Terça-feira, 10 de março de 2009 - 06h51
Com a obra “O Rio Madeira”, a artista plástica Margot Paiva foi uma das premiadas no XII Salão de Artes de Rondônia – SART, na categoria Instalação.
O Sart é um evento promovido pelo governo estadual através da Secel, que após alguns anos volta a ser realizado, graças à compreensão do governador Ivo Cassol que disponibilizou os recursos que foram repassados através da Secel, à Associação Cultural Cuniã, curadora do Salão.
A Cuniã recebeu 217 inscrições de mais de 50 artistas de Rondônia e de outros Estados. Entre essas obras, 42 foram selecionadas e apenas quatro premiadas, cada uma com R$ 6 Mil. “Com o Sart e outras iniciativas estamos resgatando importantes formas de valorizar a produção artística de Rondônia”, analisa o secretário da Secel Jucélis Freitas.
As obras selecionadas e premiadas ficam na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos até o próximo sábado dia 14.
Quarta-feira passada dia 4, logo após receber das mãos do vice-governador João Cahulla o prêmio aquisição pela sua obra, batemos um papo com a Margot Paiva.
E N T R E V I S T A
Zk – Fala sobre a instalação O Rio Madeira?
Margot Paiva - A obra tem em sua essência, a importância da nossa riqueza mineral que vem do rio, da nossa vida de pesca, é mesmo uma homenagem ao Rio Madeira. Na realidade, nosso querido Rio Madeira é a riqueza de Rondônia que atualmente está mais em foco, alias, sempre esteve para mim que sou ribeirinha.
Zk – Vamos detalhar melhor a idéia da instalação?
Margot Paiva – Chamamos a atenção para a energia, que será gerada através das hidrelétricas do Madeira e, por conseguinte transportada para o resto do nosso Brasil.
Zk – A que você refuta a classificação e premiação de sua obra?
Margot Paiva - Tem muita gente que pensa que faço parte de uma panela, quero deixar bem claro aqui, não faço parte de nenhuma panela, ou panelinha como andaram falando por aí.
Zk – Sim?
Margot Paiva - Consigo classificar minhas obras, porque estudo e vou fundo no que acredito, tenho fé no meu trabalho.
Zk – Quanto tempo você levou para gerar essa obra?
Margot Paiva – Essa instalação “O Rio Madeira”, levou mais de um ano entre elaboração, montagem e instalação no SART. Pega uma coisa aqui, pega outra ali, vai à Ceron, aliás, o pessoal da Ceron foi bastante gentil comigo, todos me apoiaram e de uma maneira ou de outra me ajudaram a concluir essa obra.
Zk – Quer citar nomes?
Margot Paiva - Quero transmitir meus agradecimentos as seguintes pessoas da Ceron: Luiz Neto; Anderson Carvalho; Álvaro Pontes; Jurandir; a sua amiga Ana Pinto. E ao meu amor Adriano.
Zk – E agora, depois do Sart o que podemos esperar da artista Margot Paiva
Margot Paiva – Vou fazer uma exposição individual na Casa da Cultura Ivan Marrocos. Vai ser a Expor Margot, onde as pessoas vão poder ver o que tenho dentro de mim, essa obra que venceu o Sart é pouco. Nessa exposição vou mostrar o passo-a-passo como foi chegar essa obra até aqui, foi muito trabalho, foram muitas pessoas envolvidas, esse prêmio não é só meu.
Zk – Você um tempão fora de Porto Velho. Onde andavas?
Margot Paiva – Fui tentar viver de artes plásticas em São Paulo São Paulo.
Zk – Conseguiu?
Margot Paiva – São Paulo é muito hermética, você não chega lá pensa que vai expor fácil numa galeria e se dana. São Paulo é para os paulistanos, é assim que eles pensam. Mesmo você tendo estudado na França como é o meu caso, eles não querem nem saber. Tem que ser de lá do Mackenzie da Fap das coisas deles. Mesmo assim consegui expor no Francis Café, apesar de não ser bem aquilo que eu queria. Enquanto isso, fui atrás do merchandising visual, que é cenário de teatro e de vitrinas, me especializei fui dar aula no Senac.
Zk - E o retorno para Porto Velho?
Margot Paiva - Teve um momento que minha família disse: Vamos para Porto Velho e tal. Voltei de novo, afinal aqui é minha terra. Voltei e cheguei aplicando o que havia aprendido lá.
Zk - Por exemplo?
Margot Paiva - As vitrines da cidade já são outras. Estamos dando curso no Senac de programação visual, de vitrines, exatamente aplicando tudo aquilo que aprendeu sem deixar nada guardado, sem “mocosar” nada!
Zk – A Expo Margot tem data?
Margot Paiva – Estou aqui pedindo ao Geraldo Cruz diretor da Casa da Cultura, uma data no mês de novembro/dezembro, final do ano, porque vai ser uma exposição bem louca mesmo.
Zk – Esse prêmio você dedica a quem?
Margot Paiva – Dedico à minha santa mãe Berenice!
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