Solo e Outros estréia no Teatro Banzeiros

Seresta Cultural volta ao Mercado

 

Os clássicos da música popular brasileira costumam ser apresentados pelos cantores e cantoras que comparecem

Após algumas semanas sem acontecer, o Projeto “Seresta Cultural” volta a acontecer na noite desta quinta feira 21, no Mercado Cultural. Sob a coordenação do percussionista e cantor Heitor Almeida a Seresta Cultural reúne todas as quinta feiras, os amantes da música seresteira residentes em Porto Velho. Apesar de o Projeto ser voltado para a música conhecida como “dor de cotovelo”, Heitor abre espaço e recebe intérpretes inclusive do estilo musical “Sertanejo Universitário”, além de cantores que cantam músicas “Brega”.

Os clássicos da música popular brasileira costumam ser apresentados pelos cantores e cantoras que comparecem, assim como a chamada música da “Jovem Guarda”. “Aqui não se pratica o preconceito musical, todos os estilos podem ser apresentados”, sempre discursa Heitor Almeida durante a Seresta.
Na noite de hoje, por ser a que marca a volta da seresta após o carnaval, grandes nomes da música portovelhense estarão se apresentando com o acompanhamento dos músicos, Ronald Vasconcelos (guitarra), Alkbal (teclado), Tonhão (baixo e violão de seis), Telêmaco (bateria) e Heitor Almeida (percussão).

A atividade está marcada para começar as 20h00. “Na Seresta do Mercado Cultural além de você não pagar nada para entrar, também não é obrigado a consumir os produtos oferecidos pelos dois bares existentes no Mercado. “Esse é um programa que nasceu na Fundação Iaripuna e por isso não se paga nada para participar”, disse Heitor renovando o convite aos seresteiros.
 

CONCURSO

Revista Fórum seleciona professores de PVH

O 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais, promovido pela Revista Fórum e a Fundação Banco do Brasil, selecionou 64 professores em todo o país que apresentaram iniciativas desenvolvidas com interação com a comunidade, e que buscam uma transformação social, entre outras características, próximas ao conceito de tecnologia social. Em Rondônia na semifinal foram selecionados os educadores: Alemmar Ferreira da Fonseca, Erilene Francisca Oliveira Silveira, Silvana Afonso Costa, Francisco Marquelino Santana e Roberto Ataide Batalha de Araujo, indo para a grande final os professores Marquelino Santana Roberto Ataide Batalha.

O projeto do professor Roberto Batalha selecionado foi: “O uso do conhecimento etnobotânico da comunidade do distrito de Abunã – Porto Velho, para construção de um viveiro de plantas ornamentais silvestres na escola”. Já o projeto de Marquelino Santana foi “Coral do Jeito da Gente e as Línguas Entrelaçadas na Literatura de Cordel”.

Além de ganhar um tablet, os professores de Porto Velho vão à Brasília, nos dias 22 e 23 de fevereiro com todas as despesas pagas, para participar de seminário sobre o tema. A prefeitura de Porto Velho, através da secretaria municipal de Educação (Semed) vai homenagear os professores, como forma de incentivo. “Queremos que nossos educadores participem de iniciativas, como esta, e que tenham seus projetos reconhecidos nacionalmente. Temos ótimos profissionais em nossa cidade, e que são motivo de orgulho para todo o nosso estado. E queremos participar deste momento na vida deles. Esta também é uma forma de agradecer por seu empenho em sala de aula e principalmente em promover iniciativas que melhorem o ensino de nossas crianças, de forma criativa e interativa”, disse o secretário da Semed Marcos Rocha. (Por Meiry Santos)

Professor Marquelino Santana

Roberto Ataide Batalha de Araujo
 

Pense na felicidade do pessoal da escola de música Sol Maior em especial, do José Barros Lima.

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Queridos alunos, pais e amigos,

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Essa semana soube de uma notícia que fez a alegria não só minha, mas de todos aqui da Sol Maior: Elton Julien, que estudou conosco durante 9 anos, conquistou o 1º lugar em um dos mais importantes concursos de piano do país, o Concurso Souza Lima.

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Muitos de vocês devem se lembrar dele nos nossos recitais.

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Parabéns ao pessoal da Sol Maior em especial, ao Elton Julien, que não só orgulha os integrantes da escola de música, mas, todos nós rondonienses. Quem disse que Rondônia não tem talento?

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Por falar em música, estou com saudade das apresentações do espetacular grupo do meu amigo Paulinho Rodrigues Waku’mã.

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Vencedor de vários prêmios Klauss Vianna o Waku’mã já representou Rondônia em vários festivais de dança em todo o Brasil.

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O mais recente trabalho do grupo dirigido pelo multimídia Paulinho Rodrigues, foi o espetáculo “A Dança dos Banzeiros”, um trabalho de pesquisa desenvolvido junto à comunidade do Distrito de Nazaré no baixo rio Madeira, que culminou com o show de dança apresentado nos festejos de São Pedro.

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São projetos culturais como o do grupo Waku’mã, Cinco e Meia, Amazônia Encena na Rua, Festcine Amazônia, Curta Amazônia e Flor do Maracujá que merecem toda a atenção dos órgão ligados a cultura em nosso estado.

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Aqui lembramos também o projeto desenvolvido pelo Tim Maia com o Grupo Minhas Raízes no distrito de Nazaré e a peça O Homem de Nazaré do grupo Êxodo.

