Quinta-feira, 3 de dezembro de 2015 - 05h06
A Orquestra Sinfônica Villa Lobos e a banda de música da 17ª Brigada de Infantaria de Selva irão se apresentar nesta quinta feira 3, no auditório da Unopar, ao lado do Gonçalves da Rio Madeira, num recital com a finalidade de angariar alimentos não perecíveis para uma ação social dos dois grupos.
Segundo o maestro Marcelo Yamazaki, que rege a Sinfônica formada por estudantes e professores da Escola de Música Villa Lobos, o ingresso para assistir ao espetáculo será a doação, de cada pessoa, de um quilo de alimento não perecível.
O recital, previsto para demorar uma hora e meia, vai começar às 20 horas com apresentações de músicas típicas da época natalina e, também, do recital "Tema de Filmes", um dos projetos desenvolvidos e bem aceitos por mais de 3 mil pessoas que já assistiram aos shows em Porto Velho e outras cidades.
O maestro Marcelo considera muito importante que a Sinfônica Villa Lobos faça apresentações com um grupo de profissionais da música, no caso os militares da banda da 17ª Brigada, "porque isso permite ao público uma visão de que a banda militar se dedica também a outras formas de música que não apenas às de sua área de atuação".
Já para os membros da Sinfônica, Marcelo Yamazaki disse que esse tipo de atuação conjunta serve, ainda, para troca de experiências e aprendizado.
Lenha na Fogueira
Fiquei deveras feliz, com a matéria distribuída pela Emater sobre o resgate cultural que seus técnicos estão ou realizam no município de Teixeirópolis,
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Passei a semana passada, ouvindo, discutindo, aprendendo e repassando saberes durante o IX Encontro das Culturas Populares que aconteceu no município pernambucano de Serra Talhada.
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Foi a primeira vez que Rondônia se fez presente no evento, que vem sendo promovido pelo Ministério da Cultural faz tempo. Vejam bem, foi à primeira em NOVE que Rondônia se fez representar e dessa vez, a culpa não é da nossa Superintendência de cultura não.
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A culpa foi dos técnicos do Ministério da Cultura em especial os da Secretaria da Diversidade que nunca se lembraram de colocar nosso estado na programação. Dessa vez, talvez porque temos nosso Sistema de Cultura aprovado e até de certa maneira funcionando, eles (do MinC) colocaram Rondônia na programação da Eleição do Conselho Nacional das Políticas Culturais - CNPC.
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Acontece que nunca é tarde para recuperar o que deveríamos estar realizando faz tempo. Por coincidência, ontem pela manhã, estive com o superintendente da Sejucel Rodinei Paes e com o Gerente de Cultura Fabiano Barros e solicitei uma audiência para conversarmos sobre os conhecimentos que obtive como Delegado da Setorial das Culturas Populares de Rondônia perante o IX Encontro que terminou sábado passado dia 28 em Pernambuco.
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A audiência está marcada para acontecer na manhã desta quinta feira 03. A proposta que vou apresentar aos nosso dirigentes culturais, é a realização do 1º Encontro das Culturas Populares do Estado de Rondônia.
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Isso porque, antes de tudo, precisamos saber e conhecer o que temos de Cultura Popular em nosso estado. Precisamos saber juntos aos municípios e distritos qual a cultura popular é praticada por seus moradores. Só assim poderemos convocar esse fazedores de culturas para o Encontro que pretendemos com o apoio do governo estadual através da Sejucel, realizar até o mês de maio do próximo ano.
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Para nossa surpresa, esse trabalho vem sendo realizado há 8 anos pela Emater. O estilo é justamente o que o Ministério da Cultura através da Secretaria da Diversidade vem pregando por esse Brasil a fora.
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Alô amigo Iran Lima de Macapá (AP), nossa Rede já tem por onde começar, já tem mais que o embrião. Iran Lima é um amigo que conheci no IX Encontro das Culturas Populares em Serra Talhada e que foi eleito representante da Setorial das Culturas Populares da Região Norte. Ele também é o responsável pela Formação da Rede Amazônica das Culturas Populares e foi quem nos indicou para assumir a Secretaria Executiva da Rede em Rondônia (fui eleito).
