Terça-feira, 19 de março de 2013 - 06h09
Vamos começar fazendo uma retificação: Na coluna de sexta feira 15, quando nos referimos ao Arraial Flor do Maracujá do ano passado que:
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O dinheiro arrecadado com a venda das barracas, parque de diversão etc. Sumiu! Ninguém sabe ninguém viu!
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Quem se referiu a isso, foi o tesoureiro da Federação de Grupos Folclóricos - Federon na reunião que aconteceu na noite de segunda feira dia 11, numa sala do Centro de Formação (Teatro Banzeiros).
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Ele falou e não pediu segredo, por isso publicamos. Se o cara que é responsável pela administração da conta da Federon disse que o dinheiro não foi depositado na conta da entidade, quem sou eu para contestá-lo.
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Depois que a nossa Nota repercutiu, fomos informados que o que não entrou nos cofres da Federon foi apenas o dinheiro arrecadado com a cota do patrocínio negociada com a distribuidora de bebida, que ganhou a exclusividade de comercialização durante o Arraial . Quer dizer, o dinheiro das barracas foi depositado sim, agora o do estacionamento ta voando até hoje!
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Tá esclarecido, para depois não virem pra cá com esse negócio de direito de resposta e quem sabe, até exigindo que a gente prove se a grana foi desviada!
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Até porque, esse dinheiro não carece de prestação de contas. Geralmente essa arrecadação é utilizada para gratificar a equipe que trabalhou na montagem e coordenação da festa o que é muito justo. Acontece que com os problemas acontecidos no ano passado, até hoje ninguém recebeu “uma arruela’ pelos serviços prestados.
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E assim caminha a cultura em Rondônia.
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Por falar nisso, alguém aí sabe informar quando será realmente inaugurado o Teatro. Aquele que faz mais de dez anos está sendo construído?
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Essa construção já tirou de tempo, talvez com vergonha da falta de respeito, a atriz Suely Rodrigues que até bem pouco tempo era a responsável a manter a Secel informada sobre o andamento da obra. Era ela e o Chicão Santos.
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Como o atual governo não ta nem aí pra esse negócio de cultura, com certeza, a conclusão da obra do Teatro de Porto Velho vai ficar para outro governo.
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Sexta feira passada, durante a Sessão Itinerante da Assembléia Legislativa em Guajará Mirim os bois Flor do Campo e Malhadinho se apresentaram mostrando o que Guajará tem de melhor em termo de dança folclórica.
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A turma dos bois de Guajará rebolou tudo que tinha direito na tentativa de sensibilizar os deputados estaduais a colocar emendas em prol do Duelo da Fronteira deste ano. Conseguiram quase 500 Mil. Mais ainda faltam 1.5 Milhão.
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Por falar nisso, O artesão Ednart Gomes postou no face o seguinte: Amanhã já estaremos divulgando o grande show que o boi flor do campo está preparando para Guajará-mirim, nação vermelha e branca e simpatizantes, preparem suas camisas vermelha ou azul "e venha sentir essa emoção" . Esse amanhã, quer dizer hoje dia 19.
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O Xamã dos Xamãs Cleiton Lopes deve embarcar para Parintins em breve. Ele é um dos colaboradores do Pajé do Boi Caprichoso Valdir Viana. E o Pajé do Malhadinho de Guajará continua sendo o Régis?
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Ontem foi a grande reunião Federon quando a deputada Epifânia iria anunciar a conversa com o governador Confúcio Moura sobre o repasse dos subsídios referentes ao Flor do Maracujá do ano passado.
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Outro assunto da pauta, era se o governo estadual vai ou não vai realizar o Arraial. Se não for que dê carta branca à Federon.
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Tava todo mundo na expectativa de uma resposta positiva.
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Amanhã os amigos leitores ficarão sabendo a resposta que esperamos seja alviçareira para os folcloristas e para o povo de Porto Velho.
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O interessante, é que os grupo folclóricos de Porto Velho estão ensaiando a todo vapor. Até porque a diretoria da Federon está decidida a realizar o Arraial seja com o nome de Flor do Maracujá ou outro nome.
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A disputa está marcada, com ou sem ajuda do governo estadual. Só que caso a festa seja organizada pela Federon o nome do governo vai passar muito longe do evento
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Nos “currais” de ensaios, o que mais se comenta é que o atual governo não apóia o folclore e por isso não merece consideração, principalmente no próximo ano quando vai tentar se reeleger.
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Vale lembrar que são 35 grupos filiados a Federon e que cada grupo reúne no mínio duzentas famílias que multiplicada por três (pai, mãe e um filho) reúne um contingente de eleitores respeitável.
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Não só isso, esse povo pode triplicar, na base do boca-a-boca.
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Como o governo não está a fim de apoiar nem o Flor do Maracujá e nem o Duelo na Fronteira. São dois municípios que reúnem muitos eleitores pedindo pra ninguém votar nele. O feitiço pode virar contra o feiticeiro!
CONVERSA
Júnior fala sobre seu pai Atulpho Alves
História como a da gravação da música Amélia e a artimanha para introduzir o samba na Zona sul do Rio de janeiro
O cantor Ataulpho Alves Jr. marcou presença em Porto Velho no último final de semana, ao desembarcar no aeroporto Governador Jorge Teixeira na manhã da última sexta feira 15 e ficou por aqui até domingo 17.
Ataulpho Jr. na noite de sexta feira deu uma “canja” ao aceitar convite do Ernesto Melo para cantar algumas músicas do seu repertório na Fina Flor do Samba. “Gostei muito do público que estava no ambiente assim como do hino de Rondônia que me foi apresentado pelo Ernesto Melo”. A simpatia pelo nosso hino foi tanta, que o cantor anunciou que vai gravá-lo em seu próximo CD juntamente com a música “Porto Velho Meu Dengo” de autoria do Ernesto.
