Quarta-feira, 16 de outubro de 2019 - 06h00
Como dissemos, o Arraial Flor do Maracujá 2020, já está na pauta de discussão dentro da Sejucel.
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Segunda feira dia 14, à noite, no auditório do Palácio Presidente Vargas antiga sede do governo estadual, aconteceu reunião, na qual os técnicos da Sejucel, explicaram aos dirigentes de grupos folclóricos, como acontecerá a aquisição de material utilizados nas confecções das indumentárias das Quadrilhas e Bois Bumbás.
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Cada grupo terá que entregar a relação de material até o dia 30 deste mês, à direção da Unajup que encaminhará a Sejucel. Daí pra frente, tem que se ficar torcendo para que a emenda da deputada federal Mariana Carvalho, seja de um valor que dê para comprar de preferencia todo material relacionado e depois, ficar torcendo para que as empresas se interessem pela ATA.
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O certo é que o superintendente Jobson Bandeira e sua equipe estão realmente, disposto a transformar o Arraial Flor do Maracujá no maior e mais organizado evento folclórico da Região Norte.
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Praticamente todos os representantes dos grupos de Quadrilhas Juninas marcaram presença. Dos bois bumbás, registramos a presença dos representantes do Diamante Negro, Veludinho, Corre Campo e Estrela de Fogo. Faltaram Az de Ouro, Tira Teima, Marronzinho e Manhoso.
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Acho que a Federon deveria marcar uma reunião com todos os grupos e esclarecer aos que não participaram, como proceder para entrar na relação de material da Sejucel.
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Por falar em Sejucel, segunda pela manhã, como divulgamos na coluna de ontem, estiveram reunidos no gabinete do superintendente Jobson na Sejucel o presidente da Funcultural de Porto Velho Antônio Ocampo Fernandes e o Diretor de Cultura Eudes Claudino.
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E como parede tem ouvido, o assunto tratado foi sobre os desfiles do blocos carnavalescos de trio elétrico em 2020, especificamente a estrutura de grades e banheiros químicos.
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As escolas de samba não foram nem citadas durante a reunião. O que será que essa turma tem contra os desfiles das escolas de samba?
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Mesmo assim, após cobrança, o Eudes entrou em contato com o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho Edwilson Negreiros sobre se realmente, a promessa de ajuda às escolas de samba de Porto Velho estava de pé.
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Edwilson Negreiros respondeu na ‘BUCHA’: “Minha palavra, é palavra de HOMEM rapaz, se prometi, cumprirei a promessa”!
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Pelo menos temos a palavra do presidente como garantia de recurso para as escolas de samba. Acontece que o valor desse subsídio só será conhecido no final deste ano ou no começo de 2020.
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Aí, segundo o que ficou prometido, o saldo que sobrar, metade será investido em obras sociais e a outra metade, vai para as escolas de samba. Tomara que essa metade seja boa!
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Por falar em Federação das Escolas de Samba de Porto Velho FESEC, ontem recebi o telefonema de uma pessoa, querendo saber o que é necessário para ser candidato à presidência da entidade que coordena as escolas de samba.
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O cara não disse o que faz, se é empresário de eventos ou apenas promoter, mas segundo ele, caso consiga se candidatar, vai basear sua campanha na promessa da realização dos desfiles das escolas, sem depender de verba pública. Vamos ficar no aguardo da próxima ligação, para realmente tentar saber de quem se trata.
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Se não estou enganado, a eleição na Fesec deve acontecer em maio do próximo ano. O Reginaldo que se vire se quiser permanecer à frente da FESEC.
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To apenas aguardando a programação da Conferencia Estadual de Cultura que o Chicão Santos ficou de enviar e até o fechamento dessa coluna as 17h30. Não havia chegado!
HISTÓRIA
Qual o primeiro bairro de Porto Velho?
Barbadian Town (Alto do Bode) ou Triângulo
Até a última sexta feira 11, para nós amantes da história da formação da cidade de Porto Velho o Triângulo era considerado o 1º bairro da hoje capital de Rondônia. Cantado em prosa e versos por poetas musicais como João Henrique – Manga Rosa: “Triângulo teu passado, tua glória, tuas cabrochas, tua história, tudo isso há de ficar...”, Ernesto Melo na letra da canção “O Samba”: “O samba, nasceu no Morro do Triângulo com Nego Black, Agenor e Sabará...” e mais recente com o enredo que a escola de samba Asfaltão vai desfilar no carnaval de 2020 “Triângulo o Braço do Violão no Carnaval do Asfaltão”, entre tantas citações do bairro Triângulo na história de Porto Velho.
Certa vez, publiquei uma matéria sobre a história dos bairros de Porto Velho e coloquei, que o 1º Bairro a ser criado na Porto Velho brasileira, quer dizer, pra cima da Linha Divisória (Rua Presidente Dutra), era o Mocambo.
