Rio+20: No dia das religiões, Manôa foi a sensação

O  grupo Manôa Hip Hop da Floresta abafou em sua apresentação no espaço Cupúla dos Povos

Dentro da programação da “Cúpula dos Povos” na Rio+20, o dia 17 foi dedicado as discussões religiosas. Das 9h00 até as 21h00 o palco principal ficou a disposição dos representantes das várias religiões que se inscreveram, para discutir a posição de suas filosofias sobre a preservação do meio ambiente – O Deus de cada um jamais, orientou que devemos desmatar, queimar e assorear os nossos rios, assim como não disse, vamos eliminar os pássaros e animais selvagens. Por isso, não temos que discutir qual a melhor religião a ser seguida, o que temos que fazer, é harmonizar nossas pregações, da maneira que todos, cada um a seu modo, pregue a preservação da natureza e respeite a maneira de ser de cada povo.

Manôa no Anfiteatro

De inicio a apresentação do Grupo Manôa estava marcada para o palco principal, porém, na hora que os cantores do bairro Mocambo chegaram com seus instrumentos e equipamento, foram informados que em virtude do prolongamento das discussões dos grupos religiosos, as apresentações musicais  iriam acontecer no Anfiteatro, um espaço muito bem estruturado para esse tipo de show.

Por volta das 20h00 o Manôa começou a cantar e o público que estava em outros ambientes, ao ouvir o som dos cantores de Porto Velho foram chegando e lotando o anfiteatro e como num passe de mágica, todo mundo começou a dançar ao som de “Manôaaa”, a cada  música, mais e mais pessoas chegavam, até que o ambiente ficou literalmente lotado, com todo mundo interagindo com os meninos do grupo que é mantido pela Caniné e  foi até a Rio+20 com o apoio da Secel e da Sedam a secretaria responsável pelo estande do estado de Rondônia que está montado no “Espaço Amazônico” localizado no Parque dos Atletas anexo ao Rio Centro na Barra da Tijuca.

A programação continua até a próxima sexta feira dia 22. Vale salientar que apenas os estados do Maranhão e Rondônia contam em seus estandes com apresentações de gruupos musicias regionais. No nosso caso os Grupos Manôa e Minhas Raízes e os cantores Caribé e Zezinho Maranhão.

O Minhas Raízes, apesar de não ter se apresentado no dia agendado pela coordenação da Rio+20, porque teve problemas na estrada e chegou um dia após o agendado, graça a intervenção da equipe da Sedan e da Secel conseguiu uma apresentação especial no final da tarde de segunda feira dia 18, no Pavilhão da Amazônia Brasileira;

Domingo passado Rondônia dominou as apresentações culturais na Rio+20, no espaço “Cúpula dos Povos” com a magnífica apresentação do Grupo Manôa.

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Na realidade, o dia foi das Religiões dos Povos do Mundo e ali estavam desde os budistas, judeus, cristãos, hari cristimans, afro descendentes – raízes em fim, até os chineses apresentaram o culto ao dragão numa performance muito bonita e colorida.

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Cada um pregando sua filosofia religiosa que no fundo, caem em um só objetivo que é a PAZ

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E respeitar o Meio Ambiente é o principal passo para se conseguir a PAZ mundial, pois, se preservarmos nossos recursos naturais, estaremos contribuindo com o bem estar da humanidade e em consequência, trabalhando pela PAZ entre os povos do mundo.

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Após as pregações em forma de alerta, que duraram mais de duas horas, grupos de religiosos de todos os credos, passaram a chamar a atenção para suas religiões, sendo distribuindo panfletos informativos ou apenas através de cantos e danças.

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Nosso povo das religiões de Matrizes Africanas juntamente com seus colegas de outros estados, invocaram os orixás festivos dançando e cantando,ao som do Batuque;

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Vilma de Oyá mãe de santo de Porto Velho e outros babalorixás de Rondônia se destacaram durante a seção que reuniu muitas pessoas no estande destinado as religiões de raízes africanas. Até o Zezinho Maranhão estava “baiando”.

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Porém o grande destaque de Rondônia e das apresentações da “Cúpula dos Povos foi a apresentação do Grupo Manôa;

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Os meninos produzidos pelo Edjales deram u show e foram muito aplaudidos.

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Não é brincadeira não, se dependesse do público presente no anfiteatro da Cúpula dos Povos o Manôa não pararia de cantar.

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Como a programação tem que ser cumprida a risca, para poder todo mundo inscrito se apresentar, o Manôa após insistente pedidos de “mais, uma , mais uma”, voltaram ao palco e cantaram e encantaram.

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Depois de alguns percalços finalmente, o Minhas Raízes conseguiu se apresentar na Rio+20, tudo graças a intervenção da equipe da Sedan, precisamente da Francinete que se virou e conseguiu a apresentação.

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Hoje todos de Rondônia musicalmente falando, estaremos nos apresentando na cidade de Nova Iguaçu no encontro que tão chamando de Intercâmbio Rio- Rondônia.

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O pessoal de São Gonçalo também solicitou uma apresentação com o mesmo objetivo nesta quarta feira dia 20.

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O que está pegando, é que pelo menos até ontem, o suprimento de fundo não havia sido depositado na conta do responsável pelas despesas com o pessoal que está na Rio +20 sob a responsabilidade da Secel. Tô todo endividado no Rio.

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Pra completar o feriado do Dia do Evangélico, não foi nada católico com agente, pois ficaram de sanar o problema na manhã de ontem e até o fechamento desta columa por volta das três da tarde, hora de Rondônia, nada havia caído. No tempo do Programa levado ao ar pela Rádio Caiari “Aviso Para o Interior” o locutor encerrava uma noticia como esta, assim: No Mais tudo bem.

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Sinistro, sinistro.

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Aproveitando o intervalo entre uma palestra e outra, O Carimbé compôs a nosso pedido a toada que será cantada pelo levantador do boi bumbá Corre Campo no dia 1º de setembro no Flor do Maracujá para a Rainha do Folclore dançar;

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Na realidade, Caribé já tinha essa toada pronta e quando cantou eu disse logo, essa vai ser da Rainha do Folclore. De posse da autorização do autor, quando retornarmos a Porto Velho vamos trabalhar os arranjos e cantar nos ensaios do Gigante Sagrado.

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Por falar nisso, com o adiamante do Flor do Maracujá quem sabe os compositores dos bois de Porto Velho consigam compor alguma toada para seus grupos.

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Devo garantir que apenas dois bois bumbas se apresentam realmente cantando toadas de autoria de seus compositores que são: Boi Vencedor e o Boi Corre Campo.

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Os demais quando não dançam com músicas dos bois de Fonte Boa, Parintins e Nova Olinda, plagiam músicas desses grupos.

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Foi comprovado, e o Caribé não me deixa mentir, que nove entre dez cariocas usam a camisa do Vasco da Gama é verdade Allan Bic!

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Estamos escrevendo essa coluna direto do estande da Rondônia com o apoio da Toninha e sabem de uma coisa! Tá difícil porque o povo quer porque quer saber sobre a produção do nosso estado.

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O Grupo Minhas Raízes está começando sua apresentação!

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Essa história fica para amanhã!