Segunda-feira, 9 de dezembro de 2019 - 10h18
Lenha na Fogueira
Foi realmente espetacular, a presença do público na festa em comemoração ao Dia Nacional do Samba que aconteceu ontem 07, no Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural.
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Isso prova que se o poder público apoiar, temos público para o segmento samba em Porto Velho. O público aplaudiu na noite de ontem 07, shows com a turma do Samba Autoral; Damas do Samba que contou com a participação das cantores Iná, Carol Aguiar e Sara Soul que foi considerado por muitos, como o melhor da noite, apesar da apresentação do Beto Cezar ter sido bastante aplaudida.
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Agora, espetáculo mesmo, foram as apresentações das escolas de samba Unidos da Rádio Farol; Acadêmicos da Zona Leste; Asfaltão; Império do Samba e Acadêmicos do São João Batista.
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Nossas escolas de samba além de mostrar, que têm público garantido, abriram a temporada de rivalidade, principalmente entre Asfaltão e João Batista, porém, quem deu mais bronca pela demora da apresentação da Asfaltão foi a direção da Zona Leste. Os caras ficaram impacientes e cobravam do presidente da Fesec que encerrasse o show da Preto e Amarelo teve quem comentasse, ele não para essa apresentação porque faz parte da Escola.
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O bicho tava pegando nos bastidores, muitos vasinhos integrantes da Acadêmicos da São João Batista também não gostaram, quando o interprete oficial da escola Claudiomar Rocca (Banana), abriu a apresentação cantando um samba que exalta o Flamengo.
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Talvez ele estivesse querendo agradar o presidente da Funcultural Antônio Ocampo Fernandes que é rubro-negro “Roxo”. Só que o diretor de cultura da entidade o Eudes Claudino é Vascaíno.
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As duas escolas, Asfaltão e São João Batista com as devidas desculpas as demais, mostraram que são as melhores de Porto Velho.
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Sinceramente, se as apresentações estivessem sendo avaliadas por uma Comissão de Jurados, o páreo não seria fácil. Inclusive, as duas Baterias. Tanto a Pura Raça do Asfaltão como a Treme Terra da São João Batista presentearam o público com show espetacular.
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O que provocou o comentário do presidente da Fesec no encerramento das comemorações: “Espetáculo como esse que você acabou de assistir, só se repetirá no dia 29 de fevereiro com os desfiles das escolas de samba”. Eu concordo!
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Muitas pessoas me abordaram perguntando: “Zekatraca por que será, que esse tipo de apresentação não acontece com frequência, Porto Velho precisa de mais eventos como esse”.
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É a pura verdade, se nossas autoridades culturais não realizam mais eventos como o que aconteceu sábado dia 7, no Mercado Cultural com medo de não dar ninguém, a festa para o Dia do Samba mostrou que não é nada disso, o público gosta e prestigia em massa esse tipo de evento.
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Senhores da Funcultural, o Mercado Cultural precisa ser mais utilizado com esse tipo de espetáculo.
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Aproveito a oportunidade, para me desejar FELIZ ANIVERSÁRIO de 73 anos de idade. Obrigado Senhor Meu Deus!
Mercado Cultural recebe grande público na festa do Dia do Samba
Apesar da ameaça de chuva, o Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural ficou literalmente lotado pelo público, que foi prestigiar a festa em comemoração ao Dia Nacional do Samba que aconteceu neste sábado 07, sob a coordenação da Escola de Samba Acadêmicos da Zona Leste, em parceria com a Fesec e escola de samba Asfaltão, com o devido apoio da prefeitura de Porto Velho por meio da Funcultural.
Com um pequeno atraso, a programação iniciou com a realização da 49ª edição do Projeto Samba Autoral que colocou no palco, além de excelentes músicos como Walber do Cavaco e Padoca os jovens ritmistas do Asfaltão entre outros, os compositores Bainha, Oscar e Zé Baixinho (Trio de Ouro), Rafael, Silvio Santos e As Pastoras. “Devido termos que obedecer ao horário da programação, os compositores Makumbinha e Waldison Pinheiro concordaram em abrir mão de suas apresentações” informou o Mestre Oscar.
O Grupo Camafeu tomou conta do palco, para acompanhar as Damas do Samba; Carol Aguiar, Sara Soul e Iná. A apresentação das sambistas encantou deveras o público que ficou pedindo mais e mais. “Nossas sambistas há muito, aguardavam esse reconhecimento, afinal de contas, Porto Velho abriga uma gama de ótimas interpretes de samba”, lembrou a Pastora Silvia Pinheiro.
Outro show que levantou o público espalhado pelo Calçadão Manelão e praça Getúlio Vargas, foi o do Beto Cezar com o Grupo Doce Melodia. “Sem dúvida nenhuma o Beto Cezar é o sambista que mais leva o nome do samba de Rondônia para fora do estado e se isso acontece é porque ele é bom”, disse o promoter Amauri.
E como diz Bainha em uma de suas letras: “O samba tá me chamando” o Mestre de Cerimônia Altair Lopes – Tatá passou o comando da festa, ao presidente da Fesec Reginaldo Makumbinha que comandou as apresentações das escolas de samba, começando com a Unidos da Rádio Farol, Acadêmicos da Zona Leste que levou além da graciosa Rainha da Bateira Vanessa, o casal de Mestre Sala e Porta Bandeira. Em seguida a escola Império do Samba presidida pelo Waldomiro Mirim tomou conta da praça com os interpretes Marcio e Edglye apresentando uma série de sambas enredos de escolas do Rio de Janeiro. O bicho pegou de vez, com a apresentação da escola de samba Asfaltão e sua famosa bateira Pura Raça, a escola do Santa Bárbara levou suas passistas que deram show com a Madrinha da Bateria Isabella Marinho além da equipe de interpretes de samba enredo respeitadíssima.
Quem encerrou as comemorações pelo Dia Nacional do Samba foi a escola Acadêmicos do São João Batista dirigida pelo carnavalesco Alberto Rodrigues o Pai Beto. Sem sombra de dúvida a São João Batista foi quem melhor se apresentou em se falando de escola de samba, pois além do interprete Claudiomar Rocca (Banana), cavaquinhista Walcir Nonato e apoio Silvio Santos, colocou no Calçadão Manelão a Rainha da Bateria Jack Treme Terra, Musa Dulce Silva, Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira Entone e Terezinha e uma ala de Baiana. A direção de Harmonia foi do Paulinho Santana com a participação do presidente de honra Aldo, Taiguara e Jojô. A bateria comandada pelo Mestre Marezinho foi show. “Agora as rivalidades entre as escolas começaram a pegar fogo”, comentava o interprete da Zona Leste Hudson Mamedes com o Antônio Neto.
No intervalo do show do Beto Cezar e das Escolas de Samba, a prefeitura de Porto Velho via Funcultural prestou homenagem com o Título de Tributo ao Menestrel ao agora saudoso Mestre Sala Cabeleira cuja família marcou presença em massa e agradeceu a homenagem.
Também recebeu o título Tributo Menestrel o sambista compositor e intérprete José Luiz Machado de Assis o popular Torrado que também recebeu homenagens de seus familiares. A todos nossos parabéns!
“Agora é esperar o dia 29 de fevereiro chegar, para ver quem tem realmente roupa no quaradouro” finalizou o presidente Reginaldo Cardoso – Makubinha.
Galeria de Imagens
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