Quarta-feira, 29 de março de 2017 - 05h01
'Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente; é o que melhor se adapta às mudanças”, afirmou certa vez, dizem, um brilhante cientista'
O Uber do jornalismo:
Informação, automação e revolução
A indústria da informação está sendo impactada, neste momento, pela disrupção oriunda das modernas tecnologias, que vêm resignificando o modus operandi jornalístico. Até aí, novidade alguma.
O dado curioso, porém, é que os dois jornais mais influentes dos Estados Unidos, The New York Times e The Washington Post, entraram de vez na era da automação das notícias. “Ambos têm em sua operação cotidiana softwares que produzem notícias nas áreas de esporte, economia, moda, saúde e outras mais, substituindo a mão de obra humana com maior rapidez e eficiência,” conta Pyr Marcondes, jornalista, autor e consultor.
O tema foi discutido em dois painéis que aconteceram na edição recente do badalado South by Southwest (SXSW), que ocorreu neste ano entre 10 e 19 de março, em Austin, no Texas. “Resumindo o que ambos os debates mostraram: nas redações de mais de 400 publicações hoje ao redor do mundo os softwares disputam lado a lado a posição de jornalistas com os próprios jornalistas. Isso dito por editores de grandes jornais a respeito de suas próprias redações”, explica Marcondes.
O jornalista ficou impressionado com o que viu e ouviu: “o que nos inquieta bastante diante de uma realidade como essa não é só qual será o futuro dos jornalistas, mas qual será o futuro do jornalismo, quando mais e mais máquinas estiverem produzindo as notícias que todos lemos mundo afora”, completa.
Particularmente, não fiquei apreensivo quando li a notícia sobre o “Uber” do jornalismo. Por um motivo: cedo ou tarde, esta realidade, inevitavelmente, iria se impor. Aconteceu em outros segmentos profissionais (como no mercado de transportes); por que não iria, também, ocorrer no nosso? A produção de notícias está sofrendo, sim, abalos significativos. E daí? Notícia é commodity – sempre foi. E commodity não requer especialidade.
No entanto – e felizmente, jornalismo não se limita à produção de notícias. Jornalismo é: reportagem, editorial, entrevista, artigo de opinião. É, inclusive, literatura. O que seria de gerações de focas (e profissionais) sem a referência de obras monumentais como as de Gay Talese, Tom Wolfe, Truman Capote e Eliane Brum?
Jornalismo transpõe o lead, as seis perguntas clássicas. Jornalismo é ir além das versões oficiais, verdades aparentes e dos discursos ensaiados. É interpelar autoridades, “otoridades” e não se intimidar diante de ameaças e retaliações. Jornalismo é filtrar press-releases e ler, o tempo todo, nas entrelinhas.
Jornalismo é curiosidade, ceticismo e pensamento crítico; é conhecimento especializado, entendimento generalizado, sede por informação, fome de contradição, e vontade, muita vontade, de contar uma boa história. Jornalismo é gostar de pessoas. Saber escutá-las (não somente ouvi-las) e se importar, verdadeiramente, com os seus dramas.
E tudo isso, até onde sei, os softwares de automação ainda não conseguiram automatizar.
No entanto, sou um árduo defensor da constante adaptação dos profissionais. Jornalismo não deve, necessariamente, ser exercido apenas em jornal (radiofônico, televisivo, e, claro, impresso). O termo espanhol equivalente, periodismo, na minha avaliação, soa muito mais adequado.
No passado longínquo e recente, a informação circulou em paredes de cavernas, peles de animais, papiros, pergaminhos e páginas impressas de papel. Hoje, está disponível em telas de notebooks, smartphones, painéis de led e uma infinidade de outras incríveis plataformas.
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente; é o que melhor se adapta às mudanças”, afirmou certa vez, dizem, um brilhante cientista.
(Fonte - Higor Gonçalves - Jornalista, pós-graduado em Comunicação Mercadológica e Marketing do Consumo, especializado em Assessoria de Comunicação e com MBA em Gestão Estratégica de Marketing. Atua há mais de uma década nos segmentos de marketing e comunicação e lidera a área de Assessoria de Comunicação da Agência 242.
Lenha na Fogueira
Dentro de 30 dias, se tudo correr como deseja a burocracia municipal, estaremos assistindo ou participando dos desfiles das escolas de samba de Porto Velho.
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Será o carnaval temporão, ou como querem outros, carnaval fora de época. Durante mais de 50 anos, participando ativamente do carnaval das escolas de samba de Porto Velho, jamais assisti desfile no final do mês de abril.
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Nem mesmo quando o sábado de aleluia era considerado também, como dia carnavalesco, pois, os clubes sociais realizavam os famosos Bailes de Aleluia, onde a música carnavalescas, no caso marchinhas e frevos eram a tônica.
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Naquele tempo ainda não eramos adeptos do samba enredo. O samba que tocava nesses bailes, eram os chamados sambas de carnaval. “Vem chegando a madrugada, o sereno vai caindo...”. “Nesse carnaval não quero mais saber, de Brigar com você...” Era o estilo de samba que se dançava. O certo era que o sábado de aleluia era dia de carnaval e pronto.
