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Silvio Santos

Marquinho Sathan canta no Ferroviário nesta sexta


Marquinho Sathan canta no Ferroviário nesta sexta - Gente de Opinião

O sambista Marquinho Sathan se apresenta nesta sexta feira dia 04, no Clube Ferroviário em Porto Velho.

O sambista carioca pela segunda vez, pisa em solo rondoniense, sob a coordenação do também sambista e cantor Beto Cezar. Recentemente Beto Cezar esteve no Rio de Janeiro se apresentando em casas de samba e pagode e foi surpreendido ao ser convidado a subir no palco do teatro Rival durante a gravação do DVD do Marquinho Sathan. “Ali senti que realmente sou considerado no mundo do samba carioca”, disse Beto Cezar emocionado.

De volta a Porto Velho Beto resolveu como forma de agradecimento trazer o cantor de “Falsa Consideração” para um show. “Nada melhor para um artista cantor, do que ser convidado a se apresentar em terras alheias”, considerou Beto Cezar.

Marquinho Sathan vai apresentar na noite de hoje, no clube Ferroviário em Porto Velho, o espetáculo “Convite pra Sambar” que gerou a gravação do DVD no teatro Rival do Rio de Janeiro,

O show está marcado para começar às 21 horas com a apresentação do Grupo Fala Sério. Os convites podem ser adquiridos através do telefone 9223-4450



 

Lenha na Fogueira

CALOTE – A Fundação Cultural do Município de Porto Velho -  FUNCULTURAL até hoje, não pagou o cachê dos artistas e bandas que se apresentaram na festa de aniversário de 101 anos de Porto Velho.

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Quem passa pelas ruas D. Pedro II e Elias Gorayeb pode ver a peregrinação dos músicos em busca do pagamento do cachê, que segundo foi anunciado durante os shows, seria pago graças a parceria com uma das empresas que administra uma das Usinas do Madeira, se não me engano a Santo Antonio Energia.

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Um dos artistas que se apresentou naquele show, ameaçou na manhã da última quarta feira 02, que vai denunciar os desmandos que vem acontecendo na Funcultural. Naquela ocasião se apresentaram: Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba; Comunidade Manoa, Minhas Raízes, Caribé, Baaribu Nonato e Bado isso foi no dia 2 de outubro.

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A programação do dia 03 contou com espetáculos teatrais no Teatro Banzeiros e no dia 03 foi a vez de Dom Lauro mostrar seu trabalho em sua própria tenda. Foi na realidade, uma programação de primeira. Todos os artistas se apresentaram esmeradamente, afinal de contas, estavam festejando o aniversário de 101 anos de Porto Velho.

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O Locutor de vez em quando anunciava que os shows contavam com a parceria da Santo Antônio Energia que pagaria o cachê dos Artistas. Acontece que já se foram dois meses e nada da direção da Funcultural pagar o cachê. “Isso aqui ta um verdadeiro balaio de gatos”, dizia o cantor indignado com a falta de compreensão dos dirigentes da entidade municipal.

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Outra observação referente a falta de compromisso para com os eventos culturais levados a efeito em Porto Velho por parte da direção da Funcultural, vem justamente dos setores das culturas populares.

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Sábado passado 28, aconteceu em Porto Velho, numa parceria com a Federação de Grupos Folclóricos, Federação das Escolas de Samba e Funcultural. Os eventos: Arrastão de São João (Federon) e Não Deixe o Samba Morrer (Fesec), no Parque dos Tanques.

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Foi uma festa que reuniu bastante gente, falam em 5 Mil expectadores, pois creiam os senhores, não apareceu nenhum dirigente da Funcultural.  A turma ficou mais arretada com os dirigentes da entidade municipal, porque todos eles estavam bem pertinho do local do evento ou seja, Parque dos Tanques.

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Estavam no Parque Circuito prestigiando o encontro de Bandas de Rock. As quadrilhas e bois bumbas assim como as escolas de samba só servem quando eles (da Funcultural) querem aparecer na mídia.

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Bom!  O negócio aqui, é quanto o pagamento dos cachês dos artistas que se apresentaram na festa de aniversário dos 101 anos do município de Porto Velho.

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Ei turma da Funcultural! Cadê o dinheiro que a Usina deu pra pagar os músicos, cantores poetas e atores pela participação na festa de aniversário do nosso município?

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Partindo pra outro assunto mas, ficando na prefeitura. Ta bonita a iluminação de natal que colocaram no Mercado Cultural.

