Quarta-feira, 24 de abril de 2019 - 06h00
Lenha na Fogueira
Atenção
produtores culturais que militam no estado de Rondônia: Está aberto o
chamamento público para a disponibilização dos Teatros Guaporé e Belas Artes,
Museu da Memória Rondoniense, e Casa de Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho.
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Os
editais foram lançados pela Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer),
órgão responsável pelas unidades.
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Um
dos editais é direcionado para os teatros, com R$ 200 mil previstos para a
ocupação de 30 atividades, sendo 10 de música, 10 de dança e 10 artes cênicas.
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Para
cada pessoa física ou jurídica que tiver o projeto selecionado de música ou
dança, será destinado o valor de R$ 5 mil. Para as iniciativas teatrais, cada
projeto receberá o incentivo de R$ 10 mil.
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Já
para o museu, para as três iniciativas aceitas, cada projeto receberá R$ 30
mil, totalizando R$ 90 mil para as exposições que as entidades ou pessoas
físicas tenham a apresentar.
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Outros
R$ 50 mil vão para as atividades de museu de projetos que serão aprovados pelo
Conselho.
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Para
inscrever os projetos, os artistas ou entidades devem ser cadastrados na
Funcer. Os editais estão disponíveis na página da Funcer.
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Está
disponível também o edital para a Casa de Cultura Ivan Marrocos, onde não mais
por agendamento, mas por apresentação e inscrição de projeto, os artistas
poderão organizar as exposições na galeria da casa.
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As
propostas devem ser enviadas pelo site do Sap Cultural, (texto Vanessa Farias –
Secom)
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Por
falar em apoio cultural, o Ministério da Cidadania através da Secretaria
Especial da Cultura apresentou a Normativa que acaba com a denominação Lei
Rouanet e passa a ser apenas Lei de Incentivo a Cultura.
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O
bom desse novo modelo de Lei de Incentivo a Cultura é que as estatais serão
aconselhadas a atender os Projetos aprovados para a região onde elas (estatais)
mantem suas agencias.
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Creio
que assim, os produtores culturais de Rondônia terão a oportunidade de ver seus
Projetos aprovados, com a garantia da captação de recursos.
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No
modelo antigo, não tenho noticia de nenhum Projeto aprovado cujo proponente
fosse de Rondônia, conseguiu captar os recursos aprovados pelo Conselho da Lei
Rouanet.
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Sempre
que os produtores culturais de Rondônia apresentavam a aprovação e o valor
aprovado pelos pareceristas da Lei Rouanet sempre recebiam a respostas dos
Diretores Gerentes das empresas que eles não tinham poder para liberar recursos
para aquele tipo de Projeto e que tinham que consultar a MATRIZ.
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Geralmente
a MATRIZ dessas empresas ficavam ou ficam no Sudeste nos estados do Rio de
Janeiro e São Paulo, após alguns dias esperando a resposta da MATRIZ chegava a
respostas dizendo que a empresa havia dado preferencia em atender Projetos
através da Lei Rouanet aprovados para Grupos de São Paulo e Rio.
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A
nova nomenclatura da Lei de Incentivo a Cultura que deve ser publicada no
Diário Oficial da União ainda esta semana, garante que as estatais têm que
atender os Projetos das cidades e região onde a agencias estão instaladas.
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Podemos
arriscar em dizer que nossos produtores culturais, vão ter a oportunidade de
captar recursos junto ao Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal e BASA além
da Eletrobrás, Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau.
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Não
sei a opinião de atores e produtores culturais de Rondônia como Chicão Santos
do grupo O Imaginário, Giovane Berno do Raízes do Porto, da diretoria da
Federon e diretoria da Federação das Escolas de Samba – FESEC.
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O
que precisamos é produzir Projetos Culturais em tudo que segmento e apresentar
na Secretaria da Cultura do Ministério da Cidadania. A hora é essa produtores
culturais de Rondônia.
