Sexta-feira, 4 de outubro de 2019 - 09h18
Lenha na Fogueira
O Caderno Especial publicado pelo Diário da Amazônia na edição da última quarta feira (2), sobre o aniversário de 105 anos da criação do município de Porto Velho, não fora algumas mancadas, seria uma ótima opção e até poderia ser utilizado por aqueles que irão prestar exame no ENEM.
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Infelizmente isso não pode acontecer, justamente pelas “mancadas” cometidas com colocações do tipo: “CAPITAL COMEMORA 105 ANOS DE CRIAÇÃO”.
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Sabe por quê? Porque “quem completou 105 anos, foi o Município de Porto Velho”,
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A cidade de Porto Velho nasceu, segundo alguns historiadores, em 1907 e para outros em 1908. Quando o governador do Amazonas Jonathas Pedrosa resolveu criar o Município, Porto Velho já funcionava como cidade e era até a sede da Cia que construiu a Ferrovia Madeira Mamoré.
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Não é de hoje, que historiadores Fakes, confundem a criação do Município de Porto Velho que aconteceu no dia 02 de outubro de 1914, com o Surgimento da Cidade de Porto Velho que alguns cravam como data, o 4 de julho de 1907.
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Já pensou se cai a pergunta: “Em que dia, mês e ano foi criada a CAPIATAL DE PORTO VELHO?”. Se o aluno se basear no que consta no Caderno Especial do Diário, vai perder preciosos pontos.
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Porto Velho a Cidade, é a capital do Município de Porto Velho assim como também é a Capital do Estado de Rondônia.
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Tem outra questão que precisa de esclarecimento: Na página C 4 do Caderno Especial, a manchete é: “BAIRROS HISTÓRICOS DA CIDADE DE PORTO VELHO”
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Realmente o primeiro bairro foi o Triângulo e o segundo o Mocambo. No inicio o Triângulo pertencia a Porto Velho Americana onde a língua oficial era o inglês.
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O primeiro bairro da Porto Velho Brasileira foi o Mocambo cujo ano de criação, também é polêmico, uns registram que foi em 1913 e outros, que foi em 1916. Sua fundadora foi Dona Rita Esperança conhecida como Mãe Esperança Rita.
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Outros aglomerados existiram como a Rua da Palha e Favela, porém o que se tem notícia como sendo o terceiro bairro criado em Porto Velho, é o BAIRRO CAIARI que foi inaugurado pelo então presidente da república Getúlio Vargas em 1940.
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A matéria destaca: “Outro bairro que surgiu logo após o Mocambo foi o Areal”. Amigos o bairro Areal surge em meados da década de 1950.
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O Areal de onde as empresas construtoras da época tiravam areia, ficava na Avenida Sete de Setembro pelo lado do “TUDO AQUI” e ia da General Osório até a Campos Sales. O principal ponto ficava onde hoje é a loja DISCOLANDIA.
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Só na década de 1950, passaram a tirar areia do Areal que ficava onde hoje existe o Colégio Getúlio Vargas e então, se cria o Bairro do Areal.
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Hoje, alguns historiadores registram o Bairro Caiari como o 1º Conjunto Habitacional a ser construído no Brasil.
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Meu chefe Editor Solano Ferreira que tal, publicar uma errata (em letras garrafais) e pedir pro Paulinho não distribuir o Caderno Especial nas Escolas?
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Independente do Caderno Especial sobre os 105 anos de Porto Velho! Muita gente também confunde a data da Emancipação 2 de outubro, com a data da Instalaçã0o do Município 24 de janeiro.
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É por isso que sempre digo: “É conversar com quem sabe e beber com quem paga”, o resto é ESTÓRIA!
Morre Claudio B. Feitosa
O escritor e carnavalesco
Rondônia deixa de contar com a presença física de Cláudio Batista Feitosa, não posso cravar “Morte” porque Cláudio Feitosa é Imortal por ser membro da Academia de Letras de Rondônia e da Academia de Letras Maçônica do Estado de Rondônia.
Claudio Feitosa era eximindo contador da ‘causos’ em especial no livro “Gente da Gente” onde encontramos a verdadeira história da criação do “Bloco da Cobra”, “O Enterro do Balbino” e o “Bote da Boiuna” entre tantos contos por ele publicados.
Conheci seu Claudio Feitosa ainda adolescente, quando fui trabalhar como office boy no Jornal Alto Madeira cuja redação ficava a rua Barão do Rio Branco onde por muitos anos, seu Claudio morou. Depois, já no final da década de 1960 e inicio dos anos 1970, fui contratado para trabalhar no seu escritório de representações que entre outras marcas, representava o primeiro cartão de crédito a funcionar em Rondônia o Diners Clube e a Empresa de Malotes Aero Rápido. Eu era o responsável por essas duas carteiras. Claudio Feitosa era uma máquina de criação, de vez em quando ele surgia com uma idéia a ser colocada em prática, assim criou a primeira Lanchonete de Porto Velho a Delta na esquina da Barão do Rio Branco com a José de Alencar, foi um dos fundadores do Bloco da Cobra além de ser o responsável por “plantar” as matérias sobre seus bastidores, diria até que foi o Zekatraca de sua época, pois vivia postando principalmente no Alto Madeira, que a tinta (óleo) que serviria como pintura dos cobreiros “naquele” carnaval, estava chegando diretamente da Groelândia e que era feita com Banha de Baleia da Sibéria.
Compositor de mão cheia, sua obra musical, é recheada de canções consideradas orfeônicas sobre o folclore e lendas da Amazônia.
O sonho de Claudio Feitosa era compor um SAMBA ENREDO para ser cantado por uma escola de samba. Esse sonho foi materializado no carnaval de 1980, quando dona Marise Castiel resolveu contar na avenida no desfile do Império do Samba “Pobres do Caiari” em 1980, o enredo “CARNAVAIS DOS CARNAVAIS” e convidou Claudio Feitosa para compor o samba. A Caiari foi campeã cantando o refrão: “Vem meu amor; Vem gingar; Rebolar; No compasso do samba; Que eu vou cantar”.
Quando surgiu a Loteria Esportiva, Claudio foi o primeiro a explorar o jogo em Porto Velho, o escritório representava a “Banca” do Ademar da Silva de São Paulo, os responsáveis em registrar os jogos eram Eu, Almir Canduri (Birula) e o Esli Cabral.
Seu Claudio Feitosa não foi apenas o melhor patrão que já tive, foi e continuara sendo, um grande amigo. Descansa em Paz!
Trabalhos literários publicados pelo imortal Claudio Batista Feitosa
Foram de sua autoria o Hino do Município de Porto Velho (1983), homologado pela Câmara Municipal de Porto Velho; a Canção da Brigada Príncipe da Beira (17ªBrigada de Infantaria de Selva) com sede em Porto Velho (1982), homologada pela Portaria nº 63 de 14/09/1982 da Chefia/E.M.E.; as Canções da Base Aérea de Porto Velho (1986) e da Polícia Militar de Rondônia (1994), assim como o Brasão do Grande Oriente Estadual de Rondônia –GOER e a Medalha Identificadora de membro da Academia de Letras de Rondônia.
Dentre suas obras encontra-se o que ele considerava ser um “anedotário” de Porto Velho sob o título “O Bloco da Cobra” e o “O Bote da Boiuna, Primeiro e Último” e “O Enterro do Balbino”.
Outros livros: “Gente da Gente”, e, ainda, o que seria sua última obra, o romance “Camarão Verde”. (Fonte Lucio Albuquerque).
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