Sexta-feira, 26 de agosto de 2016 - 00h16
Lenha na Fogueira
Na abertura da Portoagro na manhã da última quarta feira (24), a Fiero foi representada pelo presidente do Conselho de Representantes Chagas Neto. “A Fiero, como entidade de classe representante da indústria rondoniense junto às instituições e ao governo, apoia a realização deste evento grandioso” disse. Chagas.
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Outro grande evento que aporta na capital de Rondônia é o Festival Mova-se. O Mova-se pelo segundo ano consecutivo traz a Porto Velho, espetáculos de dança com Companhias de expressão nacional. As performances este ano, vão acontecer inclusive, na praça Aluízio Ferreira e praça das Três Caixas D'água.
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Por falar em show, os deputados aprovaram Projeto de Lei que regulamenta as atividades garimpeiras no Rio Madeira. Agora vamos e convenhamos, a quem interessa essa prática garimpeira?
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Ao desenvolvimento do estado de Rondônia é que não é, pois, as dragas o que fazem mesmo, é assorear o Rio Madeira além de contaminar os peixes com mercúrio. Estive na Assembleia no dia que aconteceu a audiência pública sobre a liberação da garimpagem de ouro no Rio Madeira e assisti o candidato a vereador Marcelo Reis, juntamente com os deputados Jesuíno Boabard e Hermínio Coelho defenderem a regulamentação do garimpo.
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Uma aberração sem tamanho, os três pesando apenas em conseguir votos para seus mandatos, sem um estudo mais aprofundado sobre o assunto, acusavam as autoridades do Meio Ambiente por estarem “Atrapalhando o desenvolvimento de Rondônia”.
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Quem vai atrapalhar em futuro bem próximo esse desenvolvimento, são os “dragueiros”, o exemplo está aí, o Madeirão praticamente inavegável com tanto banco de areia surgindo em seu leito. Quem provoca esses bancos de areia? É só passar alguns minutos assistindo o funcionamento de uma draga que descobrimos o quanto de sedimentos são retirados de um local do rio e despejado em outro. O mais raso fica mais raso e o mais fundo também fica raso e o resultado está na cara de todo mundo, é o rio seco sem condições de abrir canais para a navegação.
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Já não bastasse as Usinas que vieram para acabar o que ainda restava de barranco, agora vem a legalização do garimpo de Ouro no Madeira. O interessante é que os políticos ainda recebem para praticar um crime ambiental como esse.
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Aliás, Porto Velho é a terra do, é melhor acabar ou tirar dali e levar pra outro lugar, do que revitalizar o que está precisando ser revitalizado.
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Exemplo é o bairro do Triângulo, o mais antigo de Porto Velho, que desde quando abriram as primeiras comportas da Usina começou a desmoronar. As autoridades que deveriam defender o povo morador do bairro, ao em vez de obrigar a empresa responsável por tamanho desastre ambiental, providenciar os reparos necessários para que os mesmos não mais aconteçam. Não! O negócio da doutora é mandar o governo realocar os moradores do Triângulo em outro bairro, distante da sua cultura.
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Com a seca que está acontecendo no Rio Madeira este ano, nada mais propício para o governo, ou seja, lá quem for, dar início a construção do muro de contenção. Esse muro serviria para prevenir das enchentes do tipo da que aconteceu em 2014 assim como do desmoronamento do barranco.
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Barranco que levou para a lama um bocado de carretas semana passada. Por que será que aconteceu? Foi porque as casas dos habitantes do Triângulo “fofaram” o barranco? Ou foi o Banzeiro das dragas e das comportas abertas da usina que provocaram?
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A legalização da garimpagem no Madeira vai levar na despescagem a Ponte recém inaugurada, que ainda não tem nem iluminação. Ou vão mudar a ponte pra outro local?
