Quinta-feira, 17 de março de 2011 - 07h05
ARTIGO
O Analfabeto sociológico
Por Antonio Serpa do Amaral - Basinho
Marcos Wendell Silva é um analfabeto sociológico de pai, mãe e vizinhança. Ele, olhando para o país, é como um burro olhando pra frente de um palácio. É um pequeno-burguês pudico, retrógrado e elitista. O sem-caratismo da folia momesca parece mexer com sua libido atravessada na auto-repressão. Vocifera como um elefante e pensa que pensa como um gafanhoto. Dos migrantes abestados que vieram pra cá, Wendell não é o primeiro a vomitar no prato que come. Dos idiotas que nestas barrancas vieram se estabelecer, para sobreviver, para ter um salariozinho mais ou menos, não é o primeiro, nem será o último, a chamar os rondonienses e rondonianas de feios, depois da ganhar o pão da vida na terra onde chegou puxando uma macérrima e pirenta cachorrinha. Sua fala é medieval e subserviente ao conservadorismo fascista.
Luciana Oliveira, com muita lucidez jornalística e cultural, tocou no âmago da questão: a necessidade de se criar um movimento de resistência à ameaça de engessamento da quizomba mameluca guaporé. Cretinos da laia de Marcos Wendell não têm sangue nas veias, são víboras moralizadoras destilando fel na ponta da língua, são toupeiras grávidas de concepções esdrúxulas e agressivas. Não lançam um olhar para o homem de Rondônia e sua realidade, lançam jatos de verborréia azeda, à guisa de interpretação do todo circundante. E por serem burros e toscos, deságuam de forma patética no lamaçal do senso comum. São asnos querendo voar, lesmas escrevendo tratado sobre a questão cultural do homem. Marcos Wendell é um nazista de carteirinha criado sem cueca no quintal no neo-conservadorismo puritano. Não tem a coragem nos grandes navegantes nem conhece a poesia de Cervantes.
Nós, rondonienses, já estávamos meio à deriva com seguidos fluxos migratórios a bagunçar nosso coreto cultural. Agora, com a construção dessas usinas e o conseqüente novo fluxo migratório, estamos meio que bosta nágua, boiando à deriva dos modelos impostos pelos prepostos do Poder, e ainda temos que ler arrazoados escritos por patetas como Marcos Wendell. Ele não passa de um inocente útil, um puritano de quinta categoria a pagar o mico de ser boneco de ventrículo de contradições complexas que ele mesmo, xucro que é, nem suspeita que existam. Ele é um pau mandado dos poderosos. Em regra, os novos poderosos agora são paulistas e sulistas. Essas figuras, junto com outras da polícia militar e do ministério público (salvo raríssimas e honrosas exceções) são apenas reprodutores funcionais da ideologia de dominação articulada, imposta e praticada pelo agronegócio e pela alta burguesia do sul e sudeste nestas terras. Os diversos aparelhos do Estado tendem a reproduzir essa ideologia em suas atitudes práticas, impregnadas de praticismo mecânico, obtuso, míope e moralismo barato. Os Guaporés e os Karipunas, os Beradeiros e Caboclos devem formar um grande bloco, o Bloco da Resistência, para fazer valer o nosso bioritmo, a nossa maneira de ser, os nossos valores lúdicos, e anárquicos, para não sucumbir ante ao ataque indiscriminado das agências estatais, precisamos juntar os nossos cacos de identidade, precisamos colar esses cacos um a um, para nos reconhermos, para nos autoafirmarmos, para propormos a construção de uma sociedade heterogênea, sem dúvida, mas com a nossa marca, os nossos princípios culturais como matrizes oritentadoras das edificações civilizatórias que hoje tentam nos impor a qualquer custo. Essa gente pensa que nós somos tapados de tudo, porque não temos o mesmo grau de ambição desmedida que conjugam; pensam que não temos hombridade, porque não agimos com tamanha ferocidade e crueldade com os outros, na disputa pelo domínio dos bens da vida; pensam, ainda, que não temos valores, porque nos vêem assim brincando, curtindo a vida e vivendo à moda cabocla. Estão redondamente enganados. Vamos dar de pau na moleira deles, para que na dor da lambada aprendam a nos respeitar como amazônidas politizados, guerreiros, pensantes e criativos que somos.
Basinho
E depois os envolvidos nos movimentos culturais em Rondônia e em especial os de Porto Velho, ficam reclamando que não conseguem colocar em prática seus projetos por falta de apoio.
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Acontece que não é bem assim não!
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Recentemente o Serviço Social do Comercio – Sesc publicou Edital abrindo inscrição para apresentação de Projetos Culturais em todos os segmentos.
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E o resultado não correspondeu. Digo o resultado em relação à apresentação de projetos por parte daqueles que criticam a falta de apoio cultural.
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A respeito desse assunto a coordenadora de cultua do Sesc Ceiça Farias está indignada com a falta de participação dos nossos produtores culturais.
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Confira o e-mail da coordenação do Sesc.
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Bom dia Silvio, desde já agradecemos o apoio em divulgar as ações do Sesc.
