Sábado, 16 de agosto de 2014 - 05h55
Numa edição de muitas barreiras enfrentadas, inclusive naturais, numa região onde não há nenhuma lei de incentivo à cultura, seja municipal ou estadual, para nós enquanto organizadores e empreendedores culturais rondonienses, o processo de estar sempre construindo e acreditando que é possível sonhar e mudar conceitos com a construção e desenvolvimento de políticas públicas culturais na sociedade civil chegamos a noite da premiação dos vencedores do 5° Festival de Cinema Curta Amazônia
"Aos nossos heróis, jovens cineastas e experientes diretores que enviaram os seus 250 filmes que compuseram essa edição, aos parceiros privados e públicos, a Imprensa rondoniense pelo espaço dedicado a esse empreendimento cultural em seus matutinos, telejornais e mídias virtuais, só temos a agradecer e vamos juntos construindo mais espaços aos filmes e conteúdos que possibilite a sociedade rondoniense ter opiniões com conceitos próprios, pois necessitamos de atender um público que é apaixonado por Cinema", sintetizou Carlos Levy organizador do Festival.
V e n c e d o r e s
1) Melhor Filme do Festival: “Amazônia Desconhecida”, de Eduardo Rajabally e Daniel Augusto São Paulo
2) Melhor Filme Longa Metragem – “Amazônia Desconhecida”
3) Melhor Filme Média Metragem – “Mestre Damasceno – O resplendor da resistência Marajoara”, de Guto Nunes, Belém –PA.
4) Melhor Filme Curta Metragem - “Se eu demorar uns meses”, de Giovanni Franscischelli e Lívia Perez, São Paulo – SP
5) Melhor Animação – “Turma do Jambu – Seu Lobo”, de José Paulo Vieira da Costa – Belém (PA).
6) Melhor Produção Amazônica – Dois ganhadores: Povos Indígenas da Amazônia - “Serenkato – O canto da Floresta”, de Jonathas Bernard - Boa Vista (RR) e “Sonho e pesadelo”, de Moacy Freitas - Manaus (AM)
7) Melhor Produção Rondoniense - Prêmio Nelson Townes - “Maldito, bendito ouro”, de Mabline Martiniano - Nova Mutum Paraná – RO.
8) Melhor Clipe Nacional: “Cultura raiz, semente digital”, de Angélica Rodrigues, Curitiba – PR.
9) Competitiva Mundial: - “O muro da vida”, de António Maxlhaieie - Maputo – Moçambique.
10) Prêmio Júri Popular: “20 por 30”, de Josias Pereira, - Pelotas – RS.
11) Menção Honrosa: “Os tubarões de Copacabana”, de Rosário Boyer - Rio de Janeiro – RJ.
Que fique registrado nos anais da história cultural de Rondônia e na memória do Festival de Cinema Curta Amazônia essas marcas que são importantes quanto a potencialização e fortalecimento da cultura regional, marcas privadas como os refrigerantes TUPI, Sesc Rondônia, Júnior Sun, Imprensa Rondoniense, Sítio do Chicão, as marcas públicas Universidade Federal de Rondônia/Unir, Secretaria Municipal do Meio Ambiente/Sema da PMPV, Biblioteca Municipal Francisco Meireles, Dade/Semed, as parcerias à nível nacional do curso de Roteiro de filmes: Canne, Fundaj, SaV, MinC, MEC, e apoio local da ABD seção Rondônia, Iphan Rondônia, Casa de Cultura Ivan Marrocos, o nosso mais sinceros agradecimentos, nós todos da organização do 5° Curta Amazônia edição 2014.
Lenha na Fogueira
Vamos ocupar parte deste espaço, com o artigo que nos foi enviado pelo produtor cultural Judilson Dias (*).
********
Recentemente tivemos a inauguração de parte do complexo cultural do Estado, que engloba o Teatro Guaporé - com capacidade para 230 espectadores -, e o Teatro Palácio das Artes, que a partir de setembro, quando for inaugurado, comportará 1.000 espectadores.
