Quarta-feira, 26 de junho de 2019 - 06h00
Lenha na Fogueira
Numa roda de conversa quarta feira passada, justamente no Tacaca Musical (hoje tem), no Mercado Cultural, o papo tomou o rumo de quase discussão.
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Um cidadão oriundo do nordeste, recém-chegado a Porto Velho, questionou o porquê não via nenhuma festa junina acontecendo na cidade.
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Expliquei que a nossa maior festa folclórica o Arraial Flor do Maracujá por motivos de falta de recursos em tempo hábil para os grupos, foi adiada para o final do mês de julho.
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O cidadão até compreendeu, porém a turma da mesa então passou a lembrar: É, aqui em Porto Velho parece, nos acostumamos a festejar as datas, fora de época.
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Vamos começar pelos desfiles das escolas de samba, que há muitos anos, quando acontecem, é em data diferente do carnaval oficial.
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Isso quer dizer, que somos a única capital de estado brasileiro, que registra em seu calendário, dois carnavais fora de época.
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Pois temos o carnaval das escolas de samba, fora da data tradicional e o verdadeiro carnaval fora de época, àquele que por muitos anos, teve como principal atração o desfile do bloco Maria Fumaça.
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O Arraial Flor do Maracujá há alguns anos, deixou de acontecer no mês de junho, quer dizer, não é mais festa junina.
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Este ano, até que o superintendente da Sejucel tentou trazer de volta a realização do Flor do Maracujá para o mês de junho; foi voto vencido.
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Resultado, é que o Flor do Maracujá vai começar no dia 26 de julho.
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Em Porto Velho até a Paixão de Cristo acontece fora de época.
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Em todo lugar onde a população celebra a Paixão de Cristo, os atos acontecem durante a Semana Santa.
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Em Porto Velho a peça de teatro que lembra o sofrimento de Cristo acontece fora de época, ou seja, em Corpus Christi.
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Agora vamos ver as vantagens da mudança das datas.
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Se os desfiles das escolas de samba acontecem na época que chamamos de carnaval oficial, enfrentaríamos a concorrência das escolas de samba do Rio de Janeiro.
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Apesar de só termos acesso aos desfiles das escolas cariocas, via transmissão televisiva, mesmo assim, a concorrência é muito forte e tira o público dos desfiles das nossas escolas.
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Já a peça O Homem de Nazaré passou a ser encenada em Corpus Christi fugindo do inverno amazônico. A Semana Santa sempre acontece no auge do período chuvoso. Muitas vezes a encenação teve que ser adiada por causa da chuva.
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Foi então que a direção do Grupo Êxodo achou por bem, passar a encenar a peça durante a celebração de Corpus Christi.
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Então, vamos deixar essa besteira, de ficar criticando, a realização de festas como Arraial Flor do Maracujá fora de época.
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Basta lembrar que a Semana do Folclore é comemorada no mês de agosto e as danças de quadrilhas e bois bumbás são ou não folclóricas?
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Nas festas juninas se pratica o folclore da dança da quadrilha e do boi bumbá cujo data oficial, é 22 de agosto. Então!
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Por falar nisso, caiu no meu wattsapp:
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Se você não se empolgar dançando no mundo junino, você nunca será um bom dançarino.
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O verdadeiro quadrilheiro é aquele que contagia, canta, anima, grita e sente o calor das músicas.
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Torno repetir, sem empolgação você não será nada no mundo junino. Porque se for pra dançar forçado, esta lá batendo palmas por bater, prefiro tá na minha cama dormindo.
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Aprendam que hoje, os verdadeiros quadrilheiros, são aqueles, que vibram, cantam e principalmente se emocionam.
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Há, e só se perde, aqueles que não sabem dançar. Não sei qual o motivo, mas entendedores entenderam.
Livro na ponta da língua será relançado sexta feira
Sexta feira dia 28, às 19h00m na Galeria Ivan Marrocos vai acontecer o relançamento do livro "Na ponta da língua", do professor, músico e poeta Rubens Vaz Cavalcante, o Binho.
Na ponta da língua é o fruto de uma oficina na Livraria da Rose com os alunos do Objetivo. As poesias foram escolhidas pelos alunos para compor a obra. O livro foi publicado em 1995, empatando no concurso de Literatura Infanto Juvenil junto com o escritor Ziraldo em Minas Gerais.
O livro é adotado nas escolas pública de Minas Gerais.
Graças ao Edital de Literatura do governo do estado de Rondônia sob a responsabilidade da Sejucel, o livro será relançado em Rondônia na próxima sexta feira 28, na Galeria Afonso Ligório – GAL da Casa da Cultura Ivan Marrocos.
Quem é Binho
Sou um menino de Porto Velho que quando saiu daqui foi pra estudar e que acompanha os acontecimentos da cidade, tantos os sociais quanto os estruturais. Faço minha parte compondo, fazendo poesia, fazendo música e outras coisas.
Na verdade era Rubens aí ficou Rubinho e depois ficou apenas Binho. Meu medo é que fique só em Nho. Na verdade, o nome de batismo é Rubens Vaz Cavalcante. Minha família veio do Para. Minha mãe é da família Ferreira Vaz e meu pai da família Couto Cavalcante.
PARINTINS
Bumbódromo recebe últimos reparos para o Festival Folclórico
O Bumbódromo, em Parintins, está recebendo os últimos reparos para o Festival Folclórico, que inicia na sexta-feira (28). O espaço, inaugurado há 31 anos e reformado integralmente há seis, passa agora por ajustes nas arquibancadas, iluminação e impermeabilização das muretas que divide as arquibancadas dos camarotes. A estimativa é que tudo esteja pronto nesta quarta-feira (26), quando o governador Wilson Lima visitará o Centro Cultural.
Francis Gama Parente, engenheiro responsável pelas obras, explicou que no dia 20 de abril equipes das Secretarias de Estado de Cultura (SEC) e Infraestrutura (Seinfra) visitaram o local pela primeira vez para identificar as necessidades. À época, o Corpo de Bombeiros também fez recomendações, como instalação de corrimão nas escadas das arquibancadas, e telas galvanizadas onde já havia corrimãos.
Os trabalhos iniciaram no último dia 11, com 70 pessoas empregadas pela Engepror, ganhadora da licitação. Os reparos geraram renda para moradores da ilha e também para especialistas de Manaus, trazidos pela empresa para atuar nos consertos. O custo total das obras foi de R$ 1,7 milhões.
Inicialmente, o Bumbódromo deveria ser entregue no dia 20, entretanto, as chuvas atrapalharam o andamento e a finalização dos reparos ficou para o dia 26.
Parente destacou que os refletores substituídos devem reduzir em até 30% o valor da conta de energia do Centro Cultural e destacou o trabalho realizado. “A pintura do azul e vermelho na arquibancada foi um pedido da SEC para que fosse destacado, inclusive o piso, que antes não era pintado e agora está muito mais bonito. Outro ponto primordial foram os corrimãos adequados, que deixaram muito mais seguro para crianças e pessoas alcoolizadas, por exemplo,” pontua.
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