Quarta-feira, 11 de julho de 2012 - 05h07
A edição deste ano do Amazônia Encena na Rua ganhou um reforço institucional para a sua realização. O Festival, que chega na sua quinta edição em 2012, será co-realizado pela Associação Cultural O Imaginário e o SESC Rondônia. A parceria envolverá vários aspectos da produção e logística do evento, que contou com um público aproximado de 40.000pessoas em 7 dias de programação na sua última edição, em 2011.
O SESC é uma entidade reconhecida pela sua experiência em realização de festivais como o Palco Giratório, SESC Amazônia das Artes e Aldeia Guaporé de Artes. Chicão Santos, produtor do Festival, afirma que essa parceria “representa a garantia de continuidade do Amazônia Encena na Rua para os próximos anos. O SESC é uma referência nas artes cênicas em Rondônia, pois desde dos anos oitenta apoia, incentiva e estimula os artistas e grupos para pensar o fazer artístico. Com essa parceria entre O Imaginário e o SESC, ganha o teatro, ganha o público e ganha a cidade. Que seja duradoura!”
O Presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Raniery Coelho, também aposta na parceria. “O SESC é uma instituição que propõe um serviço social para os comerciários e demais usuários, e, por esta razão, faz-se necessário que tenhamos apoio de grupos na criação e execução de projetos diversos. O Amazônia Encena na Rua já é uma manifestação artística consagrada em Rondônia e, neste ano, junto ao Sesc, o projeto vai contar com toda a estrutura e espaço necessários para ampliar a participação do público local. Acreditamos que o resultado será positivo”, salientou.
Neste ano, o Festival tem como tema a comemoração do Centenário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e trará 35 apresentações nas áreas de teatro, circo, dança e música, com representantes de 14 Estados brasileiros, incluídos todos os estados que compõe a Amazônia Legal e uma companhia da Venezuela. O V Amazônia Encena na Rua recebe importantes apoios: pela Fundação Iaripuna e da Prefeitura do Município de Porto Velho, Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer e do Governo do Estado de Rondônia, e também a parceria do Instituto Itaú Cultural - Intercâmbio Rumos Teatro, com a vinda da Cia. Espanca!, de Belo Horizonte.
Seminário Amazônico de Teatro de Rua
Paralelamente à programação do V Amazônia Encena na Rua, os artistas, estudantes e público interessado também poderão discutir o teatro, o público e a cidade na segunda edição do Seminário Amazônico, que contará com Ciclo de Debates, com Rodas sobre a estética da rua, as tradição e contemporaneidade no espaço público, artes públicas, o teatro em rede, entre outros temas. Haverá também a exibição do documentário “Evoé – Retrato de um antropófago”, produzido pelo Instituto Itaú Cultural. Para cada dia, uma oficina e uma roda de debates, ministrados e mediados por representantes de 8 Estados diferentes do Brasil, entre eles Amir Haddad, do Tá na Rua do Rio de Janeiro, o grande mestre do teatro de rua do Brasil.
O II Seminário Amazônico de Teatro de Rua é uma realização de O Imaginário e Fundação Iaripuna, da Prefeitura do Município de Porto Velho e apoiado pela Fundação Nacional de Artes - FUNARTE, Ministério da Cultura e Governo Federal e ainda conta com a parceria da SECEL, do Governo do Estado e do SESC Rondônia.
Programação
Toda a programação do V Amazônia Encena, incluindo o Seminário e o Festival de Dança, pode ser acompanhada pelo site www.oimaginarioro.com.bre pelas redes sociais do O Imaginário, com informações atualizadas e fotos sobre os espetáculos e demais atividades que compõem o Festival.
FOTO HISTÓRICA
O carnaval de Porto Velho foi considerado o melhor da região até o inicio dos anos 1990 quando perdeu a hegemonia para os desfiles de Manaus. Na foto do acervo da família Lima, vemos o desfile da escola de samba Pobres do Caiari. Em primeiro plano fazendo parte da Comissão de Frente, Bebete Leite, Célia e Cacilda entre outros. A Caiari era dirigida pela professora Marize Castiel
Depois de “bater” a lama das barrancas do rio Madeira, estamos quase de volta aos acontecimentos da capital Porto Velho.
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E volto lamentando não ter me reportado ao 10 de julho, uma data que marcou e marca os que residiam e residem em Porto Velho desde o ano de 1972 e ouviram o triste apito da locomotiva da Madeira Mamoré informando a todos, que a partir daquela data, o trem não mais faria o percurso entre Porto Velho e Guajará Mirim.
