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Silvio Santos

O que o Bainha viu e viveu na festa da Fina Flor


O que o Bainha viu e viveu na festa da Fina Flor - Gente de Opinião

Como disse o poeta “E o samba varava a madrugada...”, no caso de Porto Velho varou, se embrenhou madrugada adentro e só parou, porque a administração do Mercado exigiu que parasse.

Isso aconteceu na noite de sexta para sábado no Mercado Cultural quando o Ernesto Melo e sua Fina Flor do Samba prestou homenagem ao compositor Waldemir Pinheiro da Silva o nosso querido Mestre Bainha através do show “Do alto dos meus 77 anos – O que vi e o que vivi”.

A denominação do show dava a entender que iríamos assistir ou ouvir o Bainha contando a historias que ele viu acontecer e as que ele viveu ao longo de seus 77 anos, porém o que vimos e assistimos foram os amigos do Bainha querendo por que queriam prestar homenagem ao “Mestre”. Assim o “locutor” oficial Tatá teve que se virar nos trinta para não ficar feio na foto. As homenagens começaram com um dos integrantes do “Trio de Ouro” Oscar Knithz lendo justamente uma crônica escrita pelo Tatá publicada em vários sites de Rondônia. Daí pra frente era mais quem queria cantar ou falar alguma coisa em homenagem ao Bainha. Toninho e Eduardo Tavernard, pai e filho cada uma no seu cada um iniciaram a cantoria, chamaram o “Moleque Atrevido” Dada e depois veio o sobrinho e compositor Waldison Pinheiro – Misteira e as Pastoras Valnilce, Vilma, (sobrinhas) e Silvia que interpretaram a clássica composição do homenageado “Sou da Sete de Setembro”.

O que o Bainha viu e viveu na festa da Fina Flor - Gente de Opinião

 

O samba fez uma pausa para que o Chorinho do Grupo Roda Viva também fizesse sua reverencia ao “Mestre” Bainha. Na volta, o sambista interprete e compositor José Luiz Machado de Assis mais conhecido como Torrado soltou a voz cantando sambas antológicos da Portela escola querida do homenageado.

Ai já nem era mais sexta feira, o samba invadiu a madrugada do sábado, mas, perdeu a presença de alguns como Flavio Daniel e Cabeleira que não agüentaram o avançado da hora e se recolheram aos seus leitos domésticos. Perderam porque quem foi anunciado pelo Tatá foi o “Trio de Ouro” Bainha, Oscar e Zé Baixinho que apresentaram algumas composições da parceria inclusive o super campeão pela escola Diplomatas do Samba “Brilhou lá no céu, radiante e colorido de alegria...” e emendou com “Bate tambor de mina...” campeão pela escola Asfaltão.

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Tava chegando à hora maior chamaram o Silvio Santos para contar alguns causos sobre o Bainha além de apresentar sambas de suas autorias. “Nossa parceria tem mais de dez sambas enredos” disse Silvio, porém, cantaram apenas três, porque o Oscar pegou o microfone e protestou: “O homenageado aqui é o Bainha e ele até agora não cantou sozinho, deixem o Bainha cantar porra!”.

E o samba realmente tomou conta da madrugada e o Bainha ouviu sua história ser contada pelos amigos sambistas. Foi muito bonita a homenagem da Fina Flor do Samba ao “Mestre” Bainha!




Lenha na Fogueira

Gente de Opinião
 

A respeito da Audiência Pública sobre cultura em Rondônia, que aconteceu na última quinta feira 13, na Assembléia Legislativa é bom que se diga o seguinte:

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Na realidade, é necessário que as reivindicações e sugestões elencadas durante a reunião, precisam, a partir de agora, ser analisadas com muita responsabilidade pelos proponentes da audiência pública, deputados estaduais Cleiton Roque, Aélcio da TV e Maurão de Carvalho.

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É preciso que nós representantes dos segmentos culturais no estado de Rondônia, freqüentemos com maior freqüência os gabinetes dos parlamentares envolvidos no assunto.

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Não adianta termos nos esmerados nos discursos na tribuna da ALE e depois não passarmos a cobrar dos deputados, soluções para nossas reivindicações.

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Os deputados tiveram boa vontade, mas, de boa vontade não se vive, é preciso lembrar e cobrar o encaminhamento do que foi discutido durante a audiência pública.

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Uma coisa que ficou bem clara durante a audiência, foi que ninguém entidade, produtor, agitador, realizador, participante, admirador, ou seja, lá o que for... Concorda com a famigerada Lei Municipal 190 (telefone da policia como disse o deputado Aélcio da TV).

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Acontece que a 190 é uma Lei Municipal e assim sendo e como não compareceu nenhum representante de órgão financeiro, ou fiscalizador da prefeitura de Porto Velho.

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Assim como não estava presente nenhum vereador de Porto Velho na plenária da ALE naquela tarde. Creio que a discussão da 190 não contará com o clamor que todos desejamos, pois os deputados estaduais o mais que podem fazer, é chamar os vereadores e os representantes dos poderes constituintes da prefeitura de Porto Velho para sugerir, que os mesmo façam alguma coisa para reverter ou adequar a 190 a realidade das entidades culturais do municio de Porto Velho.

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O correto seria a gente forçar a barra, e conseguir uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Porto Velho e aí sim, colocar na pauta como principal assunto, a discussão sobre a Lei 190. Na ALE creio que não conseguiremos nada. Precisamos colocar os pés no chão sobre essa questão.

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Sei que sonhar não custa nada, porém, nesse caso em se tratando de Assembléia Legislativa, estamos sonhando demais.

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Por outro lado e aí sim, precisamos da intervenção dos deputados estaduais, na sugestão colocada pelo representante da Federon durante o evento, que solicitou aos deputados presentes, que interfiram, criem um mecanismo e levem ao governador o Projeto que transforma o Parque dos Tanques, no tão sonhado;

 

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Espaço Multi-eventos de Porto Velho. Essa foi a grande sacada da Audiência Pública Cultural. Os deputados propositores da seção viram com bons olhos a sugestão e até andam repercutindo o assunto pelos corredores da ALE.

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É do maior interesse, não só dos promotores de eventos como o Arraial Flor do Maracujá e os desfiles das Escolas de Samba, mas, de todos que trabalham e promovem os chamados eventos de Grande Porte.

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Agora mesmo, a prefeitura através da Semagrif vai realizar a “Portoagro – Feira de Negócios” sabe onde? No Parque dos Tanques;

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Apesar do Promotor que representou o MP na audiência publica, lembrar em seu discurso, que naquela região moram muitos delegados e outra autoridades e que por isso “Acho difícil o governador aceitar transformar o Parque no Espaço Multi-evento”.

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Ué! Que estória é essa de não poder realizar show em determinado espaço, para não perturbar autoridade? Diz o ditado: “Os incomodados que se retirem!”. Diz a Lenda.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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