Terça-feira, 12 de fevereiro de 2013 - 05h02
O trigésimo terceiro desfile da Banda do Vai Quem Quer, de acordo com o comando do Corpo de Bombeiro Militar de Rondônia, colocou nas ruas do centro histórico de Porto Velho, mais de 150 mil foliões. “Na oportunidade gostaria de parabenizar a direção da Banda pela organização e o cumprimento do que ficou acordado no TAC assinado no MP”, disse o comandante Caetano. Na realidade, a Banda do Vai Quem Quer 2013, foi o único bloco a atender em sua totalidade, as exigências do Termo de Ajuste e Conduta (TAC) assinado por todos os envolvidos com os desfiles carnavalescos deste ano. “Sexta feira já estávamos de posse do Alvará nos autorizando a desfilar, nas primeiras horas de sábado, começamos a instalar as grades e a tarde todos os banheiros químicos exigidos já estavam em seus respectivos pontos”, afirmou a presidente Siça.
A Banda começou seu desfile, exatamente as 18h10 e terminou as 22h00. “O único incidente registrado durante nosso percurso foi quando o Trio Elétrico Predador que levava a Banda da Banda, ficou ‘engato’ num cabo tiofênico, no cruzamento da Sete de Setembro com a Marechal Deodo o que fez com que o bloco ficasse parado por aproximadamente meia hora, não fora isso, teríamos um desfile nota dez”, disse o coordenador musical Silvio José o Silvinho.
Carnadrilha
De inicio a direção da Banda não queria liberar a execução do “Carnadrilha” durante o desfile. “Nosso receio era que os foliões empolgados com o ritmo acelerado desse arranjo musical, terminasse por causar tumulto”, disse o fundador do bloco Silvio Santos, porém, prosseguiu o carnavalesco, depois que sentimos que a criação do músico André (tecladista da Banda), não causaria nenhum incidente, liberamos e foi o maior sucesso.
O CarnaDrilha é uma criação do músico tecladista André que juntou o frevo Vassourinha com o forró Pé de Coco (Eu quero me trepar num pé de coco... em ritmo de quadrilha) e o resultado, é que o folião de Porto Velho vai à loucura quando a junção musical é executada. “Esse estilo musical podemos dizer que é genuíno do carnaval de Porto Velho”, finalizou Silvio Santos. O fotografo Roni Carvalho registrou os melhores momentos do desfile da Banda do Vai Quem Quer.
Pela primeira vez, em trinta e três anos, assisti todo desfile da Banda do Vai Quer.
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Acontece que desde o primeiro ano da Banda, minha função foi coordenar a Banda da Banda e por isso, nunca tinha visto ou assistido seu desfile por completo.
“...poder público não tem respeito para com a população de Porto Velho” |
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Sábado passado, livre do compromisso de ser o Diretor Musical da Banda da Banda, missão que passei para o meu filho Silvio José, fiquei livre.
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Foi então que percebi o quanto o poder público não tem respeito para com a população de Porto Velho.
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Essa falta de responsabilidade e de compromisso com a população da capital de Rondônia, vem com a falta de apoio logístico a Vai Quem Quer.
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A direção da Banda colocou quatro trios elétricos, porém, pela quantidade de foliões não foram suficientes.
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Se levarmos em consideração que a obrigação da Banda é com quem está vestido com a camiseta do bloco, que este ano não ultrapassou quatro mil camisetas, segundo a presidente Siça, o poder público deveria colocar a estrutura necessária para que todos os foliões que acompanham o bloco, mais de 150 Mil este ano, pudessem brincar curtindo uma sonorização das melhores.
“...a policia (todas), emparelharam as viaturas na extensão da largura da avenida Sete e acionam as sirenes, enquanto alguns comandados vem à frente “expulsando” as pessoas que se encontram no meio da rua” |
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No sábado de carnaval em Porto Velho, só existe a Banda do Vai Quem Quer cujo desfile, por força de exigência das autoridades é obrigado a parar as 22h00.
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É aí onde o poder público poderia entrar, proporcionando ao público, mais algumas horas de carnaval.
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Bastava contratar os trios elétricos que puxaram a Vai Quem Quer para permanecerem nas vias por onde a Banda desfilou, contratasse uma ou duas Bandas para ficar tocando pelo menos até as duas horas da madrugada.
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Com certeza, esse investimento no carnaval não ultrapassaria R$ 50 Mil, entre contratação de Trios Elétricos e Bandas Musicais.
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A população de Porto Velho só tem a Banda do Vai Quem Quer como referencia carnavalescas e depois o desfile das escolas de samba.
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Como este ano as escolas de samba não vão desfilar, só restou o desfile da Banda. Já disse que os demais blocos são importantes, mas, não reúnem tantos foliões como a Banda.
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O que vi após alguns minutos após o encerramento do desfile da Banda do Vai Quem Quer, foi a policia, numa manobra que considerei arbitrária, colocando a população de foliões que permanecia na avenida Sete de Setembro, pra “correr”.
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A arbitrariedade vinham em função de uma ordem, constante de um TAC, que diz que o desfile da Banda tem que encerrar as 22h00. Então a policia (todas), emparelharam as viaturas na extensão da largura da avenida Sete e acionam as sirenes, enquanto alguns comandados vem à frente “expulsando” as pessoas que se encontram no meio da rua. Rua que estava interditada desde cedo e que não atrapalharia em nada se permanecesse interditada por mais algumas horas.
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Meus amigos, aquele povo não tem mais pra onde ir após o desfile da Banda, porque não deixar que fiquem por mais algumas horas na rua?
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Isso prova que o governo, seja estadual ou municipal, não tem compromisso com nossas tradições culturais
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E assim vamos vivendo numa cidade cujo grande dilema é viver sob o signo do “JÁ TEVE”.
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É como diz o ditado: Se não podes fazer, pelo menos não atrapalha quem está fazendo.
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A prefeitura de Porto Velho não ajudou com nada o carnaval de Porto Velho.
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Não realizou o desfile das escolas de samba, não apoiou como deveria apoiar os blocos de trio elétricos e ainda colocou um contigente de agentes de transito exigindo a colocação de grades nas vias por onde os blocos desfilaram ou vão desfilar.
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Essas absurdas exigências impediram a realização do desfile do Bloco Leva Eu na Zona Leste, quase impedem a saída do bloco Banda dos Imigrantes e do Galo da Meia Noite.
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E tem mais, todos os blocos recolheram taxas absurdas para liberar seus desfiles. Só a Banda do Vai Quem Quer recolheu mais R$ 10 Mil em taxas.
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As grades são contratadas pelos blocos assim como os banheiros químicos. A prefeitura não entra com nada, muito pelo contrário só recebe os benefícios, pois todos pagam para participar do carnaval. Seja ambulante ou folião.
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O governo estadual, esse nem se fala, apesar de este ano ter atendido a Emenda do deputado Marcos Donadon que contribui com o pagamento dos trios elétricos. Pelo menos isso.
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Porém, se dependesse da ordem do governador nenhum tostão sairia do orçamento da Secel para apoiar o carnaval.
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Aliás, nem o carnaval e nenhum evento cultural da pauta do Estado de Rondônia. Basta lembrar que os Bois de Guajará Mirim já foram comunicados que o governo estadual não vai liberar subsídios para suas apresentações o Duelo da Fronteira deste ano.
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É assim que os movimentos culturais estão vivendo. Porém sabemos que o Baile Municipal e alguns eventozinhos, custaram aos cofres da municipalidade de Porto Velho mais de R$ 200 Mil. Isso é só o começo! Depois de amanhã tem mais!
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