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Silvio Santos

Lenha na Fogueira - Sexta no Flor do Maracujá Tribos e rituais indígenas


Rosas de Ouro - Fotos: Roni Carvalho - Gente de Opinião
Rosas de Ouro - Fotos: Roni Carvalho

Lenha na Fogueira

 

Chegamos ao final de mais um Arraial Flor do Maracujá. Foram dez noites de muita festa folclórica.

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Dez noites de consumo de muitas iguarias típicas e bebidas de tudo quanto era sabor. Dez noites de muita brincadeira no parque de diversão e dez noites zazando pelo Arraial.

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Temos que admitir que o público não correspondeu as previsões dos organizadores da festa, em especial, o superintendente da Sejucel Jobson Bandeira que em várias entrevistas antes do inicio do Arraial, apostava que o Flor do Maracujá receberia mais de 200 Mil pessoas.

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Isso não aconteceu e também não tem explicação, até porque, o governo estadual, para beneficiar o comercio do Flor do Maracujá liberou o pagamento dos funcionários estaduais no dia 26 de julho, justamente dia da abertura do Arraial.

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Apesar de na minha visão, a presença do público não ter alcançado a estimativa do Jobson, posso confirmar, que em se tratando de comercialização ou venda de comida, bebida, artesanato etc. o Arraial foi sucesso total.

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Todos os dias, inclusive na segunda feira (sempre o dia mais fraco do arraial), quem deixasse para jantar, lanchar, ou degustar qualquer iguaria, após as apresentações folclóricas, encontrava a maioria das barracas fechadas. Isso porque já tinha vendido tudo que haviam preparado para aquela noite.

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Nesse item, o Jobson acertou em cheio, ao conseguir que os ‘barraqueiros’ baixassem os preços de seus produtos. Quem nunca provou, desta vez pode se deleitar com uma saborosa PICANHA na chapa. Valeu Sejucel.

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Como nem tudo são flores, alguns pontos precisam ser revistos para o próximo Flor do Maracujá.

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Por exemplo: A falta de bom senso por parte da equipe da Sejucel para com a direção da Federon e dos grupos folclóricos, quase provoca a não participação (apresentação) dos grupos no Flor do Maracujá

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A falta de consideração com aqueles que realmente fazem a festa foi tanta, que nem mesmo eles (os dirigentes de grupos e da Federon) tiveram acesso aos camarotes. Foi total falta de respeito.

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Outra aberração: Os locutores Jaderson Araújo, Fábio di Góes e Alexandre Potencia foram impedidos (proibidos),  de CITAR o nome da FEDERON e da empresa patrocinadora dos Grupos, a MARQUISE.

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O que se falava era em nome do deputado fulano de tal, do secretário tal, da empresa tal. Vem cá, a estrutura não foi contratada através de recursos advindos de emendas dos parlamentares Eyder Brasil e Mariana Carvalho? Então por que se fez tanta divulgação de algumas empresas privadas?

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O ápice da falta de respeito para com os grupos folclóricos aconteceu domingo dia 28, quando um dos locutores, achou de denegrir a Federon acusando os dirigentes folclóricos de desviarem dinheiro público e não prestar conta do recebido (mentira deslavada).

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Os grupos folclóricos não recebem nenhum recurso do governo estadual e nem municipal desde o Flor do Maracujá de 2012.

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Quem assistiu as apresentações dos grupos folclóricos, em especial os grupos de bois bumbás e as juninas A Roça é Nossa, Rádio Farol, Juabp, Girassol, Mocidade Junina, Flor da Primavera, Rosa Divina e Rosas de Ouro entre outras. Pode comprovar o peso que essas entidades têm em relação ao público que frequenta o Flor do Maracujá. Todas as noites as arquibancadas ficaram lotadas.

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O que não aconteceu nenhuma noite com os CAMAROTES (todos) destinados a autoridades e empresas patrocinadores de uma festa cujo recurso, de acordo com o que foi publicado, foi totalmente bancada pelo governo estadual. Ficaram vazios.

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Será que deu para a equipe da Sejucel sentir, que sem os grupos folclóricos o Flor do Maracujá não acontece?

 

Lenha na Fogueira - Sexta no Flor do Maracujá  Tribos e rituais indígenas  - Gente de Opinião


Sexta no Flor do Maracujá

Tribos e rituais indígenas 

Para quem chegou no Arraial Flor do Maracujá  na noite de sexta feira 02, após as 21 Horas, com certeza, teve a impressão de que apenas grupos de bois bumbás se apresentariam naquela noite.

Acontece que quem abriu as apresentações foi o bumbá mirim ‘Veludinho’ que fez boa apresentação e por ser boi bumbá a maioria dos seus integrantes representam tribos indígenas.

A única agremiação que não colocou na arena, que hoje será batizada com o nome “Rafael Santiago”, foi a junina mirim ‘Rosas de Ouro’ que tem a frente, a família Mariano liderada pela folclorista Neiva. A mirim do ‘Boa Esperança’ fez ótima apresentação e com certeza, saiu como forte candidata ao título da categoria.

As 22 horas e alguns minutos, o Boi Bumbá ‘Manhoso’ toma conta da arena e faz sua apresentação. Por ser boi bumbá, as tribos indígenas, pajé, cunhã poranga, rainhas da marujada e folclore, além da porta estandarte é tudo índio. O grupo da presidente Fátima dançou por aproximadamente 50 minutos.


TSUNAMI DO NORTE

O púbico se preparou para apreciar a apresentação de uma quadrilha junina. As arquibancadas (por sinal muito pequenas), superlotadas, assim como a área VIP que este ano foi ampliada. A expectativa era muito grande principalmente por parte da torcida da junina JUABP considerada a Tsunami do Norte, cenários gigantescos foram montados na arena e até dois guindastes com lanças de mais de 20 metros de altura sustentavam as alegorias de onde surgiu o casal de noivos.

Os gritos ecoaram por toda área do Flor do Maracujá, era o Casal de Velhos representando a transmissão dos elementos culturais como a mitologia, os rituais e os costumes, feita oralmente, pois são os idosos que desempenham essa função fundamental para a sobrevivência da cultura indígena. Tem inicio o espetáculo:

Uma tribo de Cunhãs Porangas em cima de umas “toras” e ao som de toada de boi dançam no estilo coreográfico do ritual indígena.

Cá com meus botões pensei: a “briga” vai ser com a quadrilha do Fernando que no domingo também colocou brincantes caracterizados de índios.

O presidente João Big ansioso, não parava, rodava a arena todinha verificando se estava tudo como o imaginado. De dentro de uma Oca gigante, surge realmente os 36 pares da Juabp, a torcida foi a loucura com o visual das indumentárias (luxuosas e muito bonitas). A Tribo Jua então provou que “Somos filhos dessa terra” e se apresentou com o jeito índio de dançar, assim como mostrou que sabe e muito bem, dançar a mais tradicional coreografia da dança da quadrilha junina.

Enfim, a apresentação da Juabp foi espetacular e por isso muito aplaudida.

 


Boi Bumbá ‘Manhoso -  - Gente de Opinião
Boi Bumbá ‘Manhoso -
JUABP - Gente de Opinião
JUABP

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