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Agora me diz aí! Quem vai ver a beleza daquela iluminação se o Mercado Cultural a noite fica fechado.

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Ali onde o povo se reunia para curtir o JanBera às terça feiras, a Seresta Cultura às quintas e a Fina Flor do Samba às sextas, já não tem motivo para retardar a  ida pra casa após o expediente. O Mercado Cultural a noite é um verdadeiro cemitério.

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Leiam aí (abaixo), a crônica do Tatá a respeito do Assunto. Nas redes sociais o pau ta quebrando em cima da falta de sensibilidade cultural por parte do prefeito e sua equipe cultural.

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Alô Bode e Jorjão, paguem os artistas!



 

Mercado Cultural e a iluminação de Natal. Para quem?

Marquinho Sathan canta no Ferroviário nesta sexta - Gente de Opinião

Entre a luz de Natal e a treva cultural  -   (foto de Lu Silva)

Por: Altair Santos (Tatá)

Não incorreríamos na insanidade de desdizer ou tecer críticas desmedidas ao embelezamento natalino do realce luminoso instalado na fachada do Mercado Cultural de Porto Velho. Por lá passávamos bem na hora dos testes e vimos tratar-se de um aparato bonito que realçou o local. Aplaudimos e elogiamos afinal a cidade precisa (e muito) deve e merece ser cuidada e sempre mui bem cuidada, para os seus e para os que a visitam. Nisso reside, inclusive, os valores do bom e do belo fator estético.

Porém pra doer ainda mais o coração dos fazedores de cultura da cidade, principalmente “os degredados filhos de Eva” que ali atuavam semanalmente e que agora, nômades, vivem a gemer e chorar em esquisitos vales de lágrimas, eis que acharam de enfeitar e “alumiar” o Mercado Cultural de Porto Velho, criando com isso uma tríade dicotômica do que seja o cênico urbano, o espaço e sua serventia e a (des) contextualização do próprio lugar que já fora um mui freqüentado e requisitado point da cultura onde eram acolhidos roqueiros, chorões, sambistas, pagodeiros e forrozeiros, grupos juninos (bumbás e quadrilhas) seresteiros e dançarinos, poetas, escritores, artistas plásticos dentre outros muitos do diverso e ativo aglomerado cultural nosso.

O cênico urbano com a maquiagem natalina ganha um vistoso front que, por detrás das luzes, esconde a decadente realidade daquele espaço praticamente sem gestão, com sua estrutura interna quase em colapso dada a sua precariedade e desinteresse a que chegou, motivado aniquilamento da própria vida cultural (eventos e projetos) que ali deixou de existir, culminando na abertura de uma enorme lacuna de orfandade cultural na cidade. Hoje, o Mercado Cultural, ao correr do dia inteiro, é um quase totalmente vazio, triste, silencioso e funesto espaço que, embora jovem (5 anos de existência), necessita ser re-significado para a cidade, seu povo e sua cultura.

Aquele espaço, por sua importância e valia urge ser repensado e justificado para os seus meios e fins, como forma de contraponto ao jargão de “quem vê cara não vê coração”, ou seja: lá instalaram uma atraente iluminação natalina que agrada aos olhos, mas que ofusca e não traduz ou reflete com intensidade mesma, a rotina ali ora vivida. Assim, o Mercado Cultural definha nas intempéries da falta de cuidado, agravado pelo banimento dos artistas do lugar e pelo conseqüente e óbvio distanciamento das pessoas.

Logo, aquele bem público virou um espaço praticamente sem vida útil onde alguns transeuntes do centro da cidade, esporádicos feito o vento, entram, circulam e se vão perdidos, mudos e intrigados, assim como fora com os artistas e seus projetos. Ainda que uma agenda de cantata e shows de natal ali aportem, nesse período, não se fará a reparação da desertificação a que fora relegada aquela unidade concebida e criada para em fomento, registro e salvaguarda, sediar os projetos e eventos da cultura local, possíveis viáveis à sua estrutura.

O que na verdade ali se queria eram outros lumes em ação rotineira, a saber: os reluzes da arte musical, poética e teatral de Porto Velho, os versos e rimas a dizer dos movimentos de corpos a dançar, de vidas a bailar e que, sem esforços maiores, bem podiam compor harmoniosos atos de cultura ao foco e realce dos néons natalinos... Porém, sem vida, o Mercado Cultural é uma fachada iluminada a clarear becos de uma treva cultural que se arrasta e parece há de perdurar, tão logo Papai Noel acelere seu trenó e se mande daqui por um ano!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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