Terça-feira, 14 de setembro de 2010 - 05h54
Na foto acima, vemos Rochilmer Rocha entregando a medalha de acadêmico a Emanuel Pontes Pinto, na presença de sua esposa, dona Carmem. Foto Montezuma Cruz/Gentedeopiniao/Amazônias. |
ROCHILMER MELLO
Morre o criador do Zekatraca
Por Silvio M. Santos
Era o final do ano de 1986, quando certa manhã, recebi na Rádio Caiari onde trabalhava a época, um telefonema do jornal A Tribuna dizendo que o Dr. Rochilmer gostaria de bater um papo comigo.
No dia seguinte fui até a sede do jornal “A Tribuna” que funcionava a avenida Sete de Setembro esquina com a Kennedy (hoje Jorge Teixeira), e depois de tomarmos um cafezinho Rochilmer fez o seguinte convite: “Gostaria que você escrevesse sobre carnaval aqui na nossa A Tribuna” e explicou o motivo do convite: “Acontece, que o jornal concorrente, está publicando uma coluna sobre carnaval assinada por um tal de Pierrot, notamos que a dita coluna aumentou a venda do jornal então resolvemos bater de frente com eles, para isso, vimos em você a pessoa ideal” explicou. Para encurtar a conversa, aceitei o desafio, apesar de nunca ter escrito para jornal, minha praia era o rádio.
Conversa vai, conversa vem, Rochilmer sugeriu que eu criasse um pseudônimo para poder a concorrência ficar democrática já que, assim como ninguém sabia quem era o Pierrot do jornal concorrente, os leitores do jornal A Tribuna, também não saberiam quem era que estava escrevendo sobre carnaval.
Foi então que em conversa com o Manelão da Banda do Vai Quem Quer ele sugeriu que assinássemos a coluna com o pseudônimo “Zekatraca”, levamos a sugestão ao Dr. Rochilmer e ele prontamente concordou.
A coluna do Zekatraca logo foi absorvida pelos leitores, principalmente pelos envolvidos com o carnaval e segundo a direção do jornal aumentou sua venda.
Ontem 13 de setembro data muito significativa para nós portovelhenses e guaporeenses, recebemos a triste notícia da morte do amigo, Dr. Rochilmer Melo da Rocha o homem que criou o Zekatraca,
Rochilmer Melo da Rocha Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia faleceu na madrugada de segunda feira dia 13, no Rio de Janeiro aos 70 anos de idade de câncer no estômago.
Rochilmer Mello da Rocha assumiu a vaga de conselheiro em 18 de setembro de 1.987, em decorrência da aposentadoria de José Renato da Frota Uchoa. No mesmo ano foi eleito para presidir a Corte de Contas, tendo sido reconduzido à presidência no ano seguinte. Exerceu um terceiro mandato de presidente, no biênio 2002-2003. Ocupou, também, os cargos e funções de corregedor e presidente da 1ª e da 2ª Câmaras. Era casado com Margarida de Paula Rocha e deixou quatro filhos: Rochilmer Mello da Rocha Filho, que é advogado; Ana Lúcia Rocha Rangel, médica; Daniela de Paula Rocha, economista, e Maria Lisieux de Paula Rocha.
O corpo do conselheiro chega na madrugada desta terça-feira e será velado no Tribunal de Contas.
A coluna está de luto.
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Acontece que morreu na madrugada de ontem 13, o criador do personagem Zekatraca.
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O Zekatraca foi criado pelo Dr. Rochilmer para concorrer com o Pierrot que escrevia uma coluna sobre carnaval no jornal concorrente.
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Era o final do ano de 1986, quando publicamos a primeira coluna do Zekatraca no jornal a Tribuna.
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Daí pra frente não paramos mais.
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Justamente no dia do aniversário de 17 anos do jornal Diário da Amazônia recebemos a noticia do falecimento do amigo Rochilmer Melo.
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Aliás, nossa amizade com o Dr. Rochilmer vem desde quando a família Rocha liderada pelo seu Joaquim Pereira da Rocha assumiu a direção do Moto Clube.
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E por ser motense sempre a gente estava junto.
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Dr. Rochilmer, dona Margarida, Jair Marciano de Paula irmão da dona Margarida, Aderbal, Dr. Rochinha depois veio o Rochilmezinho que hoje é advogado.
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Ano passado, durante viagem a Brasília conversamos a respeito da coluna do Zekatraca a viagem toda e ele sugeriu que publicássemos um livro com as entrevistas que a gente faz e publica no Diário da Amazônia. “Me procura que darei uma força”. Não deu tempo para procurá-lo, mas, o livro vai sair.
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O Dr. Rochilmer nos considerava tanto que quando me casei pela primeira vez, ele fez questão de dirigir o carro que levou a noiva até a igreja e depois nos levou até o local da festa de casamento.
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Foi um luxo a gente naquele carrão do Dr. Rochilmer, muita gente comentou: “poxa vida o Dr. Rochilmer gosta mesmo de vocês”.