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São grupos que recebendo o devido apoio logístico, estarão prontos a representar Rondônia em qualquer evento, estadual ou nacional e até internacional , sem precisar se ajoelhar aos pés das autoridades para ser reconhecido.

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Precisamos pelo menos no segmento dança, não ficarmos deixando pensarem que em Porto Velho só existe as “academias” de dança de salão.

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Aqui é muito forte a pratica de danças folclóricas como Boi Bumbá e Quadrilha além das danças e ritmos andinos, afinal de contas, nosso estado faz fronteira com a Bolívia e é vizinho do Peru.

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Para não fiarmos só na dança, nossa música folclórica também é bastante praticada, principalmente durante os folguedos juninos, quando nossos grupos de bumbas tocam e cantam toadas de compositores locais.

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De algum tempo para cá, os grupos de dança de quadrilha, vêm incrementando e se apresentando com músicas de compositores locais.

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O que está faltando são as nossas emissoras de rádio valorizar (tocando), mais as músicas de autores regionais.

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A divulgação desses autores pelas nossas rádios, com certeza, vai levar nossa música a ser admirada por mais pessoas.

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É preciso que os órgãos que trabalham no fomento cultural, desenvolvam projetos que possibilitem o registro desse rico material musical.

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Precisamos registrar a obra do Bainha, Ernesto Melo, Silvio Santos, Neguinho Menezes, Babá, Genésio da Guitarra, Los Dinos, Anjos da Madrugada, Minhas Raízes, Waku’mã e tantos outros. Isso para ficar apenas em Porto Velho.

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É necessário se promover o mapeamento musical do estado de Rondônia de Porto Velho a Cabixi. Quantos talentos não estão isolados por esse estado a fora.

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Os cânticos entoados pelos “meninos cantores” na Festa do Divino que acontece todos os anos no Vale do Guaporé, já devia ter sido registrado, aquilo lá, é uma coisa genuinamente rondoniense.

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A Dança do Seringador praticada em Nazaré também merece registro, pois é de Rondônia.

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O governo está aí não para promover shows mercantilistas, mas, para valorizar a obra de seus artistas, daqueles que cantam sua aldeia.

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Agora mesmo a comissão encarregada de promover a legalização do Sistema Estadual de Cultura vem se reunindo na Secel.

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A convocação foi feita em todo o estado de Rondônia, mas apenas alguns municípios mandaram seus representantes.

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É preciso que os prefeitos incentivem mais a cultura em seus municípios. O Sistema Estadual de Cultura é a esperança de vermos tudo que escrevi acima, com grandes possibilidades de ser realizado.

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Acabou o tempo de se fazer cultura nas “coxas”, agora o negócio tem que ser muito bem elaborado.

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Poucos são os que ainda praticam a “compadragem”.

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Fulano atende o sicrano porque ele é amigo do prefeito, do governador, do vereador, do deputado seja la de qual autoridade for!

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Agora é o tempo dos editais e dos fundos de cultura. Quem não apresentar projeto consistente, vai ficar de fora.

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Ou a gente toma jeito, ou nossa cultura ficará sem jeito!

ESPETÁCULO TEATRAL 

Solo e Outros estréia no Teatro Banzeiros

O grupo de teatro 'Da o Bote' realiza nos dias 27 e 28 de fevereiro, no Teatro Banzeiros, às 21 horas, o espetáculo teatral “Solo e Outros” com criação e a atuação de Carlos Macêdo Dias, popularmente conhecido como Poeta Mado.

Mado nasceu em Porto Velho, há 100 metros do Madeira, é educador popular, ator, autor dos livros “Das tripas ao marcapasso”, “Papo de Taberna”, “Armado se preciso for o poema” e o diretor do grupo, que é formado desde o ano de 1997. “O grupo foi criado há 16 anos, mas, atualmente, possui uma nova formação que já montou vários espetáculos como “Estreito Beco”, “Espia Poesia” e “Diversos”, disse.

De acordo com ele, o espetáculo vivencia algumas situações da cidade e do seu tempo lançando um olhar poético, envolvendo as brincadeiras de infância, da cultura do boi bumbá, carnaval e do cotidiano. É a visão de um tempo que se mistura com a trilha musical onde gestos, textos, danças e falas são contados com recursos da oralidade e da memória. A busca é a poesia, a cultura e a magia do teatro trabalhado no contexto da cidade tendo a rua, os costumes e as crenças como sua grande vivência.

“O espetáculo “Solo e Outros” se inspira em pessoas que passaram e que vivem o presente no universo da cidade, que tem um preço, como todas as outras”, disse Mado.

A peça teatral conta também com a assistente de direção, Natália Lima, a concepção sonora realizada por Elizeu Braga, iluminação com Seu Ozias, com o apoio do fotógrafo Beto Ramos e ainda conta com a parceria do Bistrô Dom Pedro.

“Assim te valorizo, caro ou barato, te valorizo. Não sei quanto custa, Me custa caro esse teu barato, Cidade” (trecho do espetáculo “Solo e Outros”)

Data: 27 e 28 de Fevereiro
Horário: 21 horas
Local: Teatro Banzeiros, em Porto Velho.
Contatos: 69 8402 03 03 / 9306 9129
E-mail: madopoeta@hotmail.com
Ingresso: R$ 10,00 (estudantes pagam meia entrada)