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Já começamos a trabalhar na formação dessa rede, justamente na manhã de hoje, estaremos colocando essa idéia para o superintendente Rodinei, pois o apoio do governo é fundamental para que a Rede alcance o sucesso desejado.
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Muito em breve estaremos perturbando os prefeitos dos municípios do interior e em especial aos companheiros que fazem cultura nos municípios, para aderirem à Rede Amazônica das Culturas Populares e em conseqüência à Rede Nacional.
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Colocamos a idéia para os representantes do MinC da criação das Políticas Públicas de Circulação das Culturas Populares. EX: O grupo da dança do Seringandô de Rondônia se apresenta no Rio Grande do Sul e o Grupo de Fandango de lá, vem se apresentar aqui. É a Integração das Culturas Populares brasileira.
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Fazer cultura não é fácil, mas, é muito gratificante!
Resgate cultural e troca de saberes em Teixeirópolis
Quem viveu os anos dourados da era pré-globalização deve se lembrar das histórias e causos contados por seus pais ou avós. Algumas protagonizadas pelos próprios, outras que pairaram no ar pelos seus absurdos, mas todas deliciosas de se ouvir e que até hoje muitos guardam na memória. Pois essa prática vem sendo resgatada no município de Teixeirópolis-Ro, a 385 quilômetros da capital Porto Velho, através do projeto Resgate Cultura e Troca de Saberes executado pela Emater-Ro.
O projeto Resgate Cultural e Troca de Saberes teve sua primeira apresentação no ano de 2008, na Comunidade Santa Cristina, daquele município. Histórias populares, contos e causos, cantigas de roda, quadrilhas, poesia, música com acompanhamento de violão, pandeiro e sanfona, comidas típicas e até luz de candeeiro foram os ingredientes dessa atividade que contou com a participação de mais de 200 pessoas da comunidade.
Segundo a agente de Ater envolvida no projeto, Eliane Ventura Roberto, as atividades variam de uma comunidade para outra, entretanto, o que realmente se destaca é o fato de que são envolvidas no processo todas as gerações. “A equipe da Emater-RO vem apoiando o desenvolvimento sociocultural da comunidade na perspectiva da geração de oportunidades para que os jovens encontrem um ambiente que permita fluir talentos e potenciais, capazes de promover a inclusão social”, explica Eliane.
As atividades culturais são organizadas a partir das habilidades e costumes da biodiversidade amazônica e tem produzido grandes apresentações, motivando canções, contos, histórias e brincadeiras de rodas que trazem para a população local a esperança de uma vida harmônica para mais de 500 famílias das 15 comunidades envolvidas. Para isso, o Projeto também conta com o apoio da instituição comunitária local, a Associação Mista dos Produtores Rurais Nossa Senhora Auxiliadora (Amiproral) e parceria da Prefeitura e Câmara Municipal de Teixeirópolis para consolidar o resgate e preservação da cultura local.
A agente de Ater relata ainda que com a realização desse projeto, é possível observar a grande importância para o desenvolvimento sociocultural e ambiental do homem do campo e da cidade, que não se atém apenas no dia do evento, mas ao longo dos anos. “O corpo técnico acompanha as famílias, compartilhando suas alegrias e seu desenvolvimento no processo produtivo, adquirindo assim uma proximidade tão grande que acaba por fazer parte da família, a família emateriana, permitindo assim a facilidade de socialização das informações e participação das famílias nas atividades de Ater”, diz ela.
Já, para os agricultores, o resgate cultural é importante porque mostra aos mais novos como era o jeito que se vivia, como eram os costumes, as brincadeiras e as dificuldades enfrentadas, principalmente quando da chegada dos pioneiros ao estado, e da instalação da comunidade.
O projeto tem se expandido para outras comunidades do município e da região, sendo um poderoso instrumento para a prática da extensão social, realizadas por meio de metodologias com foco na participação. Em Teixeirópolis, a atividade já está em sua décima primeira edição, proporcionando a participação e integração de crianças, jovens, adultos e