Sábado, 22 de junho de 2019 - 06h00
Lenha na Fogueira
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Apesar do esforço da direção do Grupo Êxodo na pessoa do amigo José Monteiro, não podemos ficar apenas nos elogios, pois, muita coisa faltou para que o espetáculo recebesse nota dez.
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Temos que lembrar que TEATRO combina com boa iluminação e no caso de uma peça como “O Homem de Nazaré”, os efeitos especiais são fundamentais.
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Em virtude do horário do início da peça 17h30, a Cena da Tentação de Cristo ficou totalmente prejudicada, já que os efeitos especiais com luz, não funcionaram de jeito nenhum. Até a fumaça cenográfica foi fraca e não surtiu o efeito desejado.
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Vale salientar que os atores que atuaram como satanás entre eles a Mary Bruski e o Sílvio Maloney, deram um show de interpretação, pena que a cena foi prejudicada pelo horário.
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Talvez pela ansiedade provocada pelo retorno do espetáculo após SEIS anos, algumas cenas não funcionaram como o desejado exemplo: A tarrafa que provavelmente continha os PEIXES (CENOGRÁFICOS). Ficou presa em alguma coisa no fundo do lago e a pescaria “falhou”.
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Apesar desse problemas, a maioria das cenas foram aplaudidas, como o nascimento do Menino Jesus um neném de verdade; a Samaritana (Lúcia Mendonça), Ressurreição de Lazaro, Mulher Adultera (Fernanda Lia), Enforcamento de Judas (Alexandre Ronald) pra mim a melhor cena.
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Um espetáculo foi o núcleo do Caifás (Carlinhos Noé) e olha que minutos antes, a iluminação do cenário do Caifás não queria funcionar, foi um corre-corre dos técnicos, pois a cena estava para começar. Dei turo certo e Noé mais uma vez, foi espetacular em sua interpretação.
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Outro ator que merece elogios é o meu amigo Tino Alves na interpretação do Zerar assim como o João Saubert. Outro destaque foi o Jair Bruxel como Barrabás.
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O Aroldo Santos foi bem no papel de Pilatos. Outro que foi muito bem foi o Nery Rodrigues como Herodes e a Jaqueline Fernandes como Herodiades.
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Aliás a cena no palácio de Herodes (que é conhecida como Bacanal do Herodes) foi uma das mais aplaudidas. Parabéns!
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O Nery substituiu muito bem o Nazareno, pena que esqueceram de colocar água na jarra que ele apresentou para Jesus Cristo transformar em vinho. O momento que Herodes joga a água da jarra no rosto de Cristo é uma das cenas mais emocionantes. Falha da equipe de Contra-Regra.
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É necessário que apontemos o que não funcionou, pelo menos na encenação de quinta feira. A Via Sacra percurso no qual Jesus carrega a cruz até o calvário, deixou muito a desejar.
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Faltou emoção na cena da crucificação de Jesus. Aquele momento em outras apresentações, era uma dos mais emocionantes, era o que mais levava o público às lágrimas.
Este ano a cena foi muito simples.
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Na hora que Jesus deu o último suspiro entregando seu espírito ao Pai, não aconteceu nada de efeito especial. Ali era para ser colocado iluminação simulando relâmpagos, estrondo de trovão, muita fumaça. Nada disso aconteceu, nem mesmo usaram a lança para ferir o coração de Jesus, o golpe fatal e mais:
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Faltou o José de Arimateia chegar e apresentar a autorização de Pilatos para que ele cuidasse do sepultamento de Cristo.
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Muita gente saiu lamentando a falta de emoção na cena da crucificação de Jesus e eu concordo.
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Para encerrar, a Ascensão também não surtiu o impacto que deveria surtir.
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De qualquer maneira, parabenizamos a equipe do Grupo Êxodo pelo retorno da peça O HOMEM DE NAZARÉ.
Público prestigia estreia da peça Homem de Nazaré
O nevrosismo dos integrantes da direção do Grupo Teatral Êxodo era visível, no final da tarde de quinta feira dia 20, na Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia.
A expectativa era como o público receberia a mudança no início da encenação do espetáculo “O Homem de Nazaré”, para as 17h30. “É uma aposta perigosa”, confessou o presidente José Monteiro, além disso, prosseguiu, estamos concorrendo com a Marcha para Jesus e a Procissão de Corpus Christi. “Se a gente colocar aqui hoje, 500 pessoas assistindo a peça, será uma vitória” emendou Monteiro.
Todos foram surpreendidos, pois, o que se viu, foram aproximadamente 2000 pessoas na área destinada a plateia, seguindo a encenação nos seus vários cenários.
Muitos levaram cadeiras ou bancos para assistir o retorno da Peça que ha mais de 30 anos, é apresentada pelo Grupo Êxodo. “Sinceramente estava com saudades dessa peça”, confessou a senhora Maria de Nazaré da Silva que acompanhada pelo marido fazia questão de registrar cada cena em fotos do celular.
O diretor Nery Rodrigues trocou a cena de início do espetáculo que antes era a entrada de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos), pelo nascimento do Menino Jesus. Outra mudança aplaudida pelo público, foi a do sepultamento de Jesus cujo cortejo seguiu pelo meio da plateia, até o túmulo que este ano, fica ao lado do palácio de Caifaz (Carlos Noé). A Ascensão também acontece por ali.
No final, o presidente José Monteiro emocionadíssimo agradeceu aos apoiadores e em especial, ao público que prestigiou a volta da encenação da peça “O Homem de Nazaré”.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Lenha na Fogueira com o filme "O Pecado de Paula" e os Editais da Lei Aldir Blanc
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