Sexta-feira, 20 de maio de 2016 - 23h16
Mostra Funcultural de Cinema Patrimonial
Começa neste sábado 21. a 1ª Edição da Mostra Funcultural de Cinema Patrimonial reúne produções que abordam a memória e a identidade cultural pluriétnica do estado de Rondônia.
Realizada pela Funcultural em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Mostra integra a programação da 14ª Semana Nacional de Museus na capital Porto Velho, que tem por tema este ano “Museus e Paisagens Culturais” simbolizando um convite para que o território seja compreendido ou ressignificado como espaço cultural vital das comunidades.
Para além da preservação da memória, os museus têm um importante papel na qualificação dos entornos, sejam eles vilas, cidades, ou quaisquer locais que importem às populações em relação a suas identidades e à preservação de seu patrimônio. E é no sentido de introduzir e propor reflexões críticas sobre a salvaguarda dos bens culturais intangíveis de Porto Velho e de Rondônia através da acessibilidade promovida pela linguagem visual do cinema que nasce a proposta da Mostra Funcultural de Cinema Patrimonial.
A Mostra acontecerá nos dias 21 e 22 de maio de 2016, no Mercado Cultural, a partir das 19h30, sendo o primeiro dia sábado (21), dedicado a curtas que transitam pela cosmologia e problemáticas indígenas (“Mapimaí”), ribeirinhas (“O Que Beira a Beira do Madeira”) e pela memória ferroviária de imigrantes barbadianos e granadinos (“Filhos da Ferrovia”); o segundo dia domingo 22, será dedicado a exibição de um longa sobre o processo de formação e resistência da comunidade negra dos quilombos no sudoeste do estado (“Quilombagem”).
PROGRAMAÇÃO DO DIA 21
I. “Mapimaí – A festa da Criação do Mundo Segundo o Povo Paiter”
Dir.: Alexis Bastos
Cidade/Estado de origem: Porto Velho – RO
Duração: 39 min.
Classificação: Livre
Local: Mercado Cultural
Hora:19h30
Sinopse: Escolhida pelos Paiter-Suruí, a manifestação cultural Mapimaí (festa de comemoração da criação do mundo), foi a forma proposta de realização das oficinas para compartilhamento do conhecimento indígena. O filme mostra todo o desenrolar do projeto através de um Mito de Origem, através do qual é transmitido saberes e práticas culturais (cerâmica, de arco, flecha, colares, anéis, as pinturas corporais), história bem como a importância do fortalecimento das alianças entre os clãs Gamep, Gamir, Makor e Kaban.
II. “Filhos da Ferrovia”
Dir. Luana Lopes
Cidade/Estado de origem: Porto Velho - RO
Duração: 23 min.
Classificação: Livre
Local: Mercado Cultural
Hora: 19h56
III. “O que Beira a Beira do Rio Madeira”
Dir.: Alexis Bastos
Cidade/Estado de origem: Porto Velho - RO
Duração: 29 min.
Classificação: Livre
Local: Mercado Cultural
Hora: 20h30
Sinopse: Este documentário é um registro histórico das condições e preocupações das comunidades ribeirinhas que viriam a ser impactadas pelos empreendimentos hidroelétricos no rio Madeira.
PROGRAMAÇÃO DO DIA 22
I. “Quilombagem”
Dir.: Jurandir Costa e Fernanda Kopanakis
Duração: 52 min.
Classificação: Livre
Local: Mercado Cultural
Hora: 19h
Sinopse: O documentário aborda o processo de formação e resistência da comunidade negra dos quilombos de Santo Antônio do Guaporé e Pedras Negras, na fronteira entre Brasil e Bolívia, a partir da ocupação do Vale do Guaporé no século XVIII pelos Reinos de Portugal e Espanha, para exploração do ouro com mão-de-obra escrava de negros trazidos de vários pontos da África. “Quilombagem” promove uma revisão histórica, contextualizando o drama diário das comunidades com a falta de transporte, acesso precário à saúde e educação, a tragédia das famílias que foram expulsas para as cidades mais próximas, e o conflito fundiário instalado pelo Ibama, a partir da criação de uma reserva biológica no território quilombola.
