Segunda-feira, 27 de junho de 2016 - 20h22
NOSSAS RODOVIAS SÃO
TRATADAS COMO DE TERCEIRA CATEGORIA
O Dnit está anunciando, outra vez – será a nonagésima, centésima ou tricentésima vigésima quinta vez? – que vai concluir as obras dos viadutos de Porto Velho e a ponte sobre o rio Madeira, no distrito de Abunã. Os anúncios já não são levados a sério, porque o que se vê é uma paralisação total, ora por um motivo; ora por outro. A verdade é que Rondônia está relegada a um segundo plano, mesmo sendo um dos únicos estados que está tendo um desenvolvimento muito acima da média nacional e um dos três únicos a sobreviver no azul, pagando seus compromissos em dia. Um porto velhense que andou mais de 4.300 quilômetros pelo Brasil, do sul ao norte, ficou impressionado, por exemplo, com a qualidade da maioria das estradas federais. Muitas delas, privatizadas, com postos de pedágio e cobrando entre 3,10 reais e 5,10 reais, estão em excelente condições. Duplicadas, com toda a segurança, estrutura de Primeiro Mundo e apoio aos motoristas. Nas rodovias sem pedágio, as condições não são iguais, mas mesmo assim melhores, em tudo, do que a BR 364, dentro do Estado de Rondônia. Até a BR 070, que atravessa o Mato Grosso, é muito melhor do que a nossa única rodovia federal, que nos liga ao resto do país.
Ao entrar no Estado, o trecho de Vilhena até cerca de 15 quilômetros antes de Pimenta Bueno, a 364 ainda é de qualidade razoável. Mas a partir daí...
O que se vê em vários trechos, ao invés de ações do Dnit, são placas quase cômicas, alertando aos motoristas: “atenção, trecho com muitos buracos!”. Ou “Atenção, desnível na pista!”. Ou ainda: “Perigo, 12 quilômetros de rodovia em péssimas condições!”. Ora, as placas são colocadas pelo Dnit. O mesmo órgão que deveria fechar os buracos, que deveria colocar a BR 364 em melhores condições e acabar com os desníveis da pista. Não é de lamentar?
BATENDO NA MESA
Está na hora do governador Confúcio Moura, junto com bancada federal, darem um soco na mesa. Rondônia é destaque nacional em muitas coisas, mas quando se trata do tratamento federal, na questão de obras em rodovias, somos tratados como uma unidade de terceira categoria pela União. A questão dos viadutos já se tornou ridícula. A anunciada ponte de Abunã parou quando tudo estava andando bem. A iluminação sobre a ponte do rio Madeira, em Porto Velho, sequer está no orçamento do Ministério dos Transportes. Não está na hora das nossas autoridades exigirem o que merecemos? Até quando?
A PM E A VIOLÊNCIA
Duas ocorrências envolvendo policiais militares mexeram com a opinião pública, nos últimos dias. O primeiro caso, é de acusação de violência da PM contra um advogado. As versões são diferentes, claro. A PM diz que o advogado tentou agredir dois policiais, um deles uma mulher. A reação deles e de colegas que chegaram foi violenta, deixando o advogado desfigurado. A OAB protestou com veemência. Já no interior,um PM foi morto covardemente, numa briga durante uma festa, em Campo Novo de Rondônia. Um grupo teria atacado o policial e seus amigos, roubado a arma do PM e com ela atirado na cabeça dele. Nesse caso, nem a OAB e ninguém mais protestou.
VERGONHA NACIONAL
Se já não estourou, vai estourar em breve um dos maiores escândalos do corporativismo sindical da história de Rondônia. Coisa de se transformar em notícia nacional imediatamente e mostrar a verdadeira face do sindicalismo podre que ainda é praticado no país. Um áudio de importante liderança de um grupo de servidores, quando chegar ao conhecimento do público, sem dúvida alguma vai mostrar a vergonhosa e até criminosa ação de dirigentes que estão se lixando para a população e apenas pensando nos seus próprios interesses. Quando o Ministério Público e o Judiciário caírem em cima do assunto, vai sobrar cadeia para todos os lados....
O SALÁRIO DOS OUTROS...
Algumas Câmaras de Vereadores começam a tratar dos salários dos membros do Poder, mas só a partir da próxima Legislatura. Os edis que assumirão o ano que vem, em Guajará Mirim, por exemplo, vão ter uma redução sw 12 por cento no salário de 5.200 reais. O prefeito, que recebe 12.800 por mês, passará a ter a ter 9 mil. Já o vice que, ganha 8.200, receberá 6 mil. As judanças foram aprovadas por unanimidade. O problema é que a decisão é para o futuro. Os vereadores de Guajará e outras cidades que estão mudando para menos os salários, teriam que cortar também os valores indiretos e, para ser realmente uma medida respeitada, deveriam fazê-lo a partir de agora e não para o futuro. Mas, é melhor alguma coisa do que nada...
ESTADO DE LETARGIA
A eleição municipal em Porto Velho ainda está em estado de letargia. Mariana Carvalho, que pode ser o fiel da balança, uma hora diz que será candidata; na outra já não será mais. O PSDB está perdido. Tem como opção o ex promotor Idon Chaves, que colocou seu nome a disposição do partido. O PMDB está com Williames Pimnetel em plena pré campanha. Seu nome na disputa é irreversível. O que significa, aliás, que o partido do governador vai cair fora do palanque de Mauro Nazif, que vai a reeleição. Lindomar Garçon também é candidatíssimo, enquanto Ribamar Araújo fortalaece seu nome cada vez mais, assim como Léo Moraes. Terá muito mais gente concorrendo, mas, até agora, a campanha está fria...
PERGUNTINHA
Até quando vamos ter que aguentar essa encenação de que a ex presidente Dilma Rousseff tem ainda alguma chance de voltar a governar o país?
Lenha na Fogueira com o filme "O Pecado de Paula" e os Editais da Lei Aldir Blanc
A Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer), realiza neste sábado (16), o ensaio para a gravação do filme em linguagem teatral "O Pecado de Pau
Lenha na Fogueira com o Museu Casa Rondon e a eleição da nova diretoria da FESEC
Entrega da obra do Museu Casa Rondon, em Vilhena. A finalidade do Museu é proporcionar e desenvolver o interesse dos moradores pela rica história
Lenha na Fogueira com o Dia de Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças
Hoje os católicos celebram o Dia de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil. Em Porto Velho as celebrações vão acontecer no Santuário de Apareci
Jorgiley – Porquinho o comunicador que faz a diferença no rádio de Porto Velho
Tenho uma maneira própria de medir a audiência de um programa de rádio. É o seguinte: quando o programa ecoa na rua por onde você está passando, dando