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Na realidade, meu pai trabalhou nos seringais do seu Rocha como guarda livro.
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Por mais que a gente faça, ainda fica devendo.
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No caso do Dr. Rochilmer fiquei devendo uma entrevista.
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Chegamos por várias vezes a marcar a entrevista, mas, sempre algum compromisso dele, impedia a gravação.
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O tempo passou e não encontramos tempo para gravar a história do Dr. Rochilmer e em conseqüência do seu pai o descobridor da cassiterita em Rondônia Joaquim Pereira da Rocha.
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Ontem quando estávamos participando do culto ecumênico pelo aniversário de 17 anos do Diário da Amazônia, recebemos a notícia da morte do Dr. Rochilmer Melo da Rocha.
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Por falar em aniversário do Diário da Amazônia.
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Lembramos dos 67 anos da criação do Território Federal do Guaporé que foi criado através do Decreto-Lei 5812, no dia 13 de setembro de 1943.
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Mesmo depois que Rondônia passou a estado, a data de 13 de setembro sempre será lembrada, pois marca o inicio da era de progresso que até hoje vivemos.
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Rondônia, ao contrário de uma nota que li recentemente, dizendo que os três ciclos de Rondônia são o da Borracha, do Ouro e o atual que é o da Energia.
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Em nossa opinião, os ciclos que marcam o progresso de Rondônia são cinco e não apenas três. Vejamos:
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Rondônia passou pelo ciclo da borracha (que foram dois), aquele que motivou a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e o da segunda Guerra Mundial, quando pra cá vieram os Soldados da Borracha.
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O segundo ciclo foi o da Cassiterita na década de sessenta.
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O terceiro foi a colonização, com a abertura dos Projetos do INCRA quando o governo queria “Integrar para não Entregar” e então recebemos gente de tudo quanto foi canto do Brasil.
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Depois tivemos o ciclo do Ouro do Madeira que mais destruiu que construiu.
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E agora estamos vivendo a ilusão da construção das Usinas do Madeira. “O ciclo da destruição das cachoeiras”.
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Tudo isso é lembrado no 13 de setembro.
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Também festejamos no dia 13 de setembro, a implantação da TV Rondônia e do Serviço Social do Comércio – Sesc em Rondônia.
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Salve o dia 13 de setembro 17 anos do Diário da Amazônia!
PALCO GIRATÓRIO
População aprova
Festival do Sesc
O Festival chega ao seu 14º dia registrando recorde de público no Teatro 1 do Sesc
A segunda edição do Festival Palco Giratório do Sesc Rondônia, a cada apresentação, surpreende seus organizadores. A programação começou lotando a praça Jonathas Pedrosa no dia 1º de setembro com o espetáculo “O Cabra que Matou as Cabras” e desde então, vem lotando o Teatro Um do Sesc a cada apresentação. O que está acontecendo de mais importante nessa segunda versão do festival, é a participação do público que está fazendo com que a coordenação do Projeto em Porto Velho, praticamente todos os dias, realize uma segunda sessão. “Antes esse fato vinha acontecendo nas peças dedicadas ao público infantil, agora é toda noite”, declara Fabiano Tertuliano.
Depois de perder algumas peças por não acreditar na lotação do teatro, as pessoas passaram a chegar cedo ao Sesc Esplanada. Por exemplo: No último domingo, quando da exibição da peça “Tropeço”, os convites foram esgotados antes das 19h00 o mesmo aconteceu no sábado, o que provocou a realização de uma segunda sessão e mesmo assim, muita gente ficou de fora, porque o teatro estava com lotação esgotada. “Isso é gratificante para nossa equipe”, disse Fabiano.
O festival chega a sua metade, registrando o maior número de espectadores em espetáculo teatrais em Porto Velho. “A média de público por espetáculo ultrapassa as 400 pessoas, levando-se em consideração que o Teatro Um dispõe de apenas 250 poltronas.
O Festival só termina no dia 30 de setembro e até lá com certeza, o público vai exigir mais sessões.
Programação para esta terça feira
As 20h30 no Teatro Um do Sesc Esplanada: “Encantrago – Ver de Rosa Um Ser Tão” com o Grupo Expressões Humanas e Teatro Vitrine/CE.
Gênero: musical - Recomendado para menores de 16 anos. Sinopse - O espetáculo é um mergulho no coração intratável e miraculoso do Brasil e uma viajem cujo destino é a encantada vastidão do homem do sertão. Esse mergulho que se configura onde a vida é quase uma impossibilidade, nos conduz a uma aventura onde os contrastes e as ambivalências consagram esse paradoxal mundo sertanejo. É um convite para fomentar um novo olhar diferenciado e crítico sobre esses inquietos pedacinhos de universos sertanejos.
Texto Direção: Herê Aquino (Inspirado na obra de Guimarães Rosa e na Cultura Popular)
Elenco: Annalies Borges, João Paulo Pinho, Juliana Veras, Katiana Monteiro, Liliana Brizeno, Marina Brito, Marina Brizeno, Monique Cardozo, Nataly Rocha, Paulo Botafogo
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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