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Silvio Santos

Lenha na Fogueira e com prazo maior para prestar contas da Lei Aldir Blanc e a melancolia intimista e autoral de Gabriê


Lenha na Fogueira e com prazo maior para prestar contas da Lei Aldir Blanc e a melancolia intimista e autoral de Gabriê - Gente de Opinião

Lenha na Fogueira

 

Na manhã de ontem 26, acompanhamos pelo canal youtube a reunião da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, onde foi discutido o adiamento do prazo das prestações de contas e execução dos Projetos Habilitados pelos Editais referente a Lei Aldir Blanc.

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A audiência começou as 9 horas e só terminou às 13 horas.

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Abaixo reproduzimos matéria distribuída pela Agência Câmara de Notícias.

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Estados e municípios terão prazo maior para prestar contas da Lei Aldir Blanc, diz secretário de Cultura

Mário Frias: Decreto do governo vai adiar o prazo de 31 de março para 31 de dezembro

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O secretário especial de Cultura do governo federal, Mário Frias, afirmou que deverá ser editado na próxima semana, o decreto que vai adiar, de 31 de março para 31 de dezembro, o prazo para a prestação de contas referente ao uso dos recursos da Lei Aldir Blanc. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26), em audiência pública da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

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A Lei Aldir Blanc liberou R$ 3 bilhões para minimizar os impactos da pandemia de Covid-19 no setor cultural. Ela previu três tipos de apoio: renda emergencial de R$ 600 para os trabalhadores; subsídio mensal de até R$ 10 mil para a manutenção de espaços artísticos e culturais; e prêmios.

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Participantes da audiência cobraram do governo a permissão para o uso de recursos retidos nas contas de estados e municípios, que não foram utilizados no ano passado. E pediram que os repasses da União para a cultura de estados e municípios sejam permanentes.

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Uma medida provisória (MP 1019/20) prorrogou o prazo, para este ano, da utilização dos recursos que já tinham sido comprometidos no ano passado.

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A presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Úrsula Vidal, pediu que a Câmara, na votação da medida, aprove modificação que possibilite a execução também, dos recursos que não foram empenhados, cerca de R$ 770 milhões, segundo a Secretaria de Cultura.

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De acordo com ela, fatores externos foram responsáveis pela demora no empenho desses recursos. “O governo federal demorou a publicar o decreto de regulamentação da Lei Aldir Blanc, demorou o cronograma de desembolso. E nós tivemos ano eleitoral nos municípios, o que foi muito complicado, criando insegurança jurídica”, disse Úrsula Vidal.

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“Nós precisamos de mais prazo. Os nossos artistas, as nossas artistas, os nossos fazedores de cultura precisam de mais tempo, estamos sendo pressionados, estamos numa instabilidade, numa insegurança”, afirmou.

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Municípios - Segundo a representante da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Ana Clarissa Fernandes, 4.176 cidades aderiram à Lei Aldir Blanc e receberam R$ 1,3 bilhão do governo federal. Há, ainda, cerca de R$ 319 milhões na conta que precisam ser empenhados.

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Ana Clarissa Fernandes fez alguns pedidos, como a autorização para os municípios usarem os recursos que estão em suas contas e para que possam solicitar verbas que foram revertidas aos estados.

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Nova lei

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O gestor de políticas públicas Célio Turino, que foi secretário da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura entre 2004 e 2010, defendeu a criação de uma “Lei Aldir Blanc 2”.

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“Seria o caso de se pensar em uma reedição, com o mesmo valor e com o mesmo cálculo de transferência de recursos para 2021, porque com a demora no processo de vacinação e de enfrentamento à pandemia, o País tende a seguir nesse quadro até o final do ano”, disse Turino.

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Relatora da proposta da Lei Aldir Blanc na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse que trabalha na elaboração de um novo texto para tornar a lei permanente. “Falta apenas um artigo para eu concluir a minuta dessa lei de perenização, que é exatamente um critério de redistribuição mais arrumado. Eu vou apresentar à comissão essa proposta, porque eu acho que a comissão toda pode debater”, declarou.

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Negociação

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O secretário Mário Frias afirmou que vem trabalhando para que esses recursos possam ser utilizados pelos entes federativos. “Óbvio que eu, como gestor, tenho a percepção, a noção completa de como esse dinheiro vai ser importante hoje. Por isso, já mantenho tratativas com o Ministério da Economia. Estou vendo outras alternativas, caso esse dinheiro seja obrigado a voltar, porque os deputados sabem que ele pertence ao 'Orçamento de guerra' de 2020.”

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Mário Frias pediu uma união entre os Poderes para que os responsáveis possam se sensibilizar para a importância dos recursos para a cultura dos estados e dos municípios.

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Reportagem – Paula Bittar Edição – Pierre Triboli. Fonte: Agência Câmara de Notícias


A melancolia intimista e autoral  de Gabriê - Artista Rondoniense lança single “Algo Não Encaixa Mais”

Lenha na Fogueira e com prazo maior para prestar contas da Lei Aldir Blanc e a melancolia intimista e autoral de Gabriê - Gente de Opinião

Enquanto não chega a data de lançamento do disco, Gabriê apresenta sua nova sonoridade lançando a melancólica e autoral “Algo Não Encaixa Mais”. Letra forte, que convida o ouvinte a refletir sobre a necessidade de perceber e aceitar o fim de uma relação, de qualquer natureza, que não está mais dando certo. 

“Essa música é uma libertação. Sobre perceber e aceitar o fim. Entender que nem sempre existe um culpado, uma vítima ou um vilão, mas sim uma situação insustentável, um ciclo que precisa ser fechado para as duas pessoas que estão ali, cegamente, pelo passado que um dia foi bom, mas que não é mais”. 

O clipe deixa visualmente clara a intenção da música com cenas de dança, interpretações fortes, brigas, choro, e por fim, a libertação.

“Quando imaginei o clipe, automaticamente vinham cenas de dança na minha cabeça, mesmo eu não sabendo dançar (risos). Decidi quebrar essa barreira e me aventurar no universo da dança. Tive a sorte de encontrar a Andressa (atriz e dançarina do clipe) e criamos uma conexão muito intensa durante esse processo. A coreografia que ela criou ficou muito próxima do que eu tinha imaginado, mesmo sem ter conseguido explicar detalhadamente. Foi conexão mesmo”.

“Algo Não Encaixa Mais” faz parte do álbum “Até Onde Eu Posso Chegar”, um disco com 12 faixas, que será lançado no dia 26 de Abril e, segundo Gabriê, é um divisor de águas em sua carreira e traz finalmente sua personalidade artística da cabeça aos pés. 

O disco, produzido por Daniel Almeida e João Mendes, conta com músicos já conhecidos no cenário nacional. Alguns, fruto das relações criadas durante sua trajetória no reality show The Voice Brasil (2018). Entre eles, Torcuato Mariano, um dos produtores musicais do programa, e Arthur de Palla, baixista na banda base do reality. Além desses nomes, o álbum tem Érica Silva (Mulamba) nos violões, Ju Vieira na guitarra e, como participação especial, na sétima faixa, uma colaboração entre Gabriê e o também rondoniense SóCiro.

“Até Onde Eu Posso Chegar” será lançado dia 30 de abril em todas as plataformas digitais. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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