Domingo, 23 de abril de 2017 - 00h01
O Sesc Amazônia das Artes chega a sua décima edição em 2017, consolidado como uma das mais importantes iniciativas de circulação de manifestações artísticas fora dos grandes centros urbanos. Com o objetivo de divulgar as diferentes expressões artísticas produzidas no Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Piauí, o projeto acontece simultaneamente nos dez Estados até o fim do ano. A abertura será no dia 3 de maio, no Teatro Sesc do Centro de Atividades em Palmas (TO), com a apresentação do grupo instrumental “3 Matutos e 1 Arigó”, que reúne o jazz aos ritmos populares do Norte e Nordeste do Brasil.
“A proposta do Sesc é envolver artistas dos nove estados da Amazônia Legal e o Piauí, para um intercâmbio de experiências e troca de informações sobre diferentes manifestações artísticas. Dessa forma, buscamos difundir as linguagens artísticas e promover o acesso à informação e à produção do conhecimento”, destaca Jan Moura, coordenador do projeto.
Este ano, o Amazônia das Artes promoverá 31 mostras de artes visuais, 81 espetáculos de artes cênicas - que contemplam dança, teatro e circo - 46 apresentações musicais, bem como exposições de 36 obras audiovisuais, 12 trabalhos literários e quatro intervenções urbanas. “Em dez anos, foram realizadas mais de 1500 apresentações com 700 artistas dos Estados participantes”, reforça Jan.
Outros grupos que estão na programação são: Orquestra de Beiradão do Amazonas (AM) e Bira Lourenço (RO) – música; Cia Cangapé (AP) – circo; Diamond Crew (MT) e Grupo Aguadeiro (Ac) – dança; Petite Mort (MA) e Cia Vostraz de Teatro (MT) – artes cênicas; Ester Sá (PA) e Vagner Ribeiro e Valor de PI (PI) – Literatura. Além das apresentações, os artistas compartilham experiências e técnicas, em oficinas que também integram a programação.
Lenha na Fogueira
Salve Jorge! Hoje dia 23, é dia de São Jorge no sincretismo (umbanda e candomblé), Ogum.
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Tem devoto do santo aqui em Porto Velho, que no dia de hoje, faz a maior festa, oferecendo aos convidados almoço com cardápio variado. Fui convidado para uma dessas festas e o anfitrião solicitou que não divulgasse seu nome, para não encher sua festa de penetra. Estarei lá com certeza!
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O culto a São Jorge teve início na Palestina praticamente junto com o próprio cristianismo, e o local onde o mártir foi sepultado se tornou um importante centro de peregrinação durante a época das Cruzadas. Infelizmente, a igreja que abrigava sua tumba foi destruída no século 12 a mando do sultão Saladino.
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E o São Jorge da Umbanda? Calma! São Jorge não é umbandista, nem praticante de candomblé — mas sua relação com essas religiões é fascinante! Com a chegada dos escravos africanos no Brasil, esses povos encontraram muita resistência para praticar suas próprias religiões e rituais por aqui. Para contornar essa situação, os escravos começaram a adotar alguns santos da Igreja Católica para poder exercer suas crenças e, isso acabou por criar um sincretismo entre algumas divindades africanas e figuras do catolicismo. Segundo as lendas, os africanos criavam seus altares e colocavam as estátuas dos santos católicos sobre eles, ao passo que guardavam representações de suas divindades sob essas estruturas.
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Além disso, muitas vezes os donos das fazendas eram devotos de um santo determinado, e obrigavam seus escravos a adorar o mesmo personagem. Sendo assim, é por isso que é possível encontrar várias diferenças entre o sincretismo de santos e divindades pelo país. Uma delas é São Jorge que, em alguns locais onde a Umbanda e o Candomblé são praticados, ele corresponde a OGUM, o orixá da guerra, muitas vezes invocado para abrir caminhos.
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O sambista Zeca Pagodinho gravou a música “Ogum” que termina com a oração de São Jorge. Veja!
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Eu sou descendente Zulu sou um soldado de Ogum. Um devoto dessa imensa legião de Jorge. Eu sincretizado na fé sou carregado de axé, protegido por um cavaleiro nobre. Sim vou à igreja festejar meu protetor.
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E agradecer por eu ser mais um vencedor. Nas lutas nas batalhas. Sim vou ao terreiro pra bater o meu tambor. Bato cabeça firmo ponto sim senhor. Eu canto pra Ogum
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Ogumm - Um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais. Ogumm - Ele vem de aruanda ele vence demanda de gente que faz.
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Ogumm - Cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz.
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Ogumm - Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão.
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Ogumm - É quem da confiança pra uma criança virar um leão.
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Ogumm - É um mar de esperança que traz abonança pro meu coração.
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Deus adiante paz e guia. Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe. Os doze apóstolos meus irmãos.
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Andarei nesse dia nessa noite. Com meu corpo cercado vigiado e protegido. Pelas as armas de São Jorge.
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São Jorge sendo com praça na cavalaria. Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia. Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge.
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Para que meus inimigos tendo pé não me alcancem. Tendo mãos não me pegue não me toquem. Tendo olhos não me enxerguem. E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançara. Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar. Cordas e correntes se arrebentem se ao meu corpo amarrar. Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge.
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Jorge é da Capadócia. Salve Jorge!
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