Lenha na Fogueira
Uma das melhores programações deste sábado, é participar da abertura da exposição fotográfica da Marcela Bonfim no espaço Cojuba do poeta Dom Lauro. A turma vai estar por lá a partir das 20h30. Bacana é que além do trabalho da Marcela vamaos curtir, show musical com Bubu, Junior Jonshon, Basinho e até a bateria Pura Raça da Escola de Samba Aasfaltão com as pastoras e outras atrações.
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Amazônia Negra – Povos e Costumes e Influencias Negras na Floresta. Marcela imprimiu as fotografias diretamente na madeira. É um trabalho realmente diferenciado o da fotografa Marcela Bonfim. Vamos lá moçada.
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Ontem 20, a tarde, integrantes dos movimentos culturais em Porto Velho divulgaram, que ocupariam a sede o IPHAN em protesto pela extinção do Ministério da Cultura. Essas manifestações de protesto estão acontecendo praticamente em todo o Brasil. Nos locais onde não existe a representação do MinC a turma ocupa os prédios que abrigam qualquer órgão vinculado ao Ministério.
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Apesar de concordarmos com impecheament não aceitamos a barbaridade praticada pelo presidente interino, em extinguir o Ministério da Cultura. Ele que começou dando mancada, ao não nomear para sua equipe, nenhuma mulher e nenhum negro, ainda transformou o MinC numa mera Secretaria vinculada ao Ministério da Educação que passou a ser Ministério da Educação e Cultura.
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Fernanda Montenegro nossa maior artista de teatro/cinema/televisão postou nas redes sociais: “Temer vai pagar caro pela extinção do Ministério da Cultura”. Já está sofrendo as consequencias. Os pesos pesados da cultura brasileira junto com os militantes culturais, mobilizaram a comunidade de todo o Brasil e as ocupações estão acontecendo. Inclusive, alguns políticos respeitados nacionalmente estão se manifestando contra a extinção do MinC. Políticos aliados ao governo Temer.
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A coisa começou a feder a chifre queimado. Quem for podre que se quebre. Vamos ver quem tem roupa no quaradouro ou quem tem pano pr'as mangas. A classe artistica quando quer, é a mais forte em se falando de formadores de opinião. Fernando Motenegro quando fala todo mundo baixa a crista, suas declarações estão repercutindo no mundo todo e isso não é bom prum governo que está começando e não conta com a unanimidade nem dos seus “aliados”.
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Em Rondônia o único órgão ligado diretamente ao Ministério da Cultura é o IPHAN por isso a turma, segundo estava programado, deve ter invadido suas dependencias na tarde de ontem. Espero que desta vez o pessoal tenha tido coragem.
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Nós artistas, produtores culturais, não podemos ficar de braços cruzados esperando a “banda passar” com a aberração que foi a extinção do Ministério da Cultura, uma das coisas que estava dando certo no governo do PT.
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Jamais contamos com tanto avanço na cultura brasileira como no governo do PT. Só passou cobra pelo MinC. Gilberto Gil, Juca Ferreira, Marta Suplici a única que não foi bem, foi a Ana de Holanda que queria elitizar o Ministério deixando de lado os Pontos de Cultura.
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O negócio é ocupar e não destruir o próprio público. Vamos nos unir aos lideres do movimento em prol da volta do Ministério da Cultura. Culturalmente falando o Brasil precisa cada vez mais fortalecer os movimentos culturais.
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A Cultura Viva tem que florescer. Os Prêmio, Editais e outros programas do MinC não podem deixar de existir. A Lei Rouanet é a salvação dos produtores culturais brasileiros, principalmente os que produzem em centros fora do eixo Rio/São Paulo.
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Vista a camisa da cultura e grite: Não a Extinção do MinC!
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