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Silvio Santos

Solas e Vento abre Palco Giratório hoje no Sesc


Solas e Vento abre Palco Giratório hoje no Sesc - Gente de Opinião

A partir desta quarta-feira (19), Porto Velho recebe a programação especial do lançamento nacional do projeto Palco Giratório, marcando o início de suas atividades durante o ano de 2014 em todo o país. Na noite de abertura, a Companhia Solas de Vento, de São Paulo, apresenta o espetáculo “Homens de Solas e Vento”, a partir das 20h, no Teatro Um do Sesc Esplanada. A programação segue até domingo (23) com, além dos espetáculos, oficinas, performances e workshops.

Homens de Solas e Vento” retrata a história de dois viajantes prestes a embarcar em uma aduana e que são impossibilitados de seguir adiante. Limitados ao espaço de um saguão, cada um tenta se adaptar, tendo apenas suas malas para criar seus espaços pessoais.

Há 16 anos o projeto Palco Giratório percorre diversos estados brasileiros, levando arte gratuita e de qualidade aos mais diversos públicos e, em todos estes anos, Porto Velho esteve incluso neste circuito. Há seis anos o projeto é realizado em Rondônia no formato de festival, sendo o único da região Norte.

Em 2014, além da programação de 30 dias de apresentações, que acontecem durante todo o mês de setembro, a capital rondoniense recebe a abertura nacional do projeto. Esta abertura acontece há quatro anos, tendo sido sediada pelos estados do Ceará, Santa Catarina, São Paulo e, desta vez, Rondônia. O público que lota os teatros, e que cresce a cada ano, fez com que Porto Velho se destacasse no cenário cultural nacional, se tornando rota obrigatória das principais companhias do país.

A fim de ajudar às famílias atingidas pela cheia do Rio Madeira, as senhas para as apresentações serão trocados por donativos (alimentos não perecíveis, água, itens de limpeza e de higiene pessoal exceto sal), que serão doados para a campanha “SOS Desabrigados”. Estas senhas estarão disponíveis na bilheteria do Sesc Esplanada uma hora antes de cada espetáculo.


Lenha na Fogueira

A Rede Globo está anunciando a estréia da nova novela da 18h00 – “Meu Pedacinho de Chão”

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Para recordar! Essa novela tem tudo a ver com Enchente do Rio Madeira.

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O Bairro “Meu Pedacinho de Chão” onde existe a Câmara de Vereadores, Colégio Santa Marcelina, Colégio Brasília, Paróquia São Luiz Gonzaga e outros prédios e moradias.

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Foi criado em virtude de um das enchentes do Rio Madeira que alagou as casas da Baixa da União.

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Isso aconteceu no ano de 1976/77 quando o governador era o Coronel Humberto da Silva Guedes (que precisa ser mais considerado pelo povo e as autoridades de Rondônia) e sua esposa a 1ª Dama dona Gilsa Guedes, que para socorrer as vítimas da enchente, criou o bairro e o denominou de “Meu Pedacinho de Chão”.

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Na história da Creche Santa Marcelina, consta que o bairro foi batizado com esse nome, em virtude da alegria do povo sofrido que era tão grande, que diziam: “Finalmente estamos pisando em um pedaço de chão”.

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A minha versão é a seguinte: Na época que o bairro foi criado pela dona Gilsa Guedes, a TV Educativa – TVE Canal 2 em Porto Velho, estava exibindo ou reprisando a Novela “Meu Pedacinho de Chão” e então o povo ligou o nome da novela com a nova comunidade que estava sendo criada e até porque na Baixa da União ninguém, era dono da terra, e no novo bairro, o terreno foi escriturado no nome de cada assentado.

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É bom que se esclareça que a enchente de 1976/77 não chegou nem na metade da deste ano de 2014. Acontece que naquela área, que chamamos de Baixa da União tinha também o Alto do Bode e por trás desse morro, o Igarapé Grande que naquele tempo abastecia as casas da cidade de água potável, via o que hoje chamamos de CAERD através do Igarapé do Burrinho (Grande). Por isso bastava as primeiras chuvas caírem, que alagava tudo. No meio das casas da Baixa da União passava um córrego ou um braço do igarapé Grande, que desaguava num outro canal na Sete de Setembro.

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Aí, facilmente a água chegava a Sete de Setembro. Por isso alguns dizem nos dias de hoje, que a enchente do Rio Madeira já chegou na Sete de Setembro. Chegou sim, mas, através do Córrego que desaguava na Sete de Setembro com a hoje Rogério Weber.

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Por outro lado, mesmo com Dona Gilsa criando o bairro Meu Pedacinho de Chão e levando os moradores da Baixa e do Triângulo pra lá, o povo voltou a ocupar aquele espaço e então, veio outra alagação, tiraram o povo de lá e criaram a Vila Tupi.

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Não vou me admirar, se após tirarem os moradores atuais para outra área ou para o Conjunto Orgulho do Madeira, se na próxima enchente, o local não esteja cheio de casas novamente. Sempre foi e será assim. Enquanto não urbanizarem condignamente aquela área, o fato vai continuar acontecendo.

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O que me admira, é que a alagação daquele pedaço de Porto Velho, que ficou conhecido como Baixa da União e Cai N’água, acontece praticamente todos os anos e mesmo assim, apenas aterraram os córregos e construíram um bocado de prédios entre eles, o Shopping Popular, a Feira do Agricultor, o TSE, a Justiça Federal e mais um bocado de casa, pensando que por terem aterrado o igarapé Grande, o Canal de Santa Bárbara, o Igarapé dos Padres e outros córregos, que de uma maneira ou de outra deságuam no Rio Madeira.

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Escapariam da enchente ou da alagação. A natureza “borrou” os diplomas de um bocado de Engenheiro Civil e Arquitetos.

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Por conta disso, hoje as 10h00, tem reunião sobre desfile carnavalesco na Funcultural de Porto Velho!


Funcultural discute nova data para desfile de blocos

A presidente da Funcultural de Porto Velho Jória Lima, reúne na manhã desta quarta feira 19, as 10h00, na sede da Funcultural, os dirigentes dos blocos e escolas de samba. Na oportunidade será discutida a nova data para a realização dos desfiles carnavalescos das agremiações, que em virtude da enchente do rio Madeira, não puderam ser realizados durante a data do carnaval tradicional. “A reunião é para saber dos responsáveis pelos blocos, o interesse de cada um em desfilar ou não”, disse Jória.

Em reunião preliminar semana passada, que contou com a presença dos dirigentes do Galo da Meia Noite, ficou sugerida para análise, a data de 1° de Maio, para o inicio do “Carnaval”. “Nossa intenção é realizar os desfiles em seus referidos circuitos nos finais de semana do mês, obedecendo uma tabela que será apresentada aos carnavalescos na reunião desta quarta feira”.

Quanto às escolas de samba, os desfiles deverão acontecer nos dias 30 e 31 de maio, sendo que o Grupo de Acesso vai se apresentar na sexta feira dia 30 e o Grupo Especial,  sábado dia 31. “Devemos lembrar que a data definitiva depende das condições do nível do Rio Madeira. Se as previsões apontarem que em maio ainda esteja muito cheio, vamos levar os desfiles mais para frente”, finalizou Jória.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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