No outro dia, o professor de historia e geografia Abnael Machado de Lima me chamou até sua residência, para afirmar, que o correto, seria eu ter postado que o 1º bairro de Porto Velho era o Triângulo.
Em qualquer livro de história sobre Porto Velho, você vai encontrar, que o Triângulo foi o primeiro bairro a ser criado em Porto Velho. Isso até sexta feira passada dia 11, quando a Reitoria do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) promoveu o lançamento do livro:
“Dossiê Rondônia – ‘O Rio que nos une’: Educação, Migração e Cultura nestas paragens”.
A obra, organizada pelos pesquisadores do IFRO, Cledenice Blackman, Gilberto Paulino da Silva e Rosa Martins Costa Pereira, tece considerações sobre o espaço de vida no Estado de Rondônia, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim e suas espacialidades com outras cidades, unidas pelas terras e águas amazônicas.
O livro apresenta 20 capítulos produzidos por profissionais que se dedicam à educação estadual, municipal, federal, mais egressos, profissionais técnico-administrativos e docentes do IFRO e da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que têm como similaridade o ensino, a pesquisa e a extensão, assinam os artigos que tratam de temas ligados à Educação, Imigração e Cultura.
Dentre os artigos constantes do livro, dois chamaram nossa atenção: O primeiro sobre a história do Boi Bumbá Corre Campo: “O Gigante Sagrado – O Boi da Nação Corre Campo em Porto Velho" pesquisa da Mary Rodrigues Marques de Almeida que você encontra na Parte 2 do livro, item 18.
A outra pesquisa, a que nos levou a produzir esta matéria, é da Cledenice Blackman sobre o tema:
“Cultura à moda afro-antilhana em Porto Velho”.
Encontramos à página 206 o seguinte tópico: “... Portanto no inicio do século XX, as famílias afro-antilhanas em Porto Velho, de certa forma, contribuíram para o equilíbrio populacional, uma vez que a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, originariamente, fora projetada para ser executada pela figura masculina. A Vinda dos familiares dos trabalhadores afro-antilhanos mudou a dinâmica do crescimento populacional.
Vale salientar, que a nenhum outro grupo foi permitido buscar familiares, com autorização de acesso ao Complexo da Madeira Mamoré, exceção feita aos agentes do alto escalão da administração.
Esse fenômeno foi fator primordial para o estabelecimento conjunto de esposas, parentes e outros negros(as) imigrantes afro-antilhanos(as), no aglomerado de casas, que veio a se transformar em um Bairro de Porto Velho (grifo nosso), que recebeu o nome de BARBADIAN TOWN mais conhecido por “Alto do Bode”.
Apesar de no texto publicado por Cledenice não encontrarmos nada que diz ser o Barbadian Town o primeiro bairro de Porto Velho, fizemos contato com ela via celular na tarde de segunda feira 14 e ela nos afirmou que “O Barbadian Town foi realmente o primeiro bairro de Porto Velho e ainda frisou: “Só depois de algum tempo, alguns foram morar no Triângulo”.
Abertura do V Festival UNIR Arte e Cultura será no Teatro Guaporé
A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), por meio da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis (PROCEA), dará início ao V Festival UNIR Arte e Cultura, neste sábado (19), às 19h no Teatro Guaporé, localizado na rua Tabajara, N° 148, no bairro Olaria, em Porto Velho.
A promoção é da UNIR em parceria com a Secretaria de Educação do Estado (SEDUC) e Superintendência de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (SEJUCEL) e terá opções de oficinas, minicursos e atrações artísticas. O evento será multicampi e acontecerá de 19 a 26 de outubro.
As inscrições para as atividades estão disponíveis nos sítios institucionais www.
A Pró-Reitora da PROCEA, professora Marcele Regina Nogueira Pereira, ao falar a respeito da grandiosidade do evento, agradeceu aos artistas e comunidade acadêmica que integram a programação, e assim defendem a importância da Arte e Cultura para o fortalecimento da UNIR.
Lenha na Fogueira com o filme "O Pecado de Paula" e os Editais da Lei Aldir Blanc
A Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer), realiza neste sábado (16), o ensaio para a gravação do filme em linguagem teatral "O Pecado de Pau
Lenha na Fogueira com o Museu Casa Rondon e a eleição da nova diretoria da FESEC
Entrega da obra do Museu Casa Rondon, em Vilhena. A finalidade do Museu é proporcionar e desenvolver o interesse dos moradores pela rica história
Lenha na Fogueira com o Dia de Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças
Hoje os católicos celebram o Dia de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil. Em Porto Velho as celebrações vão acontecer no Santuário de Apareci
Jorgiley – Porquinho o comunicador que faz a diferença no rádio de Porto Velho
Tenho uma maneira própria de medir a audiência de um programa de rádio. É o seguinte: quando o programa ecoa na rua por onde você está passando, dando