Sábado, 12 de novembro de 2016 - 05h50
Maurice Druon já era consagrado por seus romances históricos quando decidiu escrever “O menino do dedo verde”, seu único livro dedicado às crianças. O protagonista da história é Tistu, um garoto que não consegue lidar com as ideias preconcebidas dos adultos e acaba descobrindo que tem um poder especial.
Nascido em uma família rica, dona de uma empresa de canhões, Tistu vai para escola, mas não consegue se adaptar. Misteriosamente, quando os professores começam a escrever no quadro-negro, ele cai num sono profundo. Seus pais resolvem, então, experimentar um novo sistema de educação com o menino. Em uma série de “aulas de campo”, ele aprende como funciona o dia a dia no jardim de sua casa, na fábrica e na cidade.
E é assim, em uma das aulas do jardineiro Bigode, que ele descobre seu misterioso dom. Tudo que é tocado pelo polegar do menino fica coberto de flores. Com seu talento oculto, Tistu vai mudar muita coisa na cidade de Mirapólvora, causando transformações inesperadas no presídio, no hospital, no zoológico e até na fábrica de seu pai. Com um final surpreendente, “O menino do dedo verde” é um livro infantojuvenil que provoca reflexões em leitores de todas as idades.
Trecho:
“Se só viemos ao mundo para sermos um dia gente grande, logo as ideias pré-fabricadas se alojam facilmente em nossa cabeça, à medida que ela aumenta. Essas ideias, pré-fabricadas há muito, estão todas nos livros. Por isso, se a gente se aplica à leitura ou escuta com atenção os que leram muito, consegue ser bem depressa pessoa importante, igual a todas as outras.
Lenha na Fogueira
Na manhã de ontem, meu amigo compositor Erivaldo Melo conhecido no mundo artístico musical como BADO, ligou querendo saber sobre a história do samba em Porto Velho.
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Acontece que ele vai fazer uma série de palestras nos colégios municipais e estaduais sobre “A Música em Porto Velho”. Leia-se música autoral em seus vários segmentos.
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Pra quem não sabe, Bado é um estudioso da música inclusive é bacharel. A dúvida do professor era sobre o primeiro samba composto em Porto Velho.
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Expliquei que o primeiro samba composto por músico de Porto Velho é o famoso “Triângulo” que foi feito pelo músico João Henrique conhecido como Manga Rosa, lá no início da década de 1950.
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Vale lembrar que a primeira escola de samba a desfilar no carnaval de Porto Velho foi criada pelo Eliezer dos Santos o Bola 7, no ano de 1946. A história do carnaval de rua de Porto Velho tem registros inclusive com fotografias antes de 1920. Eram os chamados “Corsos”, quando os foliões desfilavam apenas em carros.
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A escola de Samba “Deixa Falar” fundada pelo Bola 7 e outros sambistas como Antônio Coxó, Severino Porteiro, Pelado e tantos outros, era composta apenas por foliões do sexo masculino. Todos seus integrantes faziam pate da “Batucada”, Bola 7 ia a frente como se fosse o Baliza portando uma Maromba (espécie de pedaço de pau no formato de um bastão de beisebol). Não cantavam e nem usavam instrumentos de sobro. Desfilava apenas batucando.
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A Escola de Samba “O Triângulo Não Morreu” surge também no início da década de 1950 o que levou muita gente a pensar que o samba “Triângulo” composto pelo Manga Rosa era o hino da escola.
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Manga Rosa antes de morrer, me disse que seu samba não tinha nada a ver com a escola de samba. “Triângulo” foi feito para homenagear os boêmios que frequentavam a casa da dona Abgail esposa do sertanista Francisco Meirelles que ficava no pé do Morro do Triângulo. O nome dos boêmios consta da letra do samba. Black, Angail, Chico Moreira, Manga Rosa, Nego Mário, Aldenor e Waldemar.
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Na minha conversa com o Bado até comparei dona Abgail com a Tia Ciata negra que veio da Bahia para o Rio de Janeiro e em cuja casa, se reuniam os boêmios da época. Foi na casa da Tia Ciata que foi composto o primeiro samba gravado no Brasil “Pelo Telefone” em 1916.