Mudanças na Lei Rouanet: Limite para captação, baixa
BRASÍLIA
- Mudanças na lei que garante uma grande parte da produção cultural do Brasil
começaram a ser anunciadas para valer nesta segunda-feira. Em vídeo publicado
às 18h na página de Facebook do Ministério da Cidadania, o ministro smar Terra
explica algumas das diretrizes da Lei de Incentivo à Cultura - o nome Lei
Rouanet não será mais usado.
As
mudanças serão feitas por meio de uma instrução normativa a ser publicada
quarta-feira no Diário Oficial da União. Assim que isso ocorrer, elas terão
validade imediata e nem precisarão ser referendadas pelo Congresso.
Conforme
anunciado há duas semanas pelo presidente Jair Bolsonaro, o limite para
captação de recursos pela lei vai baixar de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão por
projeto. Já uma mesma empresa que apresentar várias propostas diferentes poderá
receber, quando somados todos os eventos patrocinados, até R$ 10 milhões por
ano. O teto, nesse caso, também era de R$ 60 milhões.
Haverá
algumas exceções. Feiras de livros e festas populares, como o Festival Folclórico
de Parintins, no Amazonas, e o Natal Luz, em Gramado (RS), poderão pegar até R$
6 milhões. Restauração de patrimônio tombado, construção de teatros e cinemas
em cidades pequenas, e planos anuais de identidades sem fins lucrativos, como
museus e orquestras, também estão fora do limite de R$ 1 milhão, mas não há
detalhes do teto para esses casos.
—
Com isso, vamos enfrentar a concentração de recursos nas mãos de poucos. Com o
mesmo dinheiro, mas melhor distribuído, vamos ter muito mais atividades culturais
e artistas apoiados, dando oportunidade para os novos talentos — disse Terra, a
quem a Secretaria de Cultura é subordinada.
Mais ingressos gratuitos
A
cota de ingressos gratuitos, que hoje é de 10%, deverá ficar entre 20% e 40%.
Além disso, o valor dos ingressos populares terá que baixar de R$ 75 para R$
50. Também haverá editais focados no incentivo à cultura regional, em parceria
com as empresas estatais, e estímulo para que as 25 unidades da federação, com
exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, tenham mais recursos. O objetivo é
desconcentrar os projetos patrocinados, que em sua maioria estão atualmente
nesses dois estados.
Outro
ponto citado é que os beneficiados pelos repasses terão que fazer ação
educativa em escolas ou na comunidade, em parceria com as prefeituras.
Terra
afirmou ainda que as prestações de contas já feitas, tanto na Secretaria de
Cultura como em outras áreas sob o guarda-chuva do Ministério da Cidadania,
serão "passadas a limpo" por um comitê. E que as prestações de contas
daqui para frente serão feiras "praticamente" em tempo real na
internet.
—
Os brasileiros, que estão cansados de ouvir falar dos abusos no uso dos
recursos da Lei Rouanet, podem ter certeza que isso está acabando. Vamos
enfrentar a concentração de recursos públicos beneficiando poucos. Nossa nova
lei de incentivo vai aumentar o acesso da população brasileira à cultura,
especialmente para as pessoas mais pobres. Nossas ações também terão foco no
estímulo ao surgimento de novos talentos, no fortalecimento de ações de
inclusão social, formando profissionais na área artística e promovendo a
cultura popular —
HISTÓRIA
Museu da Memória Rondoniense digitaliza
fotos, mapas e jornais.
Você
conhece a história das ruas de Porto Velho, a conquista do sertão rondoniense,
a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, e o traçado da cidade, do início do século
passado? Gosta de livros raros e de fotografias antigas? Sabe que a literatura
de cordel ainda pode ser folheada? Que o acervo geral está sendo todo
digitalizado?
