugestões para a Retomada da Indústria de Eventos no Brasil, do governo brasileiro, as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e documentos internacionais como a Medición Regional del Impacto del Covid-19 em el Sector de La Cultura, da Unesco, e o Protocolo Opening Up Americana Again, do governo norte-americano.
“Muito mais do que um documento que representa o desejo da classe que quer trabalhar e gerar oportunidades, respeita as necessidades da sociedade e, a partir delas, busca um modelo de execução seguro com as devidas restrições, que permita um planejamento para que o setor consiga se organizar e entender como e quando poderá voltar a operar”, defende Doreni.
Padronização - Ainda segundo o presidente da ABRAPE, as normas propostas são instrumento para que as lideranças regionais da Associação intensifiquem os diálogos com os governadores. “Nosso objetivo é dar o norte, oferecendo um protocolo nacional que pode ser referência para a definição de procedimentos específicos de cada região. Do ponto de vista da entidade, é uma ferramenta vital para que nossos associados planejem os eventos em consonância com cada fase proposta e voltem a movimentar a economia criativa e gerar empregos”, afirma.
A cadeia produtiva de eventos é fundamental para a economia do país. Com 60 mil empresas, gera 1 milhão e 893 empregos diretos e terceirizados e representa 4,32% do PIB. Estima-se que, entre 2013 e 2019, vem crescendo, em média, 6,5% ao ano. “É preciso sempre lembrar que fomos o primeiro segmento impactado pela pandemia e seremos um dos últimos a retomar as atividades. Articular de forma responsável o retorno dos eventos é uma estratégia imprescindível para preservar a saúde das pessoas, manter e gerar empregos e impulsionar um setor que recolhe, anualmente, cerca de R$ 48 bilhões em impostos”, conclui Doreni.
Sobre a ABRAPE
Criada em 1992 com o propósito de promover o desenvolvimento e a valorização das empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE tem, atualmente, 270 associados, sediados em 22 Estados da Federação, que são verdadeiros expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e indiretos e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente. A entidade congrega as principais lideranças regionais e nacionais do segmento, tem no portfólio de associados empresas como a Live Nation, Opus Entretenimento, T4F e mega eventos, como o Festival de Verão de Salvador e a Festa do Peão de Boiadeiros de Barretos.
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