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Silvio Santos

O público de Porto Velho descobriu o anfiteatro da Estrada de Ferro Madeira Mamoré


O público de Porto Velho descobriu o anfiteatro da Estrada de Ferro Madeira Mamoré - Gente de Opinião

O público de Porto Velho descobriu o anfiteatro da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

 

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Aliás, descobriu que o anfiteatro é um dos nossos melhores, quiçá, o melhor espaço aberto para apresentações de espetáculos teatrais, musicais e de dança.

 

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Isso ficou provado com a realização do Festival Amazônia Encena na Rua produzido pelo Grupo O Imaginário.

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Aquele espaço existe desde quando Oswaldo Piana era governador, aliás, foi construído durante o governo do Piana. Só que foi mal projetado. Na época, a intenção era colocar como palco, uma “Concha Acústica”. Só que a tal “Concha” foi mal construída ou projetada e parecia mais uma “Panela de Pressão” apelido que ganhou dos produtores culturais e do público.

 

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Resultado, apesar das tentativas, nenhuma produção levada a efeito naquele ambiente, dava certo.

 

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Aí veio o Altair Lopes dos Santos popularmente conhecido nas rodas culturais como Tatá, assumiu a presidência da Fundação Iaripuna e convenceu o prefeito Roberto Sobrinho da viabilidade da prefeitura assumir a administração do complexo da Madeira Mamoré e então transformou o anfiteatro no que é hoje.

 

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E foi simples. Demoliu a “panela de pressão”, bloquetou o que era piso de cimento, deu uma “garibada” nas arquibancadas, colocou iluminação e pronto.

 

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Chicão Santos do O Imaginário passando por lá uma noite, parou em plena ladeira da Farquar e ficou “patetando”. “Isso aqui é o local ideal para realizar o meu festival Amazônia Encena na Rua”.

 

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Foi La na Tenreiro Aranha sede da Iaripuna atrás do Tatá e encontrou a professora Berenice que lhes informou que o presidente estava despachando no prédio da Estaçãoda Estrada de Ferro. Abraçado com a Zaine Diniz e seguido pelo Léo Carnevalle que está por aqui faz tempo. Desceu a ladeira no rumo da estação.

 

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Conversou com Tatá e ao subir a ladeira da 7 de Setembro se lembrou que a Secel ficava justamente ali no prédio do relógio e então, aproveitou para falar com o xará Chicão Leilson secretario com quem conseguiu o apoio que faltava para a realização do Festival.

 

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Após sete dias de muita palhaçada (no bom sentido), descobriu que realmente estava certo ao levar o Festival para o anfiteatro da Madeira Mamoré.

 

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A partir de agora, difícil vai ser conseguir data para apresentar qualquer espetáculo naquele ambiente.

 

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A turma dos grupos teatrais ao verem o sucesso de público do Amazônia Encena correram atrás e pelo Menos a Cia de Artes Fiasco já agendou temporada que começa no próximo dia 7 de agosto e prossegue até o final do mês, apresentando a peça:

 

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O Dragão de Manacaparana uma das encenações de maior sucesso no festival do Chicão Santos.

 

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Meu Boi Precioso do Ponto de Cultura Ponto de Início também já está providenciando apresentações no anfiteatro durante o próximo mês de agosto.

 

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Aliás, o espetáculo “Meu Boi Precioso” na minha modesta opinião e na opinião de um bocado de gente, foi o melhor espetáculo dos apresentados pelos grupos de Porto Velho e um dos melhores do IV Festival Amazônia Encena na Rua, a turma comandada pelo Elcias deu um show. Valeu!

 

 

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Pensando aqui com meus botões, me perguntei questionando!

 

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Que tal a prefeitura através da Fundação Iaripuna, fazer consulta popular sobre batizar o anfiteatro da Madeira Mamoré com o nome do JANGO.

 

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Aquele espaço sim merece receber o nome de “Anfiteatro Jango”. Uma justa homenagem ao pioneiro do teatro de rua em Porto Velho.

 

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Taí a sugestão Tatá!

 

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A partir de hoje o encontro de todas as noites vai ser no Teatro Um do Sesc Esplanada.

 

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Vamos começar assistindo hoje a partir das 20h30, o “Cordel do Amor Sem Fim” com o pessoal que vem do Amapá.

 

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Amanhã é a vez do espetáculo “(Des) Vestidos” com a Cia. Experimental de Dança Waldete Brito do estado do Pará.

 

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E assim a vida nos leva no rumo dos eventos culturais que estão fervilhando na ex capital do minério do estanho hoje capital das Usinas de Santo Antônio e Jirau.


AMENARU

Considerações finais


O ambiente da EFMM contribuiu para a comunhão entre artista e público

Terminou na noite de ontem 24, o IV Festival Amazônia Encena na Rua e o II Festival de Dança. Foram sete dias de programação variada envolvendo oficinas, debates e espetáculos de teatro e a dança. Os dois eventos coordenados pela Associação Cultural O Imaginário chegaram ao final, firmando-se como um dos maiores Festivais de Artes Cênicas do Brasil.

Juntamente com sua eclética programação, o Festival apresentou como destaque a presença do público de Porto Velho, que compareceu em massa à Praça da Estrada Ferro Madeira Mamoré todas as noites para prestigiar os espetáculos, estimando-se que em média 3.000 pessoas tenham passado pelo Complexo todas as noites.

Apresentaram-se no Festival 20 companhias de teatro e 17 de dança de diversos Estados, totalizando 37 espetáculos, todos apresentados no Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Também foram oferecidas três oficinas gratuitas para os artistas e público em geral, além de um Ciclo de Debates, que discutiu temas importantes ao cenário artístico brasileiro e foi  transmitido ao vivo pela internet.

