Santo Antônio disse, São João avalizou e São Pedro confirmou! Que não vamos ter o Arraial Flor do Maracujá ...

Dia de Santo Antônio o santo casamenteiro, como é chamado.

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Lembro de quando a dona Nadir esposa do doutro Pedro Olímpio em parcerias com outras madames da sociedade portovelhense, promovia no pátio da Capela de Santo Antonio um arraial dos mais concorridos de Porto Velho.

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Geralmente o arrecadado era em beneficio do Educandário Belizário Pena que ficava na junção da Estrada que vai para a Vila de Santo Antônio e a que seguia até a Candelária bem na entrada do Morro do Triângulo.

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Depois a comunidade ou a paróquia de Nossa Senhora de Fátima passou a coordenar a festa, que sempre contou com o apoio da prefeitura de Porto Velho e de alguns comerciantes.

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A Capela de Santo Antônio foi a primeira igreja construída em terras que hoje pertencem ao Município de Porto Velho,

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Só que na época de sua construção e inauguração, Santo Antônio do Madeira pertencia ao estado de Mato Grosso.

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Bem! Hoje após uma maquiagem promovida pela empresa que está construindo a hidrelétrica, a igrejinha, como de uns tempos para cá o povo passou a denominá-la, está bonitinha, tem até central de ar e bebedouro em seu interior.

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Voltando ao saudosismo, nos tempos do seu Anízio Gorayeb pai do Anizinho, o Arraial começava na véspera do dia de Santo Antônio, ou melhor, no Dia dos Namorados.

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Muito antes, mas, muito antes mesmo, em 1920 o Arraial da Capela de Santo Antônio testemunhou a apresentação do primeiro Boi Bumbá do qual se tem notícia por essas bandas.

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Na edição do Jornal o Alto Madeira da época, consta uma nota dizendo; “Hoje tem folguedo na Vila de Santo Antônio, o Boi Bumbá Sete Estrela faz sua apresentação”.

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Vale salientar que a apresentação mencionada no alto Madeira aconteceu na noite do dia 24 de junho de 1920 e não no dia 13. Porém apesar de não constar da publicação entende-se que naquele tempo, as festas juninas aconteciam praticamente durante todo o mês e é claro que Santo Antônio em seu dia, também contou com apresentações folclóricas.

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Até nos primeiros anos do governo de Roberto Sobrinho ainda aconteceu o Arraial de Santo Antônio depois pararam sem dar explicação.

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Agora com as construções da Oca dos Povos Indígenas, e outros prédios, mas, a “reforma” da Capela que agora é chamada de Igreja de Santo Antônio, a Arquidiocese de Porto Velho sob a direção do Arcebispo Dom Esmeraldo programou para o dia de hoje, uma série de solenidades.

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A programação começa com a celebração as 9h00 do Casamento Comunitário.

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A tarde as 16h00, sai da Catedral Metropolitana Sagrado Coração de Jesus - Carreata com previsão de chega na Vila por voltas das 17h00.

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As 17h30 acontece a celebração da Eucaristia presidida por Don Esmeraldo.

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As 19h30 - Arraial festivo com danças folclóricas e comercialização de comida típica e música ao vivo.

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As 22h00 acontecem sorteios de vários brindes.

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Quando os ponteiros do relógio marcar 23h30, o Arraial será encerrado oficialmente o que não impede dos casais enamorados continuarem a festa, sob o estrondo das turbinas da hidrelétrica.

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Quem sabe alguém vai se lembrar de acender uma fogueira e enquanto uma turma dança forró e participa dos sorteios, outra resolve lembrara a tradição de passar fogueira.

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Santo Antônio disse, São João avalizou e São Pedro confirmou! Que não vamos ter o Arraial Flor do Maracujá porque o governo enrolou!
 

BEM ESTAR

Curso de gastronomia valoriza culinária regional

Foi realizado nesta terça-feira (11) na cozinha industrial da Fimca, em Porto Velho, o curso de culinária regional. Ministrado pelo Chefe de cozinha Emildo Alvez, a formação com 8 horas/aula teve como objetivo a valorização da gastronomia nortista. “A gastronomia regional em Rondônia estacionou nas cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim. Nos demais municípios as pessoas encontram forte influencia de diversos Estados como Minas, Goiás, Rio Grande do Sul e nossas raízes acabam relegadas. Com este curso pretendemos resgatar essa valorização a partir da região central, em especial Ouro Preto do Oeste que vem se firmando como polo turístico regional”, explica Mayci Teles, organizador do evento.

Tendo como publico alvo estudantes de gastronomia, nutrição, profissionais do ramo e empresários, o curso abordou desde a importância na escolha dos ingredientes que compõem os pratos, a dicas de cortes, temperos e selamento de carnes, até como dar um toque de sofisticação na hora de levar à mesa.

Silvani Costa, proprietária de um restaurante em Ouro Preto, diz estar bem motivada com o curso, principalmente com o preparo de peixe que é uma matéria prima que temos em abundância na região, mas que não costumamos inovar no preparo. “Esse foi um aspecto do curso que me interessou bastante. É sempre bom agregar conhecimento a cerca da culinária regional”. “Em minha cidade tem muitos mineiros, capixabas e paranaenses que trouxeram sua gastronomia, mas falta aquele toque amazônico que enriquece nossos pratos. Este pode ser um importante diferencial para o festival gastronômico que acontecerá, com ele queremos fomentar o turismo e trazer inovações para a cidade”, afirma a empreendedora