Quinta-feira, 20 de junho de 2013 - 05h13
O jornalista Domingues Júnior lança neste dia 1º de Julho o livro “Crônicas Domingueiras Para Se Ler Aos Sábados”. Fruto de uma parceria com a Editora Pindaíba, a obra nasceu de um convite feito pelo diretor da Editora, Janú Schwab, que trabalha na busca por novos escritores e conheceu as crônicas e artigos publicados pelo autor no jornal Diário da Amazônia, sites e revistas da região Norte do Brasil.
O evento para marcar a chegada do livro acontece na Exclusiva Livraria da avenida Carlos Gomes, em Porto Velho. Mesmo tendo se mudado para o interior de São Paulo, para trabalhar na captação de recursos do Hospital de Câncer de Barretos, Domingues fez questão de que o lançamento acontecesse em solo rondoniense. Onde o livro nasceu.
Com prefácio da jornalista Marcela Ximenes, uma de suas grandes incentivadoras na redação do Diário, ao lado da editora de Cultura Larissa Tezzari, o Crônicas Domingueiras chega ao mercado com apresentação da escritora Stella Florence. Ela conheceu o escritor em uma edição do projeto Sempre Um Papo e também tornou-se parte importante na concretização da obra. Que também conta com a Santo Antônio Energia e a Átimo Software. Essas empresas deram ao autor e à Editora um apoio fundamental em todo o processo.
O lançamento começará às 18h00, com noite de autógrafos e um bom bate-papo entre amigos e apaixonados pela leitura
O problema que envolve O folclore no estado de Rondônia, não se resume apenas aos grupos da capital Porto Velho.
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Em Guajará Mirim pelo menos o Boi Bumbá Flor do Campo, está convivendo com a falta de responsabilidade por parte de quem de direito, no que diz respeito ao apoio cultural necessário para que o grupo se prepare condignamente para o Festival Folclórico conhecido como Duelo na Fronteira.
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O secretário de Turismo e Cultura do município artista plástico Ariel Argobe que também é diretor de arte do bumbá vermelho e branco da Pérola do Mamoré, indignado com a situação.
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Desabada num artigo publicado em vários sites de Rondônia e que aqui vamos compartilhar alguns parágrafos.
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O ano de 2013 parece mesmo ser um daqueles anos que temos que esquecer, pelo menos no que se refere à ausência das instituições públicas responsáveis pela condução da política cultural, seguidamente negligente para com a cultura popular...
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...Vejamos o exemplo do Arraial Flor do Maracujá, em Porto Velho, colossal certamente criado pelo próprio Governo do Estado de Rondônia, que expõe a genialidade criadora de caboclos e beradeiros das terras e barrancas do Rio Madeira, há mais de três décadas, na iminência de não acontecer pela exata vontade da autoridade pública.
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O mesmo fenômeno, de atitude contrária ao patrimônio cultural popular, também se registra em terras do Mamoré. O Governo de Rondônia, de maneira insensível e com total descomprometimento, na maior cara de pau, tacitamente ensaia sair de cena do Bumbódromo da Pérola do Mamoré, desaparecendo pela tangente, sem assumir suas necessárias e imprescindíveis responsabilidades para realização do 19º Festival Folclórico de Guajará-Mirim.
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A história de criação do Boi-Bumbá Flor do Campo é sempre contada de forma romântica e apaixonante, como sendo a vontade abnegada de uma professora exemplar e comprometida com a cultura popular, Georgina Ramos da Costa, que no ano de 1981, em uma das salas da Escola Estadual Almirante Tamandaré criou o bumbá.
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Há alguns anos a escola vem dificultando a entrada dos brincantes da Nação Vermelha e Branca na quadra da escola, onde costumeiramente, ao longo dos anos, o Boi do Bairro Tamandaré realiza seus ensaios.
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A atual Diretora da Escola, Professora Rosane Couteiro Lemos, reluta e nega, intransigentemente, um espaço que não é seu, mas sim público, de uso comum de todos.
A Professora Rosane Couteiro Lemos passa longe – muito longe mesmo - dos modernos princípios que entendem que a educação não pode mais ficar limitada aos muros escolares.
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E assim caminha a cultura popular em Guajará-Mirim e em Rondônia: enfrentando analfabetos estéticos; lutando contra gestores escolares preconceituosos, acomodados, conformados e defensores de uma escola alienadora e excludente; mendigando o apoio das instituições públicas culturais e de seus respectivos gestores, comprometidos apenas com o projeto econômico de grandes empresários da indústria da cultura de massa;
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Ouvindo não do Excelentíssimo Senhor Governador Confúcio Moura, um vaidoso blogueiro que pensa que a cultura popular - marcadamente perpetuadora da identidade cultural do povo de Rondônia e do Brasil – aquela praticada pelo povo humilde, realizada pelo artista simples e admirada por gente moradora das comunidades carentes, pelo turista e pelo mundo inteiro, não precisa do apoio de seu governo pífio.
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Escreveu o professor Ariel Argobe”
A poesia de Julio Olivar aos 40 anos
Jornalista que já cobriu pautas densas sobre política, cultura e comportamento, Júlio Olivar faz jus ao adágio de que a vida começa aos 40 anos. Ao entra na casa dos "enta", dia 14 de junho, ele resolveu lançar seu primeiro livro de poesias, “O Notívago”, escrito numa linguagem que classifica de “pop-art”.
Olivar sempre escreveu "escondido" poemas, entre um texto sisudo e outro publicados nos jornais em que trabalhou. O resultado é um pocketbook pré-lançado em Porto Velho durante jantar em comemoração ao aniversário do autor. Ele pretende realizar noites de autógrafos em outras cidades rondonienses e distribuir o livro em bibliotecas públicas. A obra traz 62 poemas escritos ao longo de duas décadas.
O poeta e publicitário porto-velhense Rudney Prado Melo classificou o novo trabalho de Júlio Olivar como "um livrinho porreta, com crônicas poéticas, fazendas encantadas nas memórias de um menino que cresceu ao lado de estradas boiadeiras e à sombra de jabuticabeiras".
A crítica literária Jussara Neves Rezende, especialista em literatura brasileira (PUC/Minas), também comenta: "Certos jogos de palavra chamam atenção na obra de Olivar. Ternura e eterno se fundem no lúdico (e)terno. Enquanto d.C de depois de ´depois de Cristo´ - sem deixar essa referência - grafa a palavra d.C(oca-Cola). Brincadeira séria esta que, consciente da escravidão que as multinacionais submetem o terceiro mundo, se oferece sutilmente à denúncia desta realidade".
Segundo Júlio Olivar, as escritas vêm desde a adolescência. "Eu não pensava em publicá-las e, agora, resolvi lançar o livrinho. Eu diria que são memórias descritas num tom poético, despretensiosamente”, comenta.
Com outros dois livros publicados - biografias - e membro da Academia Vilhenense de Letras, Júlio Olivar foi secretário de Estado da Educação e candidato a vice-governador de Rondônia. Atualmente, é superintendente estadual de Turismo. Seus poemas trazem muito de sua personalidade irrequieta: falam de política, de sociologia e endurece o discurso em alguns momentos acerca das convenções sociais. Mas também remete à sua infância bucólica nas montanhas de Minas Gerais.
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