Porto Velho recebe segunda edição do Mova-se
O Casarão de Idéias (AM), abre nesta sexta feira 26, com as apresentações dos espetáculos, Ressonância às 17 horas na praça Aluizio Ferreira, “Interpretes em Crise” as 18h30 no espaço Tapiri (O Imaginário) e “Evolução das Danças Urbanas” no Teatro Palácio das Artes Rondônia as 20 horas a 2ª edição do “Mova-se Festival de Dança: Solos, Duo e Trios” em Porto Velho.
O espetáculo selecionado para abrir o festival na capital de Rondônia foi “Ressonância” da Quik Cia de Dança de Minas Gerais uma montagem construída com base no improviso e na composição de cena com a plateia. Música, dança, espaço, arquitetura e o público formam encenações distintas que resultam em espetáculos inéditos a cada apresentação. (17 horas de hoje na praça Aluizio Ferreira)
De hoje até segunda feira dia 29, o Mova-se proporcionará espetáculos nas praças Aluízio Ferreira, Três Caixas D’água, no espaço Tapiri (O Imaginário) e no Teatro Palácio das Artes Rondônia. Todos os espetáculos são com entrada franca.
O espetáculo “Ressonância” também será apresentado sábado dia 27 na praça das Caixas D’água a partir das 17 horas.
Durante todo Festival ainda haverão oficinas variadas, além de exposição fotográfica voltada para a temática da dança contemporânea. O objetivo da iniciativa é levar o festival de dança a todos os estados do norte. O sucesso da edição de 2015, foi combustível suficiente para que este ano, o projeto retornasse ao estado com quatro dias de apresentações e oficinas para celebrar a dança.
Segundo o diretor geral do Mova-se, João Fernandes, foram mais de 2500 expectadores em 2015 e a expectativa, é que o público aumente este ano. "Para este ano aumentamos o número de espetáculos. Vamos levar a dança para duas praças públicas para que possamos dar mais visibilidade ao evento”, explica.
Oficinas
Além dos vários espetáculos o Mova-se também oferece muitas oportunidades de troca de experiências e conhecimento através das oficinas.
No período de 26 a 28 de agosto, Clarice Lima e Aline Bonamin propiciam a oficina ‘Dançar Dói Residência Artística’, que será ministrada no Espaço Cultural Tapiri – O imaginário.
No sábado (27), o workshop ‘Permeabilidades – Estratégias para uma Dança Criativa’ será proferido pelos bailarinos Rodrigo Quik e Letícia Carneiro da Quik Cia de Dança. Ambas as oficinas acontecem no Opus Ballet.
Na segunda-feira (29) será ofertada a oficina ‘Dança e Exploração do Movimento’ por Marila Velloso, Pedro Almeida, Ryan Lebrão.
Encerrando o ciclo de formação, Alex Neoral ministra ‘Ferramenta para muitas danças’ na terça-feira (30).
Espetáculos
Interprete em crise com Clarice Lima & Aline Bonamin
O espetáculo questiona o lugar do intérprete na contemporaneidade, problematiza a formação e, também, chora as condições dadas para a criação e difusão de um espetáculo de dança contemporânea. A peça passeia pela nossa memória de dança resgatando e projetando tempos que vivemos ou gostaríamos de ter vivido para falar dessa crise do fazer da dança, dessa vontade louca de dançar, do amor à dança e também de outros clichês do comportamento humano e muitos outros questionamentos. (Sexta 26 e sábado 27 no Tapiri)
So You Really Think You Can Dance com Marila Velloso (PR)
Em cena, quatro bailarinos fisicamente diferentes se propõem a uma investigação profunda do próprio corpo. (Sábado 27 no Palácio das Artes as 20 horas)
As canções que você dançou pra mim com a Focus Cia. de Dança - O espetáculo traz trechos de canções consagradas do rei Roberto Carlos, todas na versão original. “Detalhes”, “Outra vez”, “Desabafo”, “Cama e mesa” são alguns dos clássicos que fazem parte do repertório. A Cia Focus juntou neste espetáculo as letras clássicas com a coreografia, e uma carga de emoção. São quatro casais fazendo as interpretações. (Domingo as 20 horas no Palácio das Artes e segunda feira dia 29 as 15 horas e as 19 horas no Palácio das Artes).
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