Segunda-feira, 25 de janeiro de 2021 - 12h34
Desde quando a sede
do Diário da Amazônia (no qual trabalhei de junho de 1994, até outubro de
2019), saiu da Rua Joaquim Nabuco e foi para a Avenida Calama onde já
funcionava a RedeTV/RO, passamos a dividir a sala da redação do Jornal com a
equipe da Televisão, nós do Diário da Amazônia passamos a desfrutar da alegria
contagiante do Marcelo Bennesby.
Lembrando que as
redações, ficam no segundo piso do prédio da Calama, porém, quando o Marcelo
chegava na recepção do térreo a gente sabia. Sabia porque ele já abria porta
fazendo brincadeira com a recepcionista e com quem estivesse na sala, e era em
voz alta (quase aos gritos), não tinha quem ficasse sério enquanto ele
estivesse produzindo os textos, que iriam ao ar através do Fala Rondônia,
programa que era apresentado por ele. Na realidade, ele só ficava calado no
momento que estava revisando os textos, depois, sempre tinha alguém escolhido
por ele para ser vítima de ‘gozações’, ultimamente, a maior vítima era o
Redator Chefe do Diário Solano Ferreira, aí as zuações eram recíprocas, os dois
sempre lembravam das gafes praticadas quando começaram na TV Rondônia e essas
lembranças não se esgotavam, todo dia Marcelo entrava da redação chamando a
atenção para uma das gafes cometidas pelo Solano e de volta Solano lembrava de
alguma sua. E assim, quando Marcelo estava na redação ninguém conseguia ficar
sério, era uma piada atrás da outra ou uma brincadeira. Pouquíssimas vezes
vimos o Marcelo sem estar de bom humor.
Nossa amizade vinha
de muito longe pois, apresentei junto com Peti Bannesby pai do Marcelo um
Programa de Carnaval na Rádio Caiari em meados da década de 1960. Além disso,
sempre encontrava o Marcelo na noite, já que ele era guitarrista roqueiro dos
bons e teve até banda de roque.
O interessante, foi
que domingo (24) pela manhã, fui ao estúdio do João Luiz Kerdes acompanhar
junto com a Ana a edição do vídeo com história do Boi Bumbá em Porto Velho e o
João nos mostrou várias imagens com o Marcelo apresentando programas em vários
canais de televisão do nosso estado.
Marcelo Silveira Bennesby faleceu às
23h30 na noite de domingo 24, vítima de complicações em virtude da Covid – 19.
“Ele estava internado desde a manhã do dia 1º de janeiro deste ano, quando sofreu AVC (Acidente Vascular Cerebral). Foi imediatamente socorrido pela esposa Aline e deu entrada num hospital particular, em Porto Velho, onde passou por cirurgia e permaneceu internado em UTI. O Diário da Amazônia apurou que o quadro de saúde complicou após contrair infecção hospitalar, pneumonia e por último foi positivado para a Covid-19 contraída na UT. Marcelo foi um jornalista atuante na defesa de assuntos da coletividade. Era amante do jornalismo comunitário e gostava de dar voz ao seu público. Sua carreira profissional foi destacável em todas as empresas aonde trabalhou.
Bennesby também era empresário e disputou eleições duas vezes para deputado estadual ficando como suplente em 2006 pelo PV e em 2018 pelo PDT. Na vida social era discreto e se dedicava a arte musical. Fundou e foi líder por mais de 20 anos da banda Rock Soul Funk onde era guitarrista” (Fonte Diário da Amazônia)
Marcelo Bennesby deixa a esposa, Aline Martinicano Ferreira, os filhos Eduardo Ferracioli Bennesby, de 12 anos e Isabella Ferracioli Bennesby, 16 anos e a enteada Sara Martimiamo Ferreira.
Ao querido colega de redação Marcelo Bennesby nossas sinceras saudades.
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