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Depois do samba “Triângulo” de autoria do Manga Rosa, pelo que me consta, o segundo samba de autoria de um sambista de Porto Velho tem minha assinatura “Rondônia Futuro do Brasil” composto em parceria como o José Carlos Lobo em 1966 para o carnaval de 1967. Depois compus o samba enredo “Sinha Moça e a Abolição” para o desfile da escola de samba Pobres do Caiari no carnaval de 1970.
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Meu amigo e parceiro Bainha diz que muito antes da Caiari apresentar samba enredo, ele já compunha samba enredo para a Diplomatas. Só que minhas pesquisas dizem, que o primeiro samba enredo da escola de samba Os Diplomatas foi realmente composto pelo Bainha só que para o carnaval de 1971.
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Quem quiser saber realmente sobre essa história, tem que pesquisar no Jornal O Alto Madeira que para o ano completa 100 anos. Ali se você procurar nos anos antes de 1970, vai ver que não consta nenhum registro (noticia) de que uma escola de samba de Porto Velho desfilou cantando samba enredo da lavra de seus compositores. A gente desfilava cantando samba das escolas do Rio de Janeiro.
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A escola de samba “O Triângulo Não Morreu” que surgiu antes da Diplomatas, desfilava cantando o samba do Jackson do Pandeiro “Vou Gargalhar”: “Quem disse que a escola não sai, não tem cabeça pra pensar. A escola vai sair, e o povo da vila (eles diziam Morro) vai samba, vou gargalhar quá quá quá quá...”
Rondônia é ouro no
Desafio Individual de Hidráulica
Depois da emoção da festa de abertura da Olimpíada do Conhecimento 2016, em Brasília, a torcida do Senai Rondônia teve ontem, 10, mais um motivo para comemorar. O aluno Wesley Monteiro da Silva, da escola de Vilhena conquistou medalha de ouro na prova do Desafio Individual de Hidráulica. Os competidores tiveram uma hora para realizar a montagem de uma tubulação hidráulica de água fria de um banheiro. E Wesley subiu no primeiro lugar do pódio ao vencer participantes do Rio Grande do Sul e Espirito Santo.
O aluno olímpico medalhista de ouro lembra que durante os treinos os procedimentos e as técnicas são repetidos muitas vezes para melhor aproveitamento e com o objetivo de alcançar os melhores resultados. Repetindo o velho chavão “a prática leva à perfeição”, Wesley atribui sua vitória a repetição do que foi ensinado em sala de aula, muita prática e conhecimento técnico.
Aluno da escola Senai de Vilhena, Rondônia, Wesley disse que veio participar com o intuito de dar cem por cento de si. “A conquista da medalha de ouro foi consequência de todos estes fatores. Sei que há muito para aprender e com o Senai, sei que estou no caminho certo. Participar da Olimpíada é uma forma de me qualificar ainda mais. Tenho certeza que esta competição vai me ajudar muito a crescer na carreira, pois sairei daqui mais qualificado para conquistar o mercado de trabalho e ter um futuro melhor ”, afirmou.
O presidente do Sistema Fiero e diretor do Conselho Regional do Senai Rondônia, Marcelo Thomé destaca que ao participar da Olimpíada do Conhecimento os jovens estão sendo preparados para tornar a indústria brasileira mais produtiva e mais competitiva. “Estes jovens alunos não estão apenas sendo qualificados no domínio de uma competência, mas também em um alto nível de planejamento, de processo de execução, de técnicas. Este é o nível de excelência de que a indústria precisa”, disse.
Para o diretor regional do Senai-RO, Valério Duarte, a conquista tem um importante significado para o Senai e para Rondônia. “A medalha de ouro do Wesley demonstra que nossos alunos estão altamente qualificados para vencer os desafios do mercado de trabalho e de fazer a diferença que a indústria brasileira precisa para se fortalecer ainda mais”, falou.
Lenha na Fogueira com o filme "O Pecado de Paula" e os Editais da Lei Aldir Blanc
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Tenho uma maneira própria de medir a audiência de um programa de rádio. É o seguinte: quando o programa ecoa na rua por onde você está passando, dando