Sexta-feira, 14 de junho de 2013 - 07h30
A coluna de hoje publica artigo do multicultural Paulinho Rodrigues:
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Caro escriba Zé Macedo Katraca, Saudações!
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Acompanhando os mais recentes acontecimentos, tenho que a educação é basilar e vem do seio familiar. A instrução se adquire com interesse pelo estudo, e, pelos ensinamentos dos luminárias da inteligência humana (em todos os níveis de ensinamento), que são os professores. Saudades da Dra. Deolinda e da Profa. Úrsula Maloney, às quais rendo minhas fervorosas homenagens, pois me ensinaram a manter a retidão de caráter e a virtude.
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Diz o adágio popular, que “... de bons intencionados o inferno está cheio...”, e assim, em festa, o pandemônio. A fusão de educação e instrução determina o conhecimento. Uma vem do berço, a outra do banco escolar. Uma terceira postura, é adquirida pelo conhecimento empírico, e tudo, resulta no desenvolvimento harmônico de todas as capacidades do indivíduo e sua integração no meio social.
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Os acessórios, como formas de tratar (*convivência, conversação, modos, maneiras, afabilidade, delicadeza, lhaneza, cortesia e elegância), são extremamente necessários, principalmente quando ao administrar a coisa pública, representamos um poder emanado do povo. É certo que a ausência de maturidade, de tratar (*) e de conhecimento, aliadas à expressiva falta de afinidade com as nossas sagradas manifestações populares, induz a Autoridade, a lidar com menoscabo para com a nossa cultura, que muito acima do verdor da juventude, já ultrapassou em muito a maioridade, se firmando como tradição.
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Os Atores de fazeres e saberes; os fazedores do espetáculo, não precisam mendigar a ponto de passarem por humilhações em uma semana, e na subsequente, serem tratados com a mais dura “cara de madeira” (possivelmente de quariquara - ou maçaranduba), digna da aplicação de grossa camada de “óleo de peroba”. Neste particular, a secretária Mari (da FEDERON), trouxe à lembrança, a inaceitável falta de tempo (dispensados míseros cinco minutos), para o Estado falar sobre o Maracujá/2013 na “reunião” relâmpago (04.Jun.13), bem como, do “tom” deselegante e desastrado como foram tratados os Diretores da Federação.
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Lembrando Zé (o Katraca) e outro Zé (o Monteiro), sem esquecer João Zoghbi, trago presente uma pergunta que eles, em outras ocasiões, já formularam: e se pedíssemos para aquela autoridade elencar os personagens do auto boi-bumbá (façam seus prognósticos), quantos seriam nominados ??? E se pedíssemos para elencar os quatro mascarados (com máscara, pois no auto, não existe mascarado sem máscara), quantos acertaria ??? Por esse viés seria fácil vislumbrar o seu preparo e sua maturidade política para a pasta, superada, obviamente, a ausência de boas maneiras (*).
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Não é possível entabular e dar diretrizes à maior festa folclórica do Estado, em mesquinhos e deselegantes cinco minutos... Como organizar a maior vitrine do Governo atual no que tange às dinâmicas e domínio populares do rico imaginário coletivo de Rondônia, em cinco minutos ???. É inaceitável esse “tom” com o nosso folklore... A dinâmica folclórica é tão superior, que Emanuel Eleno, em outro tom, já vislumbra a produção do “Arraial Arrasta-pé do Madeira”, no âmbito Municipal.
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Só para lembrar o artigo “Ecos de Mandruvá”, aos recém chegados no meio cultural, afirmamos:
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Os agentes de saberes e fazeres da nossa rica demologia são Atores e não expectadores... Além das formas de tratar (*), merecemos respeito com a nossa cultura...
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