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Gente de Opinião

Silvio Santos

Mulheres do Aluá estréia no Palco Giratório


Segunda-feira foi noite de estréia no Palco Giratório. O grupo rondoniense “O Imaginário” apresentou para o público, que lotou o Teatro 1 do Sesc Esplanada, seu mais recente trabalho: “Mulheres do Aluá”. Este é um trabalho de pesquisa que teve início há mais de três anos no Centro de arquivos do Tribunal de Justiça. O grupo “O Imaginário” e a historiadora Nilza Menezes iniciaram o trabalho de captação de informações sobre processos de mulheres condenadas entre 1910 e 1930 onde quatro histórias chamaram a atenção por suas peculiaridades. A realidade então se transformou em ficção na dramaturgia de Euler Lopes Teles.Mulheres do Aluá estréia no Palco Giratório - Gente de Opinião

Para o público “Mulheres do Aluá” foi uma viagem histórica narrada através da voz feminina. Agrael de Jesus, Amanara Brandão, Jaqueline Luchesi e Zaine Diniz mostraram como viviam as mulheres que serviram os homens que vieram trabalhar na construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré ou na extração da borracha. Trouxeram a cena os abusos, preconceitos e dramas vividos por essas mulheres do século XX, mas que continuam sendo situações vividas pelas mulheres contemporâneas. A atriz Jaqueline Luchesi se sentiu honrada em participar desse projeto. “Foi um privilégio uma honra, contar a história de mulheres que viveram aqui em Porto Velho e eu me identifico muito com a minha personagem, com a Catarina, então eu estou super feliz”. Agrael de Jesus se identificou com o seu personagem. “Primeiro é uma história que remete até a minha raça, a cor negra, o sofrimento dos negros e o sofrimento das mulheres de maneira em geral, seja lá de que raça for”. A atriz Zaine Diniz, que participou da pesquisa e produção conta que apesar da pesquisa ter durado cerca de três anos a montagem do espetáculo foi rápida. “Foram dois meses intensivos na sala de ensaio. Trabalho de corpo, voz, pra mim foi um presente poder contar a história dessas mulheres que estavam aqui na época da Estrada de Ferro, que sofreram essas violências, foram condenadas”, diz. Amanara Brandão que também fez sua estréia junto com o espetáculo diz que foi uma experiência maravilhosa. “Foi prazeroso, ótimo.” O diretor do espetáculo, Chicão Santos, ressalta a seriedade deste trabalho. "É importante abrir esse diálogo dessa mulher que vive numa condição de pedra e essa mulher que se humaniza, essa mulher que fala das suas memórias, que narra os acontecimentos. Então essas mulheres, elas denunciam tudo aquilo que aconteceu com elas nesse período de tempo através de suas memórias".

Chicão Santos ressaltou também a parceria entre o Sesc Rondônia e os grupos de teatro. Fabiano Barros, coordenador de cultura enfatizou o posicionamento da Fecomércio, através de seu presidente Raniery Araújo Coelho em difundir e possibilitar a todos o acesso a cultura, educação e esporte.


Lenha na Fogueira

Viu só como a gente quase acertou a classificação final dos grupos de Quadrilhas do Flor do Maracujá. Rádio Farol; A Roça é Nossa; Juabp; Girassol das Três Marias exatamente nessa ordem. Quem leu a página do Zekatraca de ontem pode observar.

Mulheres do Aluá estréia no Palco Giratório - Gente de Opinião

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Só erramos no Quinto Lugar que colocamos a Rosas de Ouro e na apuração final, quem ficou na quinta colocação foi a Matutos do Triângulo Lascando o Cano da minha amiga Sandra Kashiwani.

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A Roça é Nossa do presidente Fernando Rocha perdeu para a Rádio Farol por apenas UM DÉCIMO, já penso!

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Já na turma lá de baixo, os que podem descer para o grupo de acesso, o bicho ta pegando.
 

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Acontece que mudaram uma jurada a partir do segundo dia e os grupos de sexta feira foram prejudicados, pois não foram julgados pelos mesmo jurados que julgaram as demais quadrilhas durante o resto do Festival.

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O problema foi que a Comissão da Federon encarregada do corpo de jurados fez a mudança e não comunicou os grupos interessados. Se forem buscar a fundo, isso pode anular o resultado de todos os grupos. Aí o bicho vai pegar de vez!

