Terça-feira, 4 de agosto de 2020 - 06h00
Lenha na Fogueira
Depois de ficar fora do ar em virtude de pane no computador, justamente quando estava produzindo material jornalístico sobre o aniversário de 108 anos, de inauguração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Quando de repente a máquina emperrou e como sou analfabeto juramentado em se falando de tecnologia avançada, o jeito foi esperar a segunda feira chegar, para procurar uma loja especializada no assunto, o que foi feito com sucesso, e aqui estou escrevendo essa coluna, que espero seja apreciada por muitos.
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Na última coluna publicada sábado, chamei a atenção das nossas autoridades para o fato de intensificarem a fiscalização na frequência do público nos balneários, foi mesmo que passar manteiga em venta de gato.
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Basta olhar a foto que ilustra essa coluna, que foi batida pelo Lima Neto e reproduzida pelo advogado e jornalista Antônio Fonseca.
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A foto foi feita na praia de Fortaleza do Abunã que, diga-se de passagem, é muito bonita e afrodisíaca. Talvez por isso, nessa época do ano concentra milhares de turistas, em especial, oriundos do estado do Acre que vão se refrescar nas águas do Rio Abunã.
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Pois é, Fortaleza do Abunã é tão querida pelos acrianos, que nas pousadas, barracas de ambulantes, lanchonetes, e em qualquer residência, o cardápio do café da manhã é a famosa BAIXARIA.
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Só não sei dizer, é se o coronavírus se dá bem com a iguaria e não infecta os acrianos que frequentam a praia de Fortaleza do Abunã.
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Por falar em praia, a de Calderita mais uma vez ficou repleta de banhistas domingo passado. O mesmo aconteceu, segundo o radialista Cláudio Roca do programa “Coração Sertanejo” apresentado de segunda a sexta feira no horário das 5 às 9 horas, pela FM 107,9 nos informou que domingo passado, mais uma vez a Ponte do Rio Preto estava superlotada de banhistas e ninguém tava nem aí, para esse negócio de usar máscara, quanto mais obedecer ao distanciamento entre pessoas. Essa prática com certeza, aconteceu também nos demais balneários que fazem parte do circuito turístico da Grande Porto Velho.
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A frequência da população em locais que deveriam obedecer às regras ou o protocolo da Pandemia, talvez tenha a ver, com o tédio que todos nós estamos enfrentando, após mais de 120 dias de quarentena. Não é fácil ficar em casa, em especial aos finais de semana, com o agravante, o calor em Porto Velho tá de rachar.
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O que se nota, é que, aqueles que não saíram da cidade por essa ou por aquela razão, também não conseguiram ficar dentro de casa e sabe o que aconteceu?
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Foram para o meio da rua empinar PAPAGAIO.
Uma brincadeira que envolve praticamente toda a família. É pai, mãe, tios, filhos e até os avós se envolvem.
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Aparentemente uma brincadeira mais que sadia, que acontece sempre nos meses das férias escolares, mesmo em tempo de Pandemia a turma foi para as ruas empinar papagaio nas férias de julho e continua em agosto.
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Legal é o linguajar utilizado pelos empinadores de papagaio exemplo: “Cortou e Arou” quer dizer (cortou e aparou o papagaio do outro). “O cara me cortou na mão” (cortou o papagaio do outro o mais próximo possível da mão). “Ta emrabiando” (rodando feito louco, geralmente é falta de rabiola adequada);
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Essa prática acontece pelos quatro cantos da cidade. Será que o coronavírus gosta de empinar papagaio, pois o que se vê, são os empinadores sem proteção nenhuma, não usam máscara, álcool em gel nem pensar e o distanciamento social, se transforma em “guerra” de “VARA” cada uma maior que a outra na disputa pra ver quem vai pegar o papagaio que vem quedando.
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Que Deus continue nos abençoando, morreram de Covid 19 apenas 4 pessoas entre sábado e domingo.
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Que esse coronavírus seja levado para bem longe, pelas rabiolas dos papagaios.
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La vai mais um ‘quedando’, esse vai cair muito longe daqui, se Deus quiser!
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E a Madeira Mamoré? To concluindo pra publicar domingo que vem.
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