“Acredito que o festival esse ano chegou àquilo que tínhamos em pensamento desde o inicio, um espaço de troca tanto entre o público quanto entre os grupos. O próprio ambiente da EFMM contribuiu para uma espécie de comunhão entre o artista e público”, diz Chicão Santos, produtor do O Imaginário.

Já pensando nas próximas edições do Festival, comenta que “Foi uma surpresa ter um público tão grande e sempre generoso, percebemos uma necessidade de expandir o Festival, e vamos buscar formas de financiamento para que nas próximas edições todo esse trabalho chegue às outras regiões de Porto Velho”.

Nesta IV Edição, o Amazônia em Cena foi agraciado com o Prêmio Funarte dedicado a Festivais de Artes Cênicas/2010, contou com a parceria do Governo do Estado de Rondônia através da SECEL, da Prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iaripuna e SEMED, e do SESC Rondônia, além do patrocínio, desde sua primeira edição, da Caixa Econômica Federal.


Em PVH Tem

 

Poeta Mado

 

Tem noite que

tem lua

Tem lua saindo, atraindo

Gente pra rua

Tem gente na rua

Chamando pra ver a lua

Tem cidade

Tem rua

Vadios

No cio

Caçando a pressa

Pra da o bote

Certeiro;

Hoje tem lua

Tem espetáculo

Verão

Sermão

Serão

Sereno no chão

Bituca

Baseado

Canção

No arenão da estrada de Ferro encontro das cores, textos,

cenas renovando a cidade do meu coração.

Tragédia

Comedia

Emoção

 

 


SESC DAS ARTE

 

Cordel do amor sem fim

 A programação segue com shows musicais e espetáculos de dança e teatro

O público de Porto Velho, após uma semana prestigiando as apresentações de teatro de rua que aconteceu na praça da EFMM sob a coordenação da Associação Cultural O Imaginário, nesta segunda feira tem a oportunidade de continuar assistindo peças teatrais, dessa vez, em uma sala fechada (Teatro 1 do Sesc), onde está acontecendo a Mostra Sesc Amazônia das Artes desde a noite de sábado 23.  

Teatro, música, dança e artes visuais são elementos que fazem parte da mostra que vai acontecer até o próximo domingo 31, em Porto Velho. A programação variada conta com trabalhos de artistas de toda a Amazônia Legal, oferecendo assim o intercâmbio entre os participantes, já que o projeto garante a circulação dos espetáculos e demais produções artísticas, por todos os estados envolvidos.

Fabiano Barros, Coordenador de Cultura do Sesc Rondônia, explica que o projeto oferece aos artistas a possibilidade de levar seus trabalhos para outros públicos. “Estamos na Região Amazônia, a maior do Brasil, e sabemos que nossos artistas têm muita dificuldade em levar o trabalho para outros estados. O Sesc Amazônia das Artes vem para ajudar a difundir o potencial artístico de cada estado da nossa região”, completa.

A programação segue com shows musicais e ainda espetáculos de dança e teatro com grandes grupos e companhias da região norte, além dos estados do Maranhão e Mato Grosso.

Nesta segunda feira 25, as 20h30, no Teatro Um do Sesc Esplanada a Cia de Teatro Cores na Rotunda (AP) apresenta a peça:

“Cordel do Amor Sem Fim”,- Adaptação da obra de Cláudia Barral e que faz a união da Commedia Dell´arte com a literatura de cordel. Classificação 13 anos de idade.

 


PAULO PEDREIRO

Esclarece a ordem das visões

Paulo Pedreiro desde 1998, comparece a redação do Diário da Amazônia sempre no mês de julho, para falar sobre as visões que lhes são permitidas, segundo ele, por Deus. Desta vez, o visionário revela que sua missão chega ao fim, pois recebeu a Unção na qual o homem se torna figura de Cristo. “Todos os Profetas aparecem agora sendo a própria carne de Paulo Pedreiro”, afirma. Em suas explicações Paulo comenta: Está escrito: “E eu te multiplicarei e fui multiplicado em três”. As visões me dão a certeza do que está escrito nas Escrituras Sagradas e o que está escrito, me da a certeza das visões.  Esta multiplicação é a unidade da perfeição, ocupando assim o lugar determinado. Pai de órfão e juiz de viúva, é o Senhor no seu lugar Santo. Agora peguei a Pedra anunciada da Unção a Pedra que cai do céu como noiva e eu a beijei. “Bem aventurado o homem que imola o beijo da virgem”.

O que eu represento? Represento a Justiça de Deus o Prumo no qual está escrito que ele deixa a Justiça na terra como símbolo do caminho santo.

O Imundo é pai da mentira o autor intelectual do mundo, aquele que está sentado onde não devia estar.. “Seria aquele que eles chamam de Satanás e de Papa o pai da mentira”.

 Dentro da minha visão, o que podemos perceber, é que o Apocalipse é a revelação no indivíduo, que se realiza plenamente nas visões de Paulo Pedreiro como indivíduo eleito do povo.

Essa é a divisão do Monte das Oliveiras. E ele se divide em dois. A religião e a política. “O sacrifício de contínuo já tirado do meio de vós, os pregos colocados em lugares fixos serão cortados, o amor se esfriou”. Com essas palavras se levanta Daniel para receber sua herança e se cumpre as profecias por ele anunciadas.

Quanto  ao fim do mundo, Paulo Pedreiro diz: “As escrituras dizem que apenas uma terça parte da terra será poupada o restante será queimada. As escrituras não falam de fim de mundo, quem fala sobre o fim do mundo são os interpretes”. Paulo Pedreiro diz ainda: “Sereis lançado no fogo que nunca apaga e o bicho que nunca morre, então não tem fim. Essa é condenação dos homens”.   

 

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Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com

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