*********
A sala menor foi inaugurada em alto estilo com a apresentação do Espetáculo “A Falecida”, do dramaturgo Nelson Rodrigues, encabeçada pela experiente (inclusive em Nelson Rodrigues) atriz Lucélia Santos. Nos três dias de apresentação o público superlotou o teatro: muita gente voltou da porta por falta de ingressos. Já expressei anteriormente a minha alegria em ver fila na frente do teatro, e até em ver pessoas voltando devido à lotação esgotada das salas: um sonho acalentado ao longo de muitos anos de luta de toda uma geração de artistas para formar um público consumidor de cultura em Nosso Estado.
********
Agora surgem novas necessidades e reflexões: depois de tanto sofrimento e espera por estas construções estaremos preparados para utilizá-las adequadamente? Os artistas estarão profissionalmente preparados para assumir esta tarefa? Como anda o nosso volume e qualidade de produção? Estamos articulados politicamente como movimento cultural? Os órgãos de cultura do Estado proporcionam hoje mecanismos de fomento à produção e circulação da nossa produção artística? Onde andam os editais de fomento? E os fundos de cultura dos municípios e do Estado? São questionamentos que carecem reflexão e respostas.
********
Outra questão que me preocupa ainda mais: este público que fez longas filas na porta do teatro estará também preparado para abraçar as produções locais? Lotar teatro com produções de fora é fácil e acontece em toda parte, mas prestigiar os artistas locais são outros quinhentos! Estará este público (que foi acostumado a não pagar ingresso) interessado em contribuir economicamente para consumir cultura? Estará ele bem informado e sabendo diferenciar produções oriundas de incentivos fiscais, com ingressos baratos, de produções privadas, com fins lucrativos?
********
Em minha experiência de 20 anos como produtor cultural sinto-me entusiasmado a trazer várias atrações para estes novos espaços, mas sei que muitas vezes não é possível conseguir financiamento público ou patrocínio privado, e nessa condição será viável assumir responsabilidades com a compra de passagens, hotel, cachês, impostos e divulgação? Será que nosso público acostumado à gratuidade será parceiro nessas empreitadas culturais, ou continuará pagando apenas ingressos caros em shows sertanejos, baianos e carnavais fora-de-época? Com a palavra os artistas, gestores culturais e a razão do nosso viver: o público. (*) O autor é diretor teatral e produtor cultural.
********
Só não concordo, quando autor interfere na preferência cultural do povo. Se o cara gosta de show sertanejo que pague o preço do espetáculo, assim como se gosta de carnaval fora de época, que pague pelo abada. O pagamento ou não de ingresso, se impõe pela qualidade da produção.
*******
Agora vamos para o espetáculo musical “Momentos de Amor” do Sandro Bacelar que acontece hoje no Mandakaru a partir das 21h00.
*******
O repertório Selecionado com canções que embala o coração e a alma do ouvinte somado à sensibilidade e maestria do acorde de Sandro Bacelar, convidam o público para um reencontro e imersão no saudoso mundo da música romântica brasileira.
Lenha na Fogueira com o filme "O Pecado de Paula" e os Editais da Lei Aldir Blanc
A Fundação Cultural do Estado de Rondônia (Funcer), realiza neste sábado (16), o ensaio para a gravação do filme em linguagem teatral "O Pecado de Pau
Lenha na Fogueira com o Museu Casa Rondon e a eleição da nova diretoria da FESEC
Entrega da obra do Museu Casa Rondon, em Vilhena. A finalidade do Museu é proporcionar e desenvolver o interesse dos moradores pela rica história
Lenha na Fogueira com o Dia de Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças
Hoje os católicos celebram o Dia de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil. Em Porto Velho as celebrações vão acontecer no Santuário de Apareci
Jorgiley – Porquinho o comunicador que faz a diferença no rádio de Porto Velho
Tenho uma maneira própria de medir a audiência de um programa de rádio. É o seguinte: quando o programa ecoa na rua por onde você está passando, dando