Quinta-feira, 28 de março de 2019 - 09h50
Lenha na Fogueira
A diretoria da Associação Amigos da Orquestra – AAO convida Vossa Senhoria e família para a cerimônia de entrega do Piano de Cauda, adquirido com recursos da Emendar Parlamentar Individual, por meio da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social – SEAS através da celebração do Termo de Fomento 232/PGE/2018.
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O evento será abrilhantado com o Recital de Piano com alunos do Projeto Social Orquestra em Ação no dia 28 de março de 2019 as 19h30 no auditório Leila Barreiros à rua Primeiro de Maio Bairro Dom Bosco em Ji Paraná-RO
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Ta em Ji Paraná? Vai la no Auditório Leila Barreiros prestigiar essa festa da Orquestra em Ação.
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Por falar em espetáculo, ontem foi o dia do Teatro e em Porto Velho nenhum grupo, daqueles que ficam cobrando mais respeito da Funcultural, se manifestou a respeito da data. Aliás, o único grupo que postou felicitações foi o Grupo Raízes do Porto via Giovane Berno o eterno Espermatozoide Careca. Acompanhando a nota do Raízes do Porto desejamos MERDA a todos que trabalham com teatro em Rondônia!
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Terça feira marcamos presença num evento pra lá de bacana. Foi a confraternização das famílias de Barbadianos que residem em Porto Velho. O evento aconteceu no Clube dos Peritos e contou com a presença da Embaixadora de Barbados Exma Sra. Tonika Sealy Thompson.
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A visita da embaixadora foi articulada pela doutouranda Cleide Blackman. A jovem que está revolucionando a história da comunidade barbadiana em Porto Velho. Aliás quebrando paradigmas o que quer dizer, contando a verdadeira história do povo que ajudou a construir Porto Velho.
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Ernesto Melo o Poeta da Cidade foi convidado para contar através de suas canções, parte da história de Porto Velho e me convidou para acompanhá-lo na percussão da sua apresentação, juntamente como seu irmão Énio Melo ao violão. Foi uma verdadeira aula de história.
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Todas as famílias de afro-antilhanos que conhecemos como Barbadianos, marcaram presença e cada uma contou parte da sua história. Cleidinha é historiadora, pesquisadora sobre o processo migratório do seu povo para o Brasil e em especial para a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Marcamos entrevista com a doutora Cleide que provavelmente será publicada na edição de domingo. Com certeza, muitos ficarão boquiabertos com os relatos da Cleide. Muita coisa que a gente até então, acompanhou através de livros publicados por alguns dos nossos historiadores, estão sendo corrigidas pela pesquisa da Cleide Blackman.
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A simpatia da embaixadora de Barbados Tonika Sealy Thompson, conquistou todo mundo, não só da comunidade barbadiana. O pessoal do Memorial Rondon ficou encantado com a visita da embaixadora ao Memorial na tarde da última terça feira.
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Aliás, o Memorial Rondon atualmente é o maior ponto turístico de Porto Velho, todos os dias o Sargento Antero (responsável pelo Memorial) recebe dezenas de visitantes. Vem gente de tudo quanto é canto do estado de Rondônia e até de outros estados brasileiros.
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E agora é que as visitas vão aumentar mesmo, pois em breve a Litorina estará fazendo a viagem pelo percurso Vila da Candelária até o Casarão dos Ingleses. Meu amigo Moisés está com o sorriso da largura do rosto pela revitalização de parte da ferrovia Madeira Mamoré, não só ele, seu Bispo também não se contem de alegria!
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A parceria é do estado via Setur e prefeitura via Funcultural. Com a chegada do período de estiagem os trabalhos de enroscamento das barrancas do Madeira em frente ao complexo da Madeira Mamoré vão voltar a acontecer e muito em breve vamos voltar a apreciar o Por do Sol diretamente do píer em frente ao Plano Inclinado.
Livro - Porto, Velho Porto
Histórias da cidade onde nasci e vivo
Autor: Sílvio M. Santos
Nesta edição damos continuidade as histórias que fazem parte do livro de minha autoria, que está prontinho para ser publicado, “PORTO, VELHO PORTO – HISTÓRIA DA CIDADE ONDE NASCI E VIVO”.
São histórias que pesquisei em publicações de vários autores que se preocuparam com a nossa história como Esron Menezes, Amizael Silva, Abnael Machado de Lima, Yedda Bozarcov, Manoel Rodrigues, Hugo Ferreira e em especial do meu amigo professor Francisco Matias, porém, a maioria das histórias relatam fatos vividos por mim, já que apesar de ter nascido no Distrito de São Carlos, vivi minha infância, adolescência e vivo até hoje, em Porto Velho. Muitas das histórias que os amigos tomarão conhecimento a partir de hoje, são exclusivas, pois foram vividas por mim, como é o caso do “Trem da Feira” e muitas outras. Infelizmente pelas normas acadêmicas, meu livro não pode ser considerado como de História, porém, as histórias nele contidas, posso garantir, (a maioria. foram vividas por mim) e as demais, são fruto de dias e dias de pesquisas.
