Terça-feira, 15 de setembro de 2015 - 05h07
Nesta terça feira o Palco Giratório apresenta o espetáculo “Vigor Mortis Jukebox” (PR) no Teatro Guaporé com entrada pela rua Tabajara. O espetáculo inspirado pela música de Nick Cave, roqueiro australiano que viveu no Brasil entre 1990 e 1993 e que escreve letras marcadas por histórias de violência e amor dramático. Trata-se de uma caixa de madeira que simula os toca-discos públicos comuns nos Estados Unidos. São sorteadas oito pessoas da plateia. Caso seja escolhido, o espectador será chamado durante a peça para ir até a caixa e “ligar” uma das esquetes que compõem o espetáculo. O mesmo espectador assiste ao “seu” capítulo de uma cadeira em frente a uma pequena janela – uma espécie de peepshow. O resto do público assiste à mesma coisa, mas em um telão. A imagem final é a junção de atuação e projeções, via diversos reflexos. A cada apresentação, seis esquetes serão encenadas, de um total de oito. O espetáculo tem duração de 80 minutos e a classificação é 16 anos.
A programação do Palco Giratório continua até o dia 27 de setembro. Para assistir os espetáculos estão disponíveis ingressos para uma hora antes das apresentações e pode ser trocado por um quilo de alimento não perecível ou material de limpeza.
Festival Palco Giratório é uma realização do Fecomércio Rondônia Sesc/Senac/IFPE com apoio do Governo do Estado de Rondônia, através da Sejucel e Funpar.
Lenha na Fogueira
A coluna Lenha na Fogueira publicada sábado dia 12, bateu recorde de compartilhamento nas redes sociais. Além das curtidas, vários seguidores postaram comentários.
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A coluna se referiu a utilização do Teatro Palácio das Artes Rondônia para o II Congresso de Direito das Famílias um evento que contou com a participação de setores da OAB, TJ e MP.
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Enquanto o Programa Palco Giratório teve que apresentar as peças selecionadas no Teatro Guaporé com capacidade para pouco mais de 200 pessoas. O pior é que durante a programação do Palco Giratório (que acontece até o próximo dia 27), praticamente todo dia o Corpo de Bombeiros vai lá no teatro fiscalizar. Enquanto no evento da OAB, TJ, e MP não compareceu nenhuma vez (eles não são doidos).
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Entre os comentários sobre a Lenha do dia 12, selecionamos o do Mauricio Cleber, para mostrar como a categoria envolvida com artes cênicas não gostou nenhum “tiquim”, do governo ter cedido o Teatro para um evento não cultural.
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...Caros, Eu era membro da Comissão de Pauta da Fundação Palácio das Artes.
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Enquanto os favorecimentos políticos em nome dos contatos forem mais importantes do que os protocolos estaremos condicionados a situações como essa: Sem contestar o mérito do evento da OAB, II Congresso Rondoniense de Direito das Famílias, que é deveras nobre.
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A pauta deveria ter sido solicitada à FUNPAR e não ser tratada em gabinete na Casa Civil e depois somente ser informada à FUNPAR, de modo que a nós bastava unicamente acatar a decisão.
Para que serve a Comissão de Pauta então? E o que já havia sido deliberado?
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Solicitei a minha saída da Comissão de Pauta da Fundação Palácio das Artes na reunião que soube que nossa deliberação havia sido suprimida pela Casa Civil, e pedi para registrar em ata que não via função para aquela comissão se situações como essa seriam recorrentes.
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Essa já era a terceira vez que essa situação ocorria, o que me fez pensar que mais vezes ocorreria, e que, portanto, minha presença em tal comissão era desnecessária, pois tal comissão seria algo fantasioso, somente para constar como aparência da defesa dos reais objetivos do teatro: artes, educação e cultura.
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O governo do Estado de Rondônia tem de pensar muito bem sobre o que fará com a Fundação Palácio das Artes, atualmente maior equipamento cultural do gênero na Região Norte.
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Esses dois teatros e as áreas contíguas poderão se transformar em estacionamento e auditório de engravatados, políticos e politicagens ou podem ser transformados em exemplo de gestão para as artes no Brasil.
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Há que se lembrar que um equipamento desses não se faz somente construindo-o. Há que se destinar verba no orçamento estadual para equipamentos, manutenção, quadro de funcionários, rotina e programação. Além disso, há que se pensar qual o modelo: Casa de espetáculos artísticos ou casa de espetáculos e formação em artes.
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Não se pode deixar um equipamento como esses ser usurpado por interesses politiqueiros. Há que se pensar a longo prazo em uma Fundação Palácio das Artes com orçamento próprio, quadro concursado (por mais que seja contrato via CLT, com a autonomia da Fundação), possibilidade de autonomia para captação de recursos com a iniciativa privada e foco nas artes. Rondônia tem uma oportunidade ímpar de consolidar um Equipamento Cultural de nível nacional, e não tenho medo em dizer, internacional. Porém não se pode deixar a tacanhice do poder ser superior à inteligência das artes.
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Deixo aqui meu reconhecimento ao bom trabalho do atual Presidente da FUNPAR, Severino Costa, e aos outros diretores do teatro que desejam fazer o correto dentro da instituição. (Leia o comentário na íntegra no blog - http://silviozekatraca.blogspot.com.br/
AMAZÔNIA INDÍGENA
Marcio de Souza derruba falsas idéias sobre cultura indígena
Essencial para se repensar a relação do Brasil com seus primeiros habitantes, o novo livro de Márcio Souza reúne preciosas informações, recolhidas ao longo de décadas de pesquisa, sobre a história e a cultura da Amazônia. Dos horrores do processo colonial às atuais polêmicas ambientais, passando pelos sucessivos genocídios empreendidos ali, os textos da obra abordam temas que mostram a complexidade da situação dos povos indígenas hoje. Em Amazônia indígena, o autor transita por diferentes campos do saber, entre história, antropologia, filosofia, arqueologia, demografia, economia e política, olhando para a região a partir da leitura de grandes pensadores. Amazônia indígena chega agora às livrarias pela editora Record.
Amazônia indígena é uma densa e empolgante obra sobre o gigantismo da cultura dos índios e uma intensa reflexão sobre os rumos que o território amazônico está tomando. “É preciso que extrapolemos o conformismo colonizado por uma maior aproximação com a verdade regional”, diz o autor. “A Amazônia é ainda uma das pátrias do mito, onde existe uma unidade entre o pensamento e a vida numa constante interação de estímulos e afirmação. A Amazônia estará livre quando reconhecermos definitivamente que essa natureza é a nossa cultura, onde uma árvore derrubada é como uma palavra suprimida e um rio poluído é como uma página censurada”.
Amazônia indígena
De Márcio Souza
Não ficção nacional - Ensaio
256 páginas / R$ 38,00
Editora Record
(Grupo Editorial Record)
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