Terça-feira, 22 de junho de 2010 - 08h16
Se cada jogo é um jogo agora que o jogo passou e pensei sobre ele é que me atrevo a escrever sobre Brasil e Costa do Marfim. Foi um jogo começou muito truncado e, apesar de entender que o juiz influiu no resultado em princípio de forma desfavorável ao Brasil, pois, ao deixar o jogo correr solto igualou o que não era igual na medida em que o talento brasileiro parava na base de faltas duras e, para piorar, com boas chances de gol para ambos os lados. Neste momento é que o talento brasileiro fez toda a diferença. Uma jogada bem tramada destravou o jogo, aos 24 minutos da primeiro tempo, quando Kaká fez boa jogada na entrada da área e tabelando acabou por dar um lindo passe para Luiz Fabiano, que não perdoou e mandou a bola com gosto de gás para o fundo das redes. Daí para frente só deu Brasil, que apesar de não conseguir ampliar o placar até o fim do primeiro tempo e o início do segundo. Lá pelos 5 minutos, porém, veio gol na hora certa. Depois de receber um lançamento longo, Luiz Fabiano deu dois lençóis seguidos, em dois zagueiros diferentes da Costa do Marfim e mandou a bola para o fundo do gol, fazendo Brasil 2 a 0. Ficou evidente que usou o braço nas duas jogadas, mas, pelo amor de Deus, quem quer saber disto quando um atacante faz o que ele fez? Pela posição o juiz não viu ( e nem devia ver), de vez que o gol somente fez justiça ao jogo. E marcou tá marcado. Não adianta choro nem vela. O gol foi tão humilhante, tão histórico que nem os zagueiros da Costa do Marfim reclamaram. Reclamar de quê? Da beleza da jogada? Da competência de Luiz Fabiano?
É certo que o jogo ali tinha acabado. E também que a vitória por 2 a 0 no Soccer City, pela forma do jogo estava de bom tamanho, mas, Kaká resolveu jogar bola e, depois de receber a bola pela ponta esquerda, partiu em velocidade até a linha de fundo e inventou um passe para Elano, que teve o desplante de deslocar com imensa competência a bola para o fundo do gol. Brasil 3 a 0 e tudo virou festa. E, no desleixo da festa, levaram um gol bobo e Kaká foi expulso. E daí? O que foram fazer estava feito. Podem depois as manchetes dizerem que foi com a mão ou com o braço de Deus ou que foi fabuloso. Para mim nada muda o fato de que um gol tem um momento certo, uma hora certa de acontecer. Quando acontece na sua hora cala toda e qualquer consideração posterior. Altera ou estabiliza um jogo. Faz tudo mudar, mas, só na hora certa. Se acontece depois é mesmo que nada. É como mais um pingo de água no meio de uma chuva forte. No caso do gol de Luiz Fabiano não. O gol foi um gol de guerreiro, um gol de entrega sobre medida. Se o primeiro havia sido a abertura de um ferrolho, o segundo foi um gol histórico daqueles que ficam guardados na memória e que devem ser preservados como jóias. Digam o que disserem o que Luiz Fabiano fez foi acabar com o jogo. Depois daquele gol não havia mais o que fazer na partida. O juiz se fosse bom teria apitado o fim do jogo.
Fonte: Sílvio Persivo
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