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Silvio Santos

Valdir Coral - O dançarino do Mundo do Salão


Valdir Coral - O dançarino do Mundo do Salão - Gente de Opinião 

 
‘Vale salientar que nossa Companhia apesar de ser em Santa Catarina é formada por dançarinos porto-velhenses. Dos oito integrantes, quatro são filhos de Porto Velho’

José Valdir Coral dos Santos

Valdir Coral - O dançarino do Mundo do Salão

Valdir Coral - O dançarino do Mundo do Salão - Gente de Opinião

O dançarino Valdir Coral nascido e criado em Porto Velho e atualmente residindo em Balneário Comburiu (SC), passando férias com seus familiares, entre eles a dona Erenir esposa do cantor e compositor Ernesto Melo o Poeta da cidade, esteve na última quarta feira 06, visitando o Diário da Amazônia e na oportunidade, nos mostrou o vídeo do espetáculo “O Mundo do Salão” que está em cartaz no Sesc de Balneário Comburiu (SC). Ao assistirmos o vídeo, vimos que é uma produção digna de ser apresentada no nosso Palácio das Artes Rondônia ainda mais, por ser produzido por um dançarino porto-velhense. “Dois oito integrantes da nossa Cia. de Dança quatro são filhos de Porto Velho”. Apresentamos o Valdir à diretora técnica do Palácio das Artes Gilca Lobo, ao Gerente de Cultura Fabiano Barros e ao Superintendente Rodnei Paes da Sejucel e todos ficaram encantados com o vídeo do espetáculo. Se tudo correr como imaginado por todos, o espetáculo “O Mundo do Salão” em breve poderá ser apresentado em Porto Velho e até em algumas cidades do interior. Vamos ficar torcendo.

E N T R E V I S T A

Valdir Coral - O dançarino do Mundo do Salão - Gente de OpiniãoZk – Passando férias em Porto Velho o que você trouxe na bagagem para nos mostrar?

Valdir Coral – Trouxe algumas novidades em se falando de dança. Agora tenho meu próprio grupo que atua principalmente em Balneário Comburiu em Santa Catarina. Com esse grupo, estreamos recentemente, um espetáculo que envolve praticamente todos os ritmos da dança de salão.

Zk – Você quando esteve aqui no ano de 2012, havia retornado ao Brasil depois de participar de vários shows na Europa e naquela época, você nos falou sobre um novo trabalho. Conseguiu realizar esse trabalho?

Valdir Coral – Sim! Depois que retornei ao Brasil resolvi partir para um trabalho mais cultural, isto é, montar realmente um espetáculo de dança que tivesse começo, meio e fim. Conseguimos primeiro formar o grupo de dança que conta com oito pessoas ou quatro pares e então partimos para a criação da coreografia. Como você lembrou, vim a Porto Velho passar Natal e Ano Novo com meus familiares no final de 2012 inicio de 2013. Ao retornar a Balneário partimos para a montagem do espetáculo que entre participações em eventos e inclusive dando aula para poder nos manter, só foi apresentado pela primeira vez no final do ano passado (2015).

Zk – Esse espetáculo de dança é em cima de qual estilo?

Valdir Coral – O espetáculo chama-se “O Mundo do Salão” nele mostramos um pouco da história dos ritmos que são dançados no Brasil e no mundo e através dessa historia, coloco umas idéias centrais que são as realidades que envolve o ser humano, como chegadas e partidas, amor e ódio, ciúmes, amizades e inimizades...

Zk – Dá uma dica de como acontece o espetáculo?

Valdir Coral – Começa no Brasil com o bolero falando sobre a despedida, um relacionamento que acabou daí vai para a Argentina onde o ritmo é o tango, Cuba onde o ritmo é a salsa, na França a gente encontra o Zuk, na Espanha o passo doble e assim vamos contando a nossa história.

Zk – Qual a diferença do Zuk pra Salsa. Tem diferença?

Valdir Coral – Tem bastante. Cada ritmo tem uma técnica, uma diferenciação. O Zuk é um ritmo africano das colônias francesas, ele nasceu na Martinica, tem um detalhe: a dança Zuk é brasileira, foi criada a partir da lambada que se deixou de dançar porque pararam de gravar músicas no ritmo e os dançarinos procuraram outro ritmo e o que mais se encaixou foi o Zuk que é francês.

Zk – Quantos dançarinos sobem ao palco para contar essa história?

Valdir Coral – Somos quatro casais, ou oito bailarinos que se intercalam entre as coreografias, além disso, existem mais quatro pessoas que trabalham na produção. Todo o espetáculo é produzido por mim, crio os figurinos à coreografia e os cenários com a ajuda de uma pessoa. Digo para essa pessoa o que quero e ela desenha e assim vamos montando o espetáculo.

Zk – Por que você preferiu Santa Catarina?

Valdir Coral – Santa Catarina é um pólo bem interessante da dança. Na verdade estava em São Paulo antes de ir para a Europa e minha esposa é de Santa Catarina e eu já tinha feito uma temporada lá. Quando fui pra Europa e para minha esposa não ficar só em São Paulo ela voltou para Balneário Comburiu pra ficar com a família quando retornei da Europa fui direto para Balneário e fui ficando e como o ambiente da dança era muito grande, comecei a dar aula e a coisa foi crescendo e então resolvi me instalar por lar mesmo.

 Zk – Você tem sua própria academia?

Valdir Coral – Ainda não! Trabalho numa academia particular e no Sesc Balneário Comburiu o que tenho é minha Companhia de Dança com a qual trabalho mais com a coisa cultural mesmo.

Zk – Como você conseguiu patrocínio para montar esse espetáculo?

Valdir Coral – Esse trabalho conseguimos montar através da Lei de Incentivo do Município de Comburiu. Graças a Deus o espetáculo foi muito bem recebido pelo público e pela crítica. A Lei de Incentivo de Balneário Comburiu é recente, tem apenas dois anos, mas, pelo menos no nosso caso funcionou.

Zk - Esse espetáculo será apresentado em Rondônia em Porto Velho especificamente?

Valdir Coral – Graças a sua intervenção e a do Ernesto Melo que nos apresentou a Diretora Técnica do Palácio das Artes Rondônia Gilca Lobo que também trabalha com dança e o superintendente da Sejucel Rodnei Paes além do Gerente de Cultura Fabiano Barros, podemos dizer, que a apresentação do nosso espetáculo em Porto Velho e no estado de Rondônia está tomando um rumo muito bom. Fomos muito bem recebido e orientado por todos e senti neles a vontade de trazer nosso espetáculo. Vale salientar que nossa Companhia apesar de ser em Santa Catarina é formada por dançarinos porto-velhenses. Dos oito integrantes, quatro são filhos de Porto Velho.  Meu contato (47) 9155-1943.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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