Sábado, 14 de abril de 2018 - 22h06
Zk – E o emprego no governo como surgiu?
Paulo – Foi interessante! Sai daquela empresa de entrega e estava na fila de um escritório que ficava perto do quartel do exército, onde estavam recrutando trabalhadores para trabalhar no interior do estado, a fila era enorme e eu lá naquele sol escaldante, foi quando um amigo passou, me viu e perguntou: Ta fazendo o que aí? Vou me fichar pra trabalhar; Sai daí o homem quer falar com você lá no governo. Acontece que eu já havia procurado emprego no palácio e meu nome estava la numa lista de espera, foi então que esse amigo chegou e disse: vamos lá. Embarquei no carro do governo eles me levaram pra garagem. Naquele tempo os motoristas ficavam na garagem esperando ser chamado por uma secretaria. A garagem era lá no Pedacinho de Chão e o chefe na época era o Juquinha. Teve um diretor da garagem, o Japonês, que todo dia de manhã reunia todo mundo no meio do pátio do estacionamento para fazer uma palestra sobre comportamento e rezar, a turma fazia gozação com essas reuniões do Japonês, era todo dia a mesma coisa.
Zk – Você chegou a trabalhar no governo do Teixeirão?
Paulo – Quando cheguei aqui ele estava saindo. Lembro do Ângelo Angelim, Jerônimo Santana, Oswaldo Piana, Valdir Raupp, Bianco, Cassol e Confúcio e agora o Daniel Pereira.
Zk – E hoje?
Paulo – Consegui a transposição e estou esperando completar pelo menos um ano como funcionário federal, para entrar com meu pedido de aposentadoria. Depois vou pro nordeste, pois minha família está toda lá, minha mulher Graça faleceu ano passado, tem minha irmã que também está pra se aposentar e vai também pro nordeste.
Zk – Aqui em Porto Velho você chegou a freqüentar a boemia?
Paulo – Fiz algumas serestas com os amigos, gostava de apreciar as festas da escola de samba Pobres do Caiari. Eu gosto de escola de samba. Em Capina Grande fui batuqueiro na Escola de Samba 15 de Novembro e ganhamos o título em vários anos. Fui campeão, bi-campeão, tri-campão, tetracampeão, pentacampeão e hexacampeão sempre tocando tarol. Sempre vou apreciar os ensaios da escola Asfaltão.
Zk – Para encerrar?
Paulo – Costumo dizer aos jovens que me chamam de coroa, mas, me consideram, pois gostam de ouvir sobre minha história de vida. Que antes de mais nada, devem valorizar a vida, nada de estragá-la usando droga, nada de beber demais, cuidar da saúde e principalmente estudar. Há alguns anos sou lotado na Superintendência de Turismo a Setur e me dou muito bem com meus chefes e colegas de serviço. Aqui na Setur é como se fôssemos uma família, é um por todos e todos por um. Obrigado por se interessar pela minha história. Quem sabe não consiga uma namorada depois da divulgação dessa entrevista!
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