Sábado, 3 de agosto de 2013 - 05h08
A poesia vai descer o rio no Vale do Guaporé em Rondônia. Sem ser uma imagem metafórica, é mais com uma leitura literal que isso vai ocorrer. O premiado poeta português José Luís Peixoto vai acompanhar a expedição do Festcineamazônia em agosto.
“Teremos a presença dele a declamar poesia e contar histórias por 13 comunidades brasileiras e bolivianas. E o melhor, está pronto um livro totalmente dedicado a essa viagem que será distribuído para as comunidades. É utópico falar, mas quem sabe teremos a partir desse plantar palavras, outras realidades”, diz Jurandir Costa, um dos coordenadores do Festcineamazônia.
O resultado também será transformado em livro. José Luis Peixoto diz que aproveitará a experiência para produzir um livro especial sobre a itinerância pelo Vale do Guaporé.
O encontro entre os organizadores do Festcineamazônia e o poeta português surgiu por força de circunstâncias consideradas especiais. “Há uns cinco anos eu e Fernanda (Kopanakis, também coordenadora do Festcineamazônia) estávamos assistindo um desses programas de literatura da TV a cabo, e durante uma entrevista um poeta português declama um poema. Não sabíamos o nome do poema e a única coisa que lembramos era do ‘éramos cinco’, presente na poesia. Buscamos na internet e encontramos o poema”, diz Jurandir Costa.
O tal poema que seduziu Jurandir e Fernanda dizia: “na hora de pôr a mesa, éramos cinco: o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu/ depois, a minha irmã mais velha casou-se/ depois, a minha irmã mais nova casou-se/ depois, o meu pai morreu/ hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco, menos a minha irmã mais velha que está na casa dela, menos a minha irmã mais nova que está na casa dela/ menos o meu pai, menos a minha mãe viúva/ cada um deles é um lugar vazio nesta mesa onde como sozinho/ mas irão estar sempre aqui/ na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco/enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco”.
Impressionados pela profundidade das palavras de Peixoto, os coordenadores do Festcineamazônia procuraram pelo poeta assim que chegaram a Portugal, para uma etapa da itinerância do festival. “Através da internet deixamos recado e falamos do Festcineamazonia e do nosso quadro ‘É de poesia que o mundo precisa”, já que tínhamos a intenção de convidá-lo a ir ao Brasil participar desse debate”, diz Jurandir.
Peixoto conheceu o projeto. Os três marcaram uma conversa e, como para abençoar o encontro, encontraram-se onde um dos mais ilustres poetas portugueses, Fernando Pessoa, costumava tomar café em Lisboa, ‘A Brasileira’. Peixoto não só se entusiasmou com o projeto como pediu para acompanhar a equipe na itinerância do Vale do Guaporé. Um filme em co-produção entre Portugal e Brasil irá registrar o trajeto de Peixoto em terras e águas amazônicas.
O Festival de Artes Integradas - Festcineamazônia Itinerante 2013 tem o patrocínio do BNDES, Governo Federal através da Lei Rouanet, Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual, apoio cultural da Santo Antônio Energia, Apoio Institucional Fundação Banco do Brasil.
Por falar em Flor do Maracujá, os grupos folclóricos depois da certeza da realização do arraial, estão retomando os ensaios.
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Tá todo mundo se mobilizando para fazer bonito na maior festa folclórica do estado de Rondônia.
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As quadrilhas que começaram a ensaiar no mês de março e em virtude da dúvida sobre a realização do Arraial pararam os ensaios, voltaram para as quadras com força total.
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Todas, sem exceção estão ensaiando em seus redutos. Por exemplo a Juabp ensaia na quadra do colégio Bularmarques no bairro Areal da Floresta todos os dias a partir das 22h00.
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A Rádio Farol ensaia na quadra do colégio Castelo Branco todos os dias a partir das 22h00.
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Os bois bumbas também voltaram a ensaiar. O Diamante Negro que nunca parou, continua com os ensaios no Cedel da COHAB em frente a COE, nos finais de semana.
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O Az de Ouro continua com o Projeto Tarde do Boi que consiste em levar os ensaios do grupo para os bairros periféricos de Porto Velho sempre aos sábados e domingos.
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O Gigante Sagrado – Boi Bumbá Nação Corre Campo começa a ensaiar na próxima segunda feira dia 05.