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Ficamos decepcionados com a quantidade de projetos culturais enviados com base no edital do Sesc, por isso queremos compartilhar com todos do nosso sentimento.
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O edital foi aberto no dia 25 de janeiro com prazo até 04 de março, o qual ainda foi prorrogado considerando o período de carnaval ficando aberto até o dia 11 de março.
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Quantidade de projetos culturais enviados ao Sesc:
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Artes Cênicas: 06 propostas.
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Artes Plásticas: 05 propostas.
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Literatura: 03 propostas.
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Música: 13 propostas.
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Coordenação de Cultura do Sesc Rondônia.
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Para um estado que tem 52 municípios e outras tantas quantidades de cidades de porte médio.
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Realmente a quantidade de propostas apresentadas foi ínfima.
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O resultado com a lista dos contemplados, será divulgada na próxima semana.
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Aliás, hoje o Sesc através do Diretor Regional Cláudio Ramalhas Feitosa, está convidando para o Lançamento da Campanha “Ação Solidária SESC” que acontece hoje 17, as 19h00 no espaço de conveniência do Sesc Esplanada.
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Hoje também temos a Seresta Cultural coordenada pelo Heitor Almeida no Mercado Cultural.
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A Seresta Cultural começa as 20h00 e lá você vai curtir músicas do tempo da Jovem Guarda e muita seresta do tempo de Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Núbia Lafayete, Ângela Maria e tantos outros seresteiros famosos.
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A turma também canta músicas de compositores como Djavan, Caetano Veloso, Chico Buarque, Cartola e Nelson Cavaquinho.
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Enquanto os Marcos Wendell da Silva e os Nazarenos da Vida não se meterem a “besta”, vamos continuar cantando nossa terra.
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Aliás, essa dupla de “asquerosos”, que segundo fomos informados não se conformam com o anonimato e por isso vivem escrevendo coisas contra os filhos de Rondônia e em especial contra os que nasceram e vivem em Porto Velho.
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Precisa aparecer e se identificar em eventos como a Seresta Cultural, A Fina Flor do Samba e quem sabe até num debate cultural sobre Porto Velho e Rondônia.
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O Antônio Serpa do Amaral popularmente conhecido como Bazinho, nos enviou e estamos publicando nesta página um artigo que diz muito bem o que nós rondonienses de Porto Velho achamos dessa dupla de mal amados.
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Tenho a impressão que o L-Y utilizado pelo dois está vencido e o negócio taã entrando ardendo muito.
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Para não me alongar “chutando cachorro morto”.
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Vou tomar meu “None” na tentativa de melhorar da “rouquidão” e cantar minhas composições na Seresta Cultural de hoje no Mercado Cultural. Os senhores são meus convidados especiais.
SECEL
Secretário destaca ações da pasta
A entrevista será exibida amanhã no programa fique ligado da RedeTV-RO
O secretário da Secel (Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer), Francisco Leilson “Chicão”, esteve nesta quarta-feira pela manhã nos estúdios da Rede TV (canal 17) para participar do Programa Fique Ligado. O Programa que foi gravado e será exibido na próxima sexta-feira é apresentado pelo Deputado Estadual Euclides Maciel.
Euclides iniciou a entrevista falando sobre o Festival Folclórico Flor do Maracujá, o questionamento foi a definição de um novo espaço para a festa. Segundo Chicão o local ainda não foi definido, mas existem três possibilidades que estão sendo analisadas para identificar qual será a mais adequada para receber a estrutura do evento que já faz parte do calendário turístico e cultural do Estado.
Ainda na área da cultura Chicão destacou os projetos que já estão em andamento como a implantação da Pinacoteca que visa valorizar o patrimônio artístico do Estado, o Sistema Estadual de Cultura que vai abrir as portas para recursos federais e a reativação de museus públicos e do Memorial Governador Jorge Teixeira.
O secretário ressaltou também o trabalho feito pelas equipes da SECEL. “Agora estamos com uma equipe do esporte e outra da cultura viajando pelo Estado para fazer o diagnóstico de cada segmento, o que facilitará a identificação das atividades em cada município” informou.
Outro tema que ganhou destaque durante a entrevista foi a volta do JIR – Jogos Intermunicipais de Rondônia, que devem acontecer em novembro e visam possibilitar a continuidade dos trabalhos dos atletas mesmo após o JOER. “Temos que pensar inclusive nas Olimpíadas de 2014, no Brasil. Vamos buscar estrutura para que os atletas rondonienses tenham condições de participar das seletivas” afirmou Chicão.
O deputado que na bancada da Assembléia Legislativa, fez a indicação de um projeto de lei para o Programa Bolsa Atleta do Governo Federal, direcionado aos para atletas, se colocou a disposição para auxiliar a secretaria no que fosse possível. Segundo Maciel, cultura e lazer são excelentes formas de retirar os jovens das ruas e dar um novo rumo as suas histórias.
O secretário finalizou reafirmando o comprometimento com os segmentos culturais e esportivos de Rondônia. “Vamos refundar o ordenamento legal da cultura e do esporte em todo Estado, dando a devida projeção para cada área” declarou Chicão.
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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