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De qualquer maneira, como estamos em Porto Velho Rondônia, onde tudo pode acontecer a qualquer momento, inclusive nada, não é de se estranhar que os desfiles das escolas de samba só aconteçam no final de abril.
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O pior, é que essa data, de 30 de abril, ainda não pode ser divulgada como certa para a realização dos desfiles, pois, depende ainda da análise por arte dos órgãos fiscalizadores municipais, sobre a documentação da empresa que venceu a concorrência para coordenar os desfiles das escolas de samba.
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Qualquer vírgula que falte na documentação apresentada pela entidade vencedora da Licitação ou do Edital, volta tudo para a estaca zero e aí para se cumprir os ritos do processo burocrático, os desfiles podem ser adiados para outra data.
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Espero que nada disso aconteça. E que os documentos estejam em dias e os desfiles finalmente aconteçam no dia 30 ade abril.
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Ja que estamos falando sobre escola de samba. O Grêmio Recreativo e Escola de Samba Acadêmicos do São João Batista que pretende apresentar em seu desfile, a história do “Manelão o General da Folia – O Rei da Alegria”.
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Vai realizar no próximo sábado dia 1° de abril, na Associação Salve jorge da Vila Tupi FEIJOADA e roda de samba com apresentação das passistas da escola. Segundo o presidente Pai Beto a festa da azul e branco, vai ser a melhor entre todas de todas as escolas de samba de Porto Velho.
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A bateria Treme Terra e sua rainha Jak Dalia farão um show especial, para quem comprarem o convite que custa apenas R$ 20.
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A turma do Pai Beto vai começar a servir o feijão, ao meio dia, porém, segundo o mestre Silfarney, a ala de interpretes, comandada pelo Banana Split e que conta com a participação dos cantores Tiago, Silvinho e Cris vai se apresentar a partir das 11 horas.
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Se você amigo leitor pretende degustar uma saborosa feijoada no próximo sábado, é só ligar para 99337-3063 e solicitar o convite. Vamos ajudar a colocar a São joão Batisa na avenida.
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Tem um detalhe muio importante. Para os desfiles das escolas de samba acontecer, é preciso que a direção da Funcultural se empenhe, para que os recursos sejam repassados ás escolas de samba, no máximo, até o dia 15 de abril, justamente sábado de aleluia.
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Caso não seja repassado até essa data, dificilmente os carnavalescos conseguirão aprontar suas escolas até o dia 30.
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Pra quem prometeu realizar os desfiles das escolas de samba nos dias do carnaval tradicional.... Quero dizer: “O tiro saiu pela culatra” e pode resvalar negativamente caso seja adiado novamente. Escreve aí Paulo Andreolli!
Ferroviário pedem tombamento da EFMM
Integrantes da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, realizaram segunda-feira, 27, no Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional de Rondônia (Iphan), em Porto Velho, reunião com a deputada federal Marinha Raupp (PMDB) para pedir apoio à revitalização do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM).
Vários foram os pedidos apresentados, entre eles que Marinha Raupp interceda junto ao Iphan Nacional em favor do tombamento da ferrovia do trecho que vai de Santo Antônio até Gujará-Mirim, no total de 366 km.
Os ferroviários pediram ainda recursos para a recuperação das locomotivas 18 e a 15, um veículo e também que seja solicitado ao Ministério de Transportes à doação de dois vagões da ferrovia que estão no Rio de Janeiro.
Participaram da reunião o presidente da Associação dos Ferroviários da EFMM, José Bispo; o vice, Gorge Teles (Carioca), a superintendente do Iphan, Delma Batista e a chefe da Divisão Técnica, Mônica Oliveira.
Marinha Raupp se colocou à disposição para o encaminhamento de ações que possam contribuir para esta ação.
“Como deputada federal, ajudarei em Brasília, juntamente com o senador Valdir Raupp, nas tratativas e no apoio institucional dos ministérios, autarquias, fundações e demais setores para a revitalização desta que é o nosso maior patrimônio cultural e turístico do nosso Estado”.
Para a deputada, é importante que todos participem das discussões do projeto de revitalização da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que liga Porto Velho ao município de Guarajá-Mirim ao longo de 366 quilômetros.
"Essa estrada conta uma parte importante da história do Brasil, da Bolívia, do ciclo da borracha na região norte do País e de milhares de trabalhadores estrangeiros que participaram de sua construção”.
De acordo com o vice-presidente da associação, George Telles (O Carioca), existe uma ação judicial em tramitação na 5ª Vara Federal, que tem o objetivo de compensação, com um recurso para ser aplicado nas obras do complexo ferroviário no valor de R$ 20 milhões.
“Os processos já estão em tramitação e muitas coisas vão mudar no complexo ferroviário, inclusive as casas, no fundo do bairro Cai N’água. Existe uma ação que pede a posse dada aos moradores e o governo do Estado já fez o levantamento socioeconômico das pessoas”, afirmou.
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