Tudo
isso pode ser feito numa visita ao Centro de Documentação do Museu da Memória
Rondoniense, em Porto Velho. O trabalho de organização dos acervos continua,
mas os interessados podem marcar visitas, informou nesta segunda-feira (22)
arqueóloga Aline Maira, diretora interina do Museu da Memória Rondoniense.
Diariamente,
cinco estagiárias das Faculdades São Lucas auxiliam na organização de
periódicos, listagem de fotos, documentos e livros raros.
A
digitalização iniciada há um ano e meio tem o apoio do Instituto Federal de
Rondônia (Ifro-RO). O Museu da Memória vem recuperando exemplares de edições
dos jornais Alto Madeira, Diário da Amazônia, A Tribuna, O Estadão de Rondônia
(depois “do Norte”) O Guaporé, O Parceleiro.
A
coleção do Estadão, com capa dura, estava quase perdida após o encerramento das
atividades da empresa que o editava. O jornalista Paulo Andreoli estava de
posse dela e a doou.
“O
acervo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
fará parte do novo site do museu, previsto ainda para este ano. Entre as
raridades, ele possui mapas da construção de Porto Velho, cujo traçado foi
concebido nos Estados Unidos”, informou a diretora.
“Por enquanto, a pessoa que quiser saber da
história do começo de Porto Velho e da chegada da ferrovia, poderá vir
conversar com a gente”, disse Aline Maira. O órgão funciona no térreo do
palácio.
Graças
à recuperação de impressos, foi possível também resgatar a íntegra de decretos
de tombamentos publicados no antigo Diário Oficial do Estado, que agora também
é digital. São estes os decretos de tombamentos: nº 3179, de 10 de fevereiro de
1987: Castanheira do Estádio Aluízio Ferreira; nº 9993, de 25 de junho de 2002:
Presépio Monumental Permanente da Paróquia São Tiago Maior Apóstolo; nº 3125,
de três de dezembro de 1986: Capela Santo Antônio de Pádua, todos em Porto
Velho.
Literatura
de cordel também pode ser vista no Museu da Memória Rondoniense.
Segundo
Aline Maira, os mapas originais terão que permanecer agora dobrados, pois assim
se encontravam desde a sua confecção, e corriam o risco de deterioração.
O
papelão substituiu o plástico na maioria da guarda de documentos em armários. A
mapoteca do museu é riquíssima.
Uma
das plantas mostra a estrutura de uma locomotiva tipo Pacific, fabricada pela
empresa The Baldwin Locomotive Works para a Madeira-Mamoré Railway Company.
Outra
planta com o reconhecimento topográfico do traçado da Ferrocarril
Guayaramerín-Riberalta (Bolívia) detalha as pontes de ferro construídas pelos
ingleses no trajeto da Madeira-Mamoré. Ela é assinada pelo engenheiro
encarregado E. B. Karnoff, em escala ¾.
A
professora de história Leidiane Felske, do Ifro em Ji-Paraná, é uma das mais
assíduas frequentadoras do museu. Ela viaja com seus alunos de ônibus para
estudar etnias, sempre as quintas e sextas-feiras.
O
cordel está presente no Centro de Documentação. Trata-se do velho folheto
impresso de literatura popular em verso, gênero escrito frequentemente na forma
rimada, originado em relatos orais.
No
Centro, o visitante encontra exemplares impressos, com os seguintes títulos: A
Festa do Divino Espírito Santo, Os índios de Rondônia, O seringueiro de
Rondônia, O Forte Príncipe da Beira, O Tratado de Petrópolis, Porto, saudosa
Porto, Tereza Benguela, Barbadianos – Vivências de um pertencimento.
Se
alguém souber de algum exemplar do cordel História Regional do Vestibular,
leve-o ao museu, para reprodução. Visitas podem ser feitas de segunda-feira a
sexta-feira, das 9h às 17h. O Museu fica na Rua D. Pedro II, no antigo Palácio
Presidente Vargas.
Fonte
Texto:
Montezuma Cruz
Fotos:
Leandro Morais
Secom
- Governo de Rondônia
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