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“O que não entendo Zekatraca, é um jurado avaliar o meu grupo e no outro dia se afastar sem nenhum documento por escrito” questiona a Dessireé da Quadrilha Estrela do Norte.

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Caso que só será decidido no tapetão, com alta chance de ser favorável a direção da Federon e levando o grupo da Dessireé para disputar as eliminatórias para o ano.

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A outra Quadrilha que caiu foi a Unidos do Palheiral. Quer dizer, as Quadrilhas que ficaram nas últimas colocações só tem possibilidade de voltar ao Flor do Maracujá, em 2016. É duro!

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E os bois bumbas? O primeiro lugar do Diamante Negro ninguém tira, Já os demais resultados podem ser totalmente modificados. Explico.

Gente de Opinião


 

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Inclusive a Federon havia postado no Whatsapp a pontuação na noite de segunda feira e logo retirou.

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Acontece que anunciaram o resultado, sem promover o desconto dos Pontos aplicados pela Comissão de Avaliação das Obrigatoriedades, aquelas que os jurados não pontuam, mas, tem que obedecer ao Regulamento.

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Sendo assim e foi anunciado no inicio da apuração, que o Boi Bumbá Az de Ouro perderia na somatória final 6 (Seis) pontos.

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Cinco (5) por não ter colocado a Barreira de Rapaz e 1 (Um) por ter ultrapassado o horário de sua apresentação em 1 minuto.

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A mesma pessoa que mandou anunciar a pontuação do Az sem observar a orientação da Comissão de Avaliação, anunciou o resultado do Boi Marronzinho com o desconto de Dez (10) pontos aplicados pela mesma comissão. Dois pesos e duas medidas!
 

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 Diante disso, os grupos prejudicados Marronzinho e Corre Campo entraram com recurso solicitando a obediência do Regulamento no que diz respeito à Avaliação.

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A incansável Mary Cyanne consultada por este colunista a respeito do episódio postou o seguinte: “... Tenha certeza que tudo vai ser resolvido hoje (ontem terça feira), a ficha da avaliação não estava clara. Não foi minha intenção atrapalhar e sim acalmar os ânimos”.

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O presidente da Federon Fernando Rocha consultado também por este colunista a respeito do assunto foi taxativo.
 

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“A decisão da Comissão de Avaliação será aplicada doa a quem doer”.

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Se realmente isso acontecer, o Boi Bumbá Corre Campo fica em segundo lugar e pasmem, o Bois Az de Ouro vai para o quarto lugar.

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Até fecharmos essa página (17h30) de ontem, a reunião na Federon não havia terminado.
 


Diamante Negro é o campeão do Flor do Maracujá

Mulheres do Aluá estréia no Palco Giratório - Gente de Opinião

O Boi Bumbá Diamante Negro com o tema “Rio Madeira Santuário das Águas” foi o grande vencedor entre os grupos de Bois Bumbás do XXXIII Arraial Flor do Maracujá.

O Diamante Negro recebeu dos jurados 525,8 Pontos e por ter saído um minuto após o tempo máximo de apresentação, perdeu 1 ponto, ficando com a Soma Final de 524,8 pontos. O Diamante entrou no "curral” de dança do Flor do Maracujá na noite da última quarta feira dia 3, trazendo como atração a Cunhã Poranga do Boi Caprichoso de Parintins Maria Azedo, o Pajé Pabiano Alencar, Rainha do Folclore Ingrid Guedes, Rainha da Maruja Leandra Caroline, Rainha do Folclore Auriene Rodrigues, Amo Aluizio Guedes, Levantador de Toadas Jeferson Couteiro, Apresentador Ricardo Rodrigues, Sinhazinha da Fazenda Ângela Maria, Mestre da Marujada Hudson Guedes e a Cunhã Poranga Mirla Pinheiro

A direção do Diamante Negro mostrou durante sua apresentação um grupo muito bem preparado tecnicamente, que soube fazer a junção da coreografia própria dos grupos de dança de toada, com a dança tradicional do Boi Bumbá, a Marujada sob o comando do Mestre Hudson Guedes é considerada uma das melhores de Rondônia assim como a Mirla Pinheiro é seu grande destaque.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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