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O poema declamado pelo seu Heráclito, o discurso do senhor Vivaldo Mendes e do Coronel Oliveira, as lágrimas nos olhos de dezenas de ferroviários e dos moradores de Porto Velho que estavam na praça da Madeira Mamoré naquele fatídico 10 de julho de 1972.
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No encerramento do Festival de Cinema Curta Amazônia, assisti a um filme produzido pelo cineasta Carlos Levy sobre a Estrada de Ferro Madeira Mamoré em especial sobre a Vila Murtinho, quando um cidadão já em idade avançada, ao prestar seu depoimento, sobre o que a Estrada de Ferro Madeira Mamoré significou para ele e para todos os moradores ao longo da ferrovia não se contem e cai no choro. Um choro de lamento, de saudade.
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Ontem de manhã ao abrir o computador dei de cara com um artigo assinado pelo historiador professor Francisco Matias sobre a importância do mês de julho para Porto Velho.
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O artigo “Porto Velho e o mês de julho” postado no site Gente de Opinião (www.gentedeopiniao.com.br) deve ser lido e acompanhado por todos os historiadores, os que se dizem historiadores, os contadores de estórias de Rondônia, por todos os estudantes e estudiosos da nossa história, em especial a história da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Ao ler o artigo que é um compêndio sobre a história da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Fiquei pensando em reativar a idéia que surgiu com o saudoso jornalista Nelson Townes de Castro no inicio dos anos 2000, que era festejar a data de 4 de julho, como a data do surgimento da cidade de Porto Velho.
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Tava tudo bem encaminhado quando o poeta e escritor Antônio Cãndido na sua saga de destruidor de datas, convenceu o então secretario da Secel Jucelis Freitas a abortar a programação praticamente pronta, em comemoração ao centenário do surgimento da cidade de Porto Velho no ano de 2007.
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Creio que hoje o poeta do “Vagão dos Esquecidos” está arrependido, por ter atrapalhado a comemoração de uma data significativa para todos nós portovelhenses ou “portovelhacos”. Tanto que publicou, também no Gente de Opinião um poema saudoso sobre o 10 de julho:
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“Ainda lembro aquele dez de julho/e o apito da máquina estridente,/que foi ouvido sem aquele orgulho,/que alegrava o coração da gente...”
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Voltando ao artigo do historiador e professor Francisco Matias. Ali vemos sem sombra de dúvida que Porto Velho surgiu oficialmente, para os americanos construtores da Estrada de Ferro Madeira Mamoré no dia 4 de julho de 1907.
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Por isso amigos leitores, em especial os amantes da cidade de Porto Velho, vamos levantar essa bandeira, e sugerir aos vereadores e ao prefeito que transformem o 4 de julho como sendo oficialmente a data do surgimento de Porto Velho.
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Não podemos nos deixar levar apenas pela vontade de uma pessoa. Nossa cidade precisa ser festejada como cidade e não como município.
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Precisamos inclusive lutar pelo erguimento de uma escultura bem grande, ali onde estão construindo o Porto do Cai N’água representando o “VELHO PIMENTEL”.
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Vamos acabar com esse negócio de dizer que o nome de Porto Velho vem do Porto dos Militares. Concordamos inclusive que esse Porto dos Militares realmente existiu, mas, isso foi durante a guerra do Paraguai entre os anos de 1864 e 1970 enquanto à construção da Madeira Mamoré em Porto Velho, começou 37 anos após seu término.
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Será que após 37 anos, ainda existia pelo menos uma “prancha” do tal Porto dos Militares?
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Existem relatos, isso sim, que os vapores saiam do Porto do Vapores em Santo Antônio e paravam no Porto dos Lenhadores para se abastecerem de lenha.
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Quem prova que entre esses lenhadores não existia um senhor chamado de Pimentel.
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É sabido também que uma das denominações era Porto do Velho Lenhador que fica no antigo local do Porto dos Militares.
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Lembro que em virtude dessa polêmica, a prefeitura promoveu um seminário onde nada ficou decido, ou seja, nem o Antônio Cândido nem os defensores do Velho Pimentel sairam com a data do surgimento de Porto Velho resolvida.
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Agora vamos aproveitar o Centenário da Inauguração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré para abrir a campanha em prol da oficialização do 4 de julho como a data do surgimento da cidade de Porto Velho.
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Quer mais história verdadeira, acessa o site www.gentedeopiniao.com.br e lê o artigo do Francisco Matias – Porto Velho e o mês de julho
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