Domingo, 8 de julho de 2012 - 14h34
Até o dia 13 deste mês, os apreciadores das artes plásticas, podem conferir na galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos a exposição fotográfica, “África: Essa sou eu” da artista plástica Maria Regina. A exposição é composta de várias fotografias reveladas em preto e branco e a cores que estão postadas em PVC. É realmente um trabalho de alto nível desenvolvido pela artista que registra o cotidiano e a cultura do povo africano através da fotografia. Logo na entrada da Galeria nos deparamos com um banner no qual a curado/esteta Tiziana Cocchieri descreve com riquezas de detalhes, a obra da artista rondoniana:
“O ato criativo é solitário e solidário simultaneamente. Esta máxima está presente no trabalho de Maria Regina, ao proporcionar-nos uma perspectiva singular do lugar onde não fomos, e se fomos talvez não o vimos, por certo não na mesma perspectiva. Felizmente ela esteve lá, ou talvez ainda esteja.
Sua obra nos mostra a beleza do tempo presente com cara de passado remoto. A delicadeza das texturas feitas à mão comunga com o ideário do estado de natureza, do qual nos distanciamos. O contraste da cor e da não cor estimula o olhar e o pensar, onde esta a luz que refletia a cor? Mesmo sem cor reflete forma, e cheia de brilho, de vivacidade. Há alegria mesmo sem cor, mas a dramaticidade se apega juntamente. A escassez do árido da vida exposto em olhares profundos de quem tem o que dar, de quem é rico.
Para além da plasticidade, vemos que riqueza ultrapassa o que se pode comprar. Provoca tantas reflexões: por onde anda a beleza? Ela está dentro ou está fora? Está nos dois? No fora de onde e dentro de quem? África somos nós”, escreve Tiziana Cocchieri – Curadora/esteta.
Olá amigo Silvio Santos um fraterno abraço do Recife. Eu não consigo entender certas coisas que só acontece em Porto Velho: PAIXÃO DE CRISTO, CARNAVAL, FESTA JUNINA, NATAL, ANO NOVO, tudo fora de ÉPOCA, É BRINCADEIRA. Se a moda pega. São João em Caruaru e Campina Grande fora de época. Quero uma explicação lógica e coerente. Ate essa ponte sobre o meu querido Rio Madeira está fora de ÉPOCA. Vai ligar a margem direita a esquerda, nunca a Manaus. Fica meu prostesto. Favor colocar na coluna ZEKATRACA - Leonildo Bezerra
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Desta vez estamos à margem esquerda do rio Madeira, justamente no distrito de Nazaré, onde logo mais a noite acontece a Festa de São Pedro.
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Após mais de cinco horas viajando num barco “recreio” que faz a linha Porto Velho/Manaus, desembarcamos em Nazaré, eu o fotografo Roni Carvalho ciceroneados pelo Paulinho Rodrigues diretor do grupo Waku’ma de dança.
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Na realidade, estamos na cidade mais cultural do estado de Rondônia. Nazaré apesar de ser considerada uma localidade de pequeno porte, se destaca pelo envolvimento de seus moradores com a preservação da cultura ribeirinha amazônica.
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Enquanto em Porto Velho, assistimos movimentos que se dizem “beradeiros”, mas, que a maioria de seus integrantes jamais pisou descalços ou se atolou na lama que se forma nas barrancas do Madeira e como leigos no assunto mistérios das profundezas do rio, até cantam para o boto, mas desconhecem seus encantos.
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Em Nazaré o canto é ribeirinho, porque quem nasce e vive na beira de rio é ribeirinho e quando o ribeirinho se propõe a cantar o canto “beradeiro”, canta porque conhece qual a folha que dá o melhor chá para curar a gripe ou fazer o melhor ungüento para aplicar sobre a desmentidura e a reza pra curar espinhela caída.
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O ribeirinho sabe que o alho não deixa o boto encostar na canoa quando mulher menstruada vai embarcada, Se você não sabe fique sabendo, que boto ataca a canoa que leva mulher menstruada.
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Em Nazaré é praxe os mais jovens passarem horas e horas ouvindo histórias contadas pelos mais velhos.
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Pois foi ouvindo as histórias que seu pai contava, que o TIM Maia e seus irmãos, Túlio, Teimar e Taiguara conheceram a dança do Seringandô que era dançada nos seringais e localidades ribeirinhas do baixo Madeira.
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Foi ouvindo que a preservação das tradições culturais é muito importante para a formação da juventude, que o Tim Maia revitalizou a brincadeira do Boi Bumbá Curumim.
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Foi ouvindo os mais velhos, que os jovens de Nazaré aprenderam a aproveitar o que a natureza descarta e transformaram em instrumentos musicais que acompanham o canto do grupo Minhas Raízes. São os bio instrumentos fabricados pelos meninos de Nazaré.
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Em Nazaré ainda se ver crianças brincando de roda, coisa que na capital é raro se ver.
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Hoje a festa é em comemoração a São Pedro apesar do dia mesmo do santo padroeiro dos pescadores, ser o 29 de junho. Acontece que o festejo foi mudado em virtude da programação do Flor do Maracujá que antes de ser adiado, aconteceria ou seria aberto no dia 29 de junho e o grupo de dança de Nazaré foi convidado para apresentar a Dança do Seringando, por isso tiveram que transferir o festejo de São Pedro para o dia 7 de julho.
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Para completar, até porque diz o ditado: “A água corre para rio que corre para mar”, o multicultural Paulinho Rodrigues presidente do grupo Waku’ma de Dança ganhou através do seu grupo, o prêmio Klaus Viana e foi aplicar as oficinas justamente em Nazaré.
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E na noite deste sábado, aproveitando os festejos de São Pedro, as meninas e os meninos que participaram das oficinas, vão mostrar dançando, o que aprenderam com a oficineira Lívia.
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É juntar a fome com a vontade de comer.
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Já pensou que programação cultural será apresentada na noite deste sábado no distrito de Nazaré?
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Vamos apreciar a Dança do Seringando, Dança de Quadrilha, Dança do Grupo Waku’mã, Contação de Estória, apresentação do grupo Minhas Raízes e para encerrar a noitada. A apresentação do Boi Bumbá Curumim com mais de cem brincantes.
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Nessas alturas vou pedir licença ao Amo do Curumim para tirar alguns versos.
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Tudo isso sem contar que vamos rever amigos como o Marcio, Talison, Tim Maia e todos que foram com a gente participar da Rio+20 no mês passado no Rio de Janeiro.
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Pois é, os Meninos e Meninas de Nazaré com o nome de Minhas Raízes representaram Rondônia na Conferencia Rio+20.
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Tava esquecendo que o cantor Caribé com sua “Cariberana” ficou de marcar presença na noite de hoje em Nazaré, ele que mora na localidade Cujubizinho.
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Se o Caribé chegar, o forró ta formado, pois o “cabra” é o maior animador das festas do baixo Madeira.
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Ia esquecendo que hoje a tarde, como é de praxe nas festas do baixo Madeira, tem torneio de futebol com a participação de times de São Carlos, Cujubim, Calama, Boa Hora, Terra Caiada, Papagaio, Santa Catarina e tantas outras localidades.
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Pense num final de semana bacana. Tem até jatuarana moqueada na folha da bananeira e aruanã frito.
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Se eu fosse o Chicão da Secel não perderia essa oportunidade de dançar o Seringando com a Luana.
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To no festejo de São Pedro em Nazaré!
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