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O Corre Campo de acordo com a presidente Maria José a dona Branca, vai ensaiar no estacionamento do Camelódromo pertinho da Feira do Agricultor na Baixa da União.
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Aliás, foi na Baixa da União aonde nasceu o bumbá vermelho o maior vencedor do Flor do Maracujá.
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O Tira Teima está ensaiando em sua sede do bairro Ulisses Guimarães no quintal da casa do Sardinha seu presidente.
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O Vencedor é que anda meio parado, apesar de estar com o barracão de alegorias funcionando no Posto Ferro Velho do bairro Boa Esperança em frente à Vila Tupi.
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O Marronzinho do Estevam também ainda não se pronunciou a respeito de ensaio, mas, com certeza sua diretoria já está se movimentando.
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É isso aí, O Flor do Maracujá realmente vai acontecer entre os dias 22 e 31 deste mês. Ainda ontem a secretária Eluane Martins confirmou sua realização em entrevista à Rádio Caiari.
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Por falar em Rádio Caiari, hoje 03, a partir do meio dia, participo juntamente com o Carlinhos Maracanã da Feijoada promovida pela produção do programa Point Caiari que será regada a muito samba e servida no Bagio a partir do meio dia.
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Mudando de assunto:
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O Governo do Estado de Rondônia, através da Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral - SEPLAN, com a colaboração operacional da Academia de Letras do Estado de Rondônia - ACLER, disponibilizará um “stand” de 20 (vinte) metros quadrados para a exposição de obras de autores radicados em Rondônia ou vinculados às instituições culturais rondonienses na XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.
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Para o presidente da ACLER, acadêmico Dante Ribeiro da Fonseca, o interesse do Governo do Estado em oportunizar aos escritores locais a participação de um evento da importância da XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é de grande valia para divulgar a literatura regional e também o próprio Estado.
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Podem inscrever-se para expor todos os escritores radicados em Rondônia ou vinculados às entidades culturais em funcionamento no Estado, bem como entidades privadas e órgãos públicos, que sejam consideradas de especial interesse pela Comissão Organizadora. Pelo e-mail aclerencontrodeescritores@gmail.com.
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Mera coincidência? Depois de anunciarem o novo Conselheiro do TC os deputados da Apocalipse voltaram a freqüentar a ALE! Pano, pano por favor!
Terças e Quintas Cênicas na UNIR
O Terças e Quintas Cênicas é uma iniciativa do Departamento de Artes (DARTES) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) que consiste em apresentações artísticas permanentes todas as terças e quintas-feiras, às 19h30, na Sala do Piano da UNIR-Centro.
A primeira peça em cartaz foi “Tabule: Uma tragicomédia árabe” e, como a agenda do projeto é permanente, desde terça-feira, 30 de agosto, o Terças e Quintas Cênicas está com a apresentação de “Há Flores e Ferro...”, um monólogo de Thallisson Lopes, com direção de Júnior Lopes.
O espetáculo “Há Flores e Ferro...”, a partir do teatro e da dança, traz à tona uma discussão pautada nas questões de gênero, tendo como eixo o processo de “se transformar em travesti”. O espectador vai, aos poucos, se tornando cúmplice da subjetividade e da vida cotidiana de uma travesti desde o seu nascimento, relações com a família, clientes e vida amorosa.
“É um drama sensível, subjetivo e marcado pela música, dança e texto, tendo o corpo como ponto de partida para a construção da cena. O roteiro surgiu a partir de pesquisa sobre o tema, tendo como leitura principal “Travesti, prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil”, de Don Kulick, que traz experiências de travestis de Salvador na Bahia, e na observação de travestis em casas noturnos de Porto Velho”, explica o interprete da personagem, Thallisson Lopes.
O espetáculo está em cartaz toda terça e quinta até o dia 8 de agosto. Os próximos espetáculos previstos são “Amor em Quartinho Vagabundo ou Alfazema e Suor”, “N.O.”, baseados na dramaturgia do escritor baiano Gildon Oliveira; e “República Mista”, texto de Júnior Lopes.
Para assistir às apresentações, o projeto está com a campanha ‘Entrada Franca, Contribuir é Escolha Sua!’. Os atores, ao final do espetáculo, deixam uma caixinha destinada à contribuição voluntária do público, com o intuito de valorizar o trabalho e dar viabilidade às apresentações e ao projeto.
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