Sábado o show pra valer, aconteceu no Pioneiros Pub quando a platéia o fez cantar por mais de três horas, pois começou as 23h00 e só terminou as 3h00. “Se fosse pelo vontade do público, ele ainda estaria cantando”, disse Beto Cezar responsável pela vinda do cantor a Porto Velho.
Papo descontraído
Domingo a boca da noite, acompanhamos o Altaulpho Jr. até o Mirante Três conhecido também como “Tacaca da Dona Isaura” e no intervalo de um copo de cerveja e uma isca de dourado, fazendo hora para o mesmo embarcar de volta ao Rio de Janeiro, aproveitamos para saber alguma coisa sobre a história do seu pai, o famoso compositor e cantor Ataulpho Alves autor de inúmeros sucessos que até hoje fazem parte do repertório dos cantores de barzinho.
Entre tantas histórias, Júnior lembrou que a música “Amélia - Mulher de Verdade”, uma parceria de Ataulpho com Mario Lago, quase não seria gravada, porque nenhum cantor da época aceitou gravá-la. “Papai bateu na porta de praticamente todos os cantores que faziam sucesso à época e todos diziam que a música não era boa e por isso não faria sucesso”. Foi então que o também compositor Bide sugeriu que Ataulpho procurasse novamente o “Gringo’ diretor a gravadora RCA e pedisse para gravar Amélia, já que já tinha gravado um disco 78 RPM. Assim Ataulpho fez e conseguiu ele mesmo gravar Amélia. “Depois disso papai resolveu gravar todas suas músicas”, disse Jr.
Outra curiosidade na vida do grande compositor, foi o nome artístico para seu coral. “Como a voz dele era muito “curta’ ele contratou três moças para fazer o coral, acontece que com o sucesso, os contratos começaram a se tornar mais constantes, ele sem saber como fazer para atender tantos convites, pois não se garantia sozinho no palco, em conversa com um amigo compositor perguntou o que deveria fazer e este lhes sugeriu: Manda anunciar “Ataulpho Alves e suas pastoras” daí pra frente aquilo se transformou em marca registrada.
Vale salientar lembra Júnior, que foi meu pai que levou o samba para a Zona Sul do Rio de Janeiro. “Ele adotou um figurino especial para se apresentar nas boates de Copacabana, era na base do smoking que segundo ele era para mostrar, que o samba não era um ritmo apenas de malandros”.
Em 2009 quando Ataulpho Alves completaria 100 anos de idade, Júnior e seus produtores reuniram a Fina Flor dos cantores e cantoras da música brasileira, num show onde foi gravado um CD que pode ser adquirido nas principais lojas do ramo ou através da Internet. “Basta acessar nossa site e comprar”.
Uma simpatia o filho do Ataulpho Alves - Ataulpho Alves Jr. Boa viagem!
COMEMORAÇÃO
Dez anos de criação da SEPPIR
O 21 de Março de 2013 é uma data importante para a sociedade brasileira porque marca os dez anos de criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). A data será celebrada com um evento na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional de Brasília (DF), às 10h da manhã, com participação da cantora Margareth Menezes e representantes do governo federal, organismos estaduais e municipais de promoção da igualdade racial, movimentos sociais e sociedade civil organizada.
A programação inclui o lançamento do selo Luta Contra a Discriminação Racial, da Série América, emissão especial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em parceria com a SEPPIR. O selo homenageia a luta contra o racismo num dia importante: o aniversário da SEPPIR instituída, não por acaso, no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.
A data, 21 de março, remete ao trágico assassinato de 69 pessoas negras durante uma manifestação pacífica em Sharpeville, na África do Sul, em 1960, pela polícia do antigo regime segregacionista do apartheid. O lançamento do selo ocorre no âmbito do acordo de cooperação técnica firmado entre Correios e SEPPIR para implementação da campanha Igualdade é Pra Valer.
Para fazer um apanhado da luta dos movimentos negros e também das realizações do governo federal através da SEPPIR até então, será exibido em primeira mão o vídeo Uma Década de Igualdade Racial, com registros de conquistas que vêm sendo obtidas nos últimos anos.
Serão feitas homenagens às autoridades pela efetivação, nesta década, de importantes marcos legais na promoção da igualdade racial, entre eles a Lei 10.639/2003, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira nos sistemas de ensino, uma das primeiras leis baseadas em ações afirmativas; a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (2006); o próprio Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010) e a sanção da Lei nº 12.711/2012, a “Lei das Cotas”, pela presidenta Dilma Roussef, que afirmou em sua mensagem ao Congresso Nacional: “As cotas são fundamentais para que alcancemos o objetivo de ser um país que assegure oportunidades para todos. O Brasil só será efetivamente uma democracia racial quando enfrentarmos com coragem e decisão o racismo, chaga histórica que ainda marca profundamente a sociedade brasileira”.
À tarde, acontece uma conferência internacional que abrirá uma série de seis seminários que vão introduzir os temas a serem discutidos durante a III Conapir – Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, prevista para acontecer de 5 a 7 de novembro.
Durante o evento, os participantes serão lembrados da Consulta Pública do Sinapir. Um dos principais pontos previstos no Estatuto da Igualdade Racial – a realização da Consulta Pública para elaborar a versão final da regulamentação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) – está em pleno curso. O documento base do sistema já começou a ser acessado e tem recebido colaborações da sociedade civil. Até 9 de abril, ele estará aberto para Consulta Pública no site do Governo Eletrônico e pode ser acessado pela página da SEPPIR (www.seppir.gov.br)
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