Sábado, 7 de maio de 2016 - 05h50
O Parque da Cultura instalado a rua Lauro Sodré antiga Expovel, será palco na noite deste sábado 07, do Projeto São João das Estrelas uma promoção do Ponto de Cultura “Rádio Farol Para Todos” - Quadrilha Tádio Farol.
A partir das 19 horas, os grupos inscritos estarão disputando qual será o melhor nas categorias; Casal de Noivo - Onde os jurados vão julgar os itens, Simpatia, Indumentária, Entrosamento do Casal, Composição coreográfica, exprssão corporal, facial, apresentação visual e Criatividade da apresaentação.
Juiz e Escrivão – Indumentária, Garbo, Composição coreográfica, exprssão corporal, facial, apresentação visual, entrosamento da dupla e Criatividade da apresentação.
Quadrilha Junina – Coreografia (Desenho Coreográfico) e evolução dos passes, Organização da apresentação; Indumentária (Uniformidade, conjunto e visual); Criatividade da apreaentação; Animação e alegria dos brincantes.
Torcida Junina – Organização; Grito de Guerra e Caracterização.
O concurso abrigará concorrentes de quadrilhas adulta e mirim.
A Rádio Farol contratou o Csal de Noivo Paulo Henrique Sampaio Lemos e Dhavila Dayane de Souza Queiroz da Quadarilha Junina “Filhos do Sertão” de Fortaleza (CE) que além de se apresentar dançando atuaram como jurado.
Logo após as apresentações o público quadrilho será presenteado com a apresentação de uma Banda de Forró.
A direção da Rádio Farol comunica que o ingresso estará a venda nas bilheteriasa do Parque dos Tanques a partir das 17 horas, ao preço de R$ 10 inteira e R$ 5 crianças.
Até a tarde de ontem praticamente todos os grupos de quadrilhas filiados à Federon haviam confirmado participação. “Serão distribuidos mais de Três Mil Reais em premiação”, disse o presidente Severino Castro.
Serviço
O que – São João das Estrelas 2016
Local – Parque dos Tanques
Hora – 19 horas
Ingresso – R$ 10 e R$ 5.
Lenha na Fogueira
Hoje o samba vai “comer no centro” no Bar do Calixto. È que escola de samba Asfaltão (sempre ela), realiza a 14ª edição do Projeto Samba Autoral. Nosso amigo Altair dos Santos Lopes – Tatá escreve o seguinte sobre o Projeto.
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Ancorados na máxima do grande Noel Rosa, de que “batuque é um privilégio e samba não se aprende no colégio”, tecemos que, ele, o samba, poliu-se na humilde relação de sua rotina suburbana e cotidiana e de lá, dos becos e guetos, emergiu em ciência e essência, se fez vida e artéria cultural do brasileiro, longe dos badulaques e excessivos paramentos, pra se dizer, fazer e acontecer. Basta que o sentimento e o espírito reinante lhes sejam minimamente propícios, “tranqüilos e favoráveis”, já é motivo, já é samba!
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Ao curso de mês a mês, lá se vão religiosas catorze edições do Projeto Samba Autoral que acena para a criação local chamando letristas, músicos e cantores da cidade para exibirem suas obras na livre e aberta trincheira musical na calçada do Bar do Calixto, a escancarada e acolhedora catedral do samba santo de todo dia, erigida ao som e sabor de surdo cavaco, pandeiro e vozes, na confluência da Rua Jaci Paraná com a Brasília, no Bairro Santa Bárbara.
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Sob o olhar protetor e vigilante da Santa Padroeira do lugar, os brancos e os negros do samba daqui, aliados e irmanados aos sararás e galegos e aos matizes todos do DNA e consangüinidade sambista, promovem o interativo e arrebatador celebrasamba, um misto de oração, devoção, fé e amor à vida, às pessoas e a cultura popular, em torno do samba, fazendo a cada edição mensal, o debulhar dum rosário musical em rito de confirmação do batismo dessa sagrada herança cultural e seu enraizamento no solo e coração local.
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Quis o vento da atitude musical, divino semeador de acordes, colher por aí e fazer soprar e germinar sementes ritmadas nessa que podemos chamar de “esquina do samba de porto”, cuja adjacência é doce e demograficamente invadida pelas presenças habitantes e transeuntes dos que se curvam em reverência e deferência afirmativa ao samba.
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Na região, aos punhados, o samba mora nas prateleiras, varandas e cozinhas dos Pinheiros, dos knightz, dos Tavernards, dos Motas, dos Cardosos, dos Melos, dos Santos, dos Silvas e dos Ferreiras, mas também se esparrama garboso, bonito, firme e forte na força doutros muitos que se achegam em canoras revoadas e tomam justo e merecido assento na sagrada e pulsante roda de samba de cada mês.
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De tão samba e tão sagrado, lá naquele lugar exala o místico aroma do velho e mesmo paticumbum do “sempre samba”, remoçado, histórico, patrimonial, ultra cultural e infalivelmente arrebatador, capaz de levar todos aos requebros faceiros e laiá laiás ligeiros, basilares da sinfônica e popular ópera samba.
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Urge quem ali passar, atentar aos mágicos e vitais sinais grafados nas placas de aviso e orientação da consciência e sentimento humano, que recomendam: “Atenção, devagar, aqui tem samba!” Olhem essa: “Pare, se achegue, sambe sem moderação!” E mais uma: “Aqui mora o samba, que tal visitá-lo?”
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E assim, em dia de Samba Autoral, desde o começo da tarde, o samba come no centro até que lá pelas tantas, esses nossos corpos suados, ardentes e apaixonados (como diria Gonzaguinha), zarpam noutras direções.
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Do professor, poeta e compositor Binho, sensível como raros, emprestamos: “cuidado que naquela esquina tem a nossa história!” Neste caso, dizemos da esquina e da história do samba local que, rebatizado, se agrupa e aviva pela providência e ânimo dos nossos bambas.
Asfaltão realiza a 14ª edição do Projeto Samba Autoral
Neste sábado (07), lá no tradicional Bar do Calixto, acontecerá a 14ª edição do Projeto Samba Autoral. A Família Asfaltão, realizadora do Projeto dedica esta edição a todas as mães da Comunidade, do Samba, da Cultura Popular, enfim, a todas as mamães de Porto Velho.
A logo do Projeto traz uma caricatura do imortal Noel Rosa, que no ultimo dia 4 de maio, fez 79 anos de partida. As obras de Noel permanecem vivas, dando luz e inspirações a muitos talentos Brasil a fora. Assim como outros ícones que também já partiram e tantos outros que aqui permanecem, que no Projeto Samba Autoral impulsionam valores de nossa “aldeia” destacando grandes talentos. Vemos que em nossa casa chamada Porto Velho, despontam valorosas composições em nível de igualde e que não devem nada às que se destacam no cenário nacional.
Ali, no reduto do samba, pulsa forte a essência deste ritmo que originou tantos outros ritmos no Brasil. Como disse Noel Rosa em Feitio de Oração:
“... Batuque é um privilégio/Ninguém aprende samba no colégio/Sambar é chorar de alegria/É sorrir de nostalgia/Dentro da melodia...”
Para este privilegiado grupo, que é de fato uma resistência seguindo firme, levantando e defendendo a Bandeira do Samba, não falta garra, vontade e inspiração. Sentem apenas a ausência de incentivos e apoio de instâncias governamentais que poderiam abraçar iniciativas como estas. Embora isso não aconteça, seguem com a missão de compor, cantar e encantar.
Lenha na Fogueira com o filme "O Pecado de Paula" e os Editais da Lei Aldir Blanc
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Lenha na Fogueira com o Museu Casa Rondon e a eleição da nova diretoria da FESEC
Entrega da obra do Museu Casa Rondon, em Vilhena. A finalidade do Museu é proporcionar e desenvolver o interesse dos moradores pela rica história
Lenha na Fogueira com o Dia de Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças
Hoje os católicos celebram o Dia de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil. Em Porto Velho as celebrações vão acontecer no Santuário de Apareci
Jorgiley – Porquinho o comunicador que faz a diferença no rádio de Porto Velho
Tenho uma maneira própria de medir a audiência de um programa de rádio. É o seguinte: quando o programa ecoa na rua por onde você está passando, dando