Quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 - 05h03
Lenha na Fogueira
Por que será que em Porto Velho, os blocos carnavalescos sofrem uma série de exigências para poder entrar na avenida? Restrições que vão desde cobranças de taxas de valores exorbitantes, obrigação de isolar as ruas por onde vão passar e ainda ter que contratar banheiros químicos.
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Sem falar nas taxas que são obrigatórias. Um bloco no estilo do Galo da Meia Noite recolhe muito dinheiro aos cofres municipais para poder garantir a diversão dos foliões.
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Tô escrevendo isso, porque somente em Porto Velho, essas entidades são tão exploradas. Em São Paulo nenhum dos mais de 390 blocos de rua, vai pagar qualquer taxa para desfilar, muito pelo contrário. Lá, a prefeitura além de não cobrar, ainda está colocando a disposição das entidades, sonorização, banheiros químicos e segurança.
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Tão pagando até Banda para tocar nos diversos palcos espalhados pela cidade. Em Porto Velho, além do bloco ter que pagar um monte de taxa, ainda tem que obedecer o horário imposto pela tal Comissão de Eventos de Grande Porte. Por exemplo: se um bloco informou que seu desfile vai começar as 19 horas e vai terminar a meia-noite, não pode ultrapassar esse horário e se ultrapassar, um policial com toda aquela educação Suíça sobe no Trio e exige que a Banda pare de tocar sob pena de todos os músicos serem presos.
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Em Manaus (AM), mais de Cem Bandas e Blocos também vão contar com toda a estrutura governamental, desde o pagamento de Banda até colocação de banheiros químicos. Por que será que nesses estados e cidades, as entidades carnavalescas recebem todo o apoio logístico e financeiro e em Porto Velho não recebem um CONFETE sequer?
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Aqui, a cada dia, aparece uma taxa para ser recolhida, sob pena do bloco ficar fora da programação oficial. O interessante, é que a exigência é só para os particulares. A prova está na realização do Baile Municipal onde o público não tinha onde fazer suas necessidades fisiológicas, já que a organização não providenciou os tão exigidos dos blocos particulares, BANHEIROS QUIMICOS.
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Se por acaso um bloco carnavalesco não conseguir fechar um pedaço da rua previsto para sua passagem, não saí nem da concentração. O Bombeiro não deixa. A Defesa Civil embarga e a Semtran impede.
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Tudo em nome do recolhimento das taxas, que não cobraram da prefeitura pela realização do Baile Municipal. Foi bacana o Baile? Foi! E aí. Por isso não deveria ter Banheiros Químicos e nem Segurança? Alguém viu algum PM nas proximidades do Calçadão Manelão na noite de sábado dia 11? Se alguém viu, com certeza, eu estava cego!
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Não estou dizendo que o Baile não foi bom, muito pelo contrário, o Baile Municipal realizado pela prefeitura através da Funcultural de Porto Velho foi ótimo. Superanimado. A Banda Carijó foi show assim como a Corte do Rei Momo. Foi tudo dentro dos conformes carnavalescos. Agora, que a mulherada sofreu para fazer xixi não temos dúvida. A catinga de mijo tomou conta da parte interna do Mercado Cultural. Tinha mulher urinando na porta do Banheiro do Mercado, sem se importar se alguém estava vendo. “Estava aperreada maninha” e ia arriando a calcinha ali mesmo.
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Acho que até hoje as salas da Unir Centro estão com a catinga de urina, assim como as lojas das proximidades do Calçadão. Já pensou, mais de 5 mil brincando carnaval, bebendo cerveja! Não é fácil segurar a vontade de fazer xixi não!
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Vai um bloco deixar de colocar um Banheiro Químico no seu percurso pra ver se sai pelo menos da concentração; Não sai nem com nojo e olha que para estar na Concentração recolheu todas as taxas cobradas por tudo quanto é órgão do governo. E olha que nosso carnaval tá na mídia nacional!
CARNAVAL
Faltam dez dias para o desfile
da Banda do Vai Quem Quer
A diretoria da Banda do Vai Quem Quer já realiza os últimos preparativos com a banda da Banda, segurança e tudo que remete a organização, para mais uma vez colocar na rua o maior bloco de Carnaval da região Norte do País.
A Banda do Vai Quem Quer já está em sua 37ª edição. A presidente Siça Andrade avisa que todas as taxas cobradas pela Prefeitura já foram pagas. “Já estou com o alvará em mãos. Também já nos organizamos com os seguranças, cordeiros e os trios elétricos. A Polícia Militar, na pessoa do coronel Alcântara, já confirmou a segurança de mais de 300 policiais no percurso da Banda. Enfim, está tudo devidamente pronto para o desfile”, destacou.
A Banda desfila pelas principais ruas do centro de Porto Velho, no dia 25 de fevereiro, sábado de Carnaval, com concentração às 14h na Praça das Três Caixas D'Àgua e saída as 16h. A Banda foi criada em janeiro de 1981. Hoje, com 37 anos de existência, leva mais de cem mil foliões pelas principais ruas da cidade. Sempre no sábado de Carnaval.
Vendas de camisas
O tema da marchinha desse ano bem como da camisa é “Contra as maracutaias e a impunidade, a Banda promove a alegria de verdade”. As camisas, apenas três mil, que dão acesso ao cordão de isolamento, já estão sendo entregues e à venda ao preço de R$40, (unidade). Os pontos de venda são a sede da Banda do Vai Quem Quer, (rua Joaquim Nabuco, entre a D. Pedro II e a Carlos Gomes), lojas Capri Bijuterias e Lojas Real, (Av. Sete de Setembro). Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone (69) 9242-7373. (Yalle Dantas - Comunicação BVQQ 99290-3939)
Pirarucu do Madeira
desfila no próximo sábado
Sábado 18, o folião de Porto Velho, terá a oportunidade de brincar carnaval no bloco mais democrático da cidade, o Pirarucu do Madeira.
O cordão comandado pelo casal Luciana Oliveira e Ernande Segismundo tem como tradição se apresentar com um pequeno carro de som, sem venda de abadá e o que é mais importante, os músicos da Banda fazem todo o circuito a pé. Outra característica do bloco que está em seu 24° desfile, são os “Bonecões” no estilo carnaval de Olinda. Como nada é comercializado no bloco, os amigos ajudam de várias formas. O jornalista Sílvio Santos é quem leva a boneca gigante da professora Marise Castiel. “Uma honra carregar uma figura tão emblemática do nosso carnaval. Não sinto o peso, nem canso”, disse.
Todos os anos o bloco exalta um ritmo, elemento ou manifestação da cultura popular brasileira, como forma de mostrar que o carnaval é multicultural e não só o que domina os meio de comunicação de massa.
Para 2017, o Pirarucu exalta o boi-bumbá ou bumba meu boi, um personagem folclórico presente em tradições de várias cidades, em datas festivas durante o ano e também no carnaval.
“Já homenageamos o frevo, maracatu, o Arraial da Pavulagem de Belém do Pará, o Cavalo Marinho da zona da mata pernambucana, enfim, queremos fazer do Pirarucu uma grande vitrine das manifestações culturais do país”, disse Ernande Segismundo, fundador do bloco.
Circuito
Este ano o desfile está marcado para as 16 horas, mas a concentração começa duas horas antes, na avenida Pinheiro Machado, ao lado do ginásio Cláudio Coutinho.
O bloco segue até a Joaquim Nabuco, retorna pela Carlos Gomes e termina no Calçadão Manelão durante o ensaio do Galo da Meia Noite.
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