Se você empresário editor, se interessar em produzir o meu Livro, entre em contato através do celular: (69) 9 9302-1960.
O Mercado Municipal - demorou décadas para ficar pronto
Graça a uma das brigas do Major Fernando Guapindaia com a administração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, a população de Porto Velho ganhou o seu Mercado Municipal. A construção do logradouro, começou na administração Guapindaia e só foi totalmente concluída em 1950.
O historiador Antônio Cândido da Silva escreve: “Vários Superintendentes e Prefeitos deram a sua parcela de colaboração para que o Mercado Municipal fosse construído, entre eles Boemundo Álvares Afonso, Mario Monteiro, Carlos Costa e Dr. Celso Pinheiro, cujos esforços não conseguiram ir além da cobertura do prédio.
Somente na administração do Prefeito Ruy Brasil Cantanhede, iniciada em junho de 1948, as obras de construção do Mercado Municipal tomaram novo impulso e, quatro anos depois, em 12 de junho de 1950, o prédio foi finalmente inaugurado”.
Yedda Bozarcov na crônica "Porto Velho Que Vi Vivi" inserida no livro "Escritos de Rondônia" página 41, escreve o seguinte: “... Havia o Mercado Municipal, situado entre a Avenida Presidente Dutra e Rua José de Alencar, com seu alvoroço, com as suas banquinhas de mingau de banana, de tapioca e de milho; doces e cocadas. Vendedores de peixes, de frutas regionais, de ervas medicinais, de verduras. Os amigos se encontravam na banca do jornal. Só existia “O Alto Madeira”, conversavam, colocavam os assuntos em dia.
Hoje não existe mais o Mercado Municipal e a arquitetura da época acabou. Não existe mais aqueles encontros de amigos. Até as andorinhas que lá faziam em determinada época do ano seus ninhos, desapareceram. Um incêndio o destruiu. Olhei os escombros e cinzas. Vi o povo chorando, a beleza da cidade se distanciando… acabando...".
Em 1966 no mês de agosto, um incêndio destruiu totalmente a parte do Mercado Municipal que ficava no espaço onde hoje existe um prédio de quatro andares, com o nome de Edifício Rio Madeira.
Os proprietários desse empreendimento, à época, compraram as concessões de parte dos comerciantes cujas lojas ficavam para o lado do Palácio Presidente Vargas, na tentativa de construir o edifício “Rio Mamoré”, porém, o comerciante conhecido como Zizi Casal não aceitou a proposta oferecida pela sua Concessão e graças a esse ato, parte da arquitetura do prédio cuja construção começou no governo do Major Guapindaia pode ser preservada.
Na gestão do prefeito Roberto Sobrinho aconteceu a tentativa da revitalização do Mercado Municipal o que acabou por gerar a existência do hoje, do Mercado Cultural..
A FILA DA CARNE
Ainda criança, cansei de acompanhar minha mãe dona Inês Macêdo dos Santos ainda de madrugada, rumo à Fila da Carne. Era assim: Naquele tempo, nem todo dia se vendia carne (verde), nas bancas dos açougueiros do Mercado Municipal e então quem quisesse comprar pelo menos um quilo de carne, teria que ainda de madrugada, colocar a sexta na fila. (Deixava a sexta e ia pra casa dormir ou então dormia la mesmo). Aconteceu de muitas vezes, a pessoa ao chegar à beira do balcão e o açougueiro anunciar que “acabou a carne”. Muitos açougueiros recebiam propinas dos “CATEGAS” (pessoas que exerciam cargos importantes no governo do Território ou da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e Empresários), para guardar carne, cujas sextas seriam pegas depois. Quando alguém descobria essa “mutreta” a confusão estava formada e só parava com a chegada dos Guardas da Guarda Territorial.
Houve época que a carne consumida pelos porto-velhenses vinha da Bolívia no Loyde Aéreo Boliviano ou de Mato Grosso em aviões da Paraense.
Também se abatia boi aqui em Porto Velho. O matadouro (curre) por certo tempo, funcionou no Início da rua Pinheiro Machado onde depois foi construído o Barracão da Escola de Samba Pobres do Caiari. Depois funcionou no “Três e Meio”, local onde foi criado o bairro Areal da Floresta, até hoje existe a rua Três e Meio. Por último, foi para a Estrada do Belmonte. Comer carne em Porto Velho até meados da década de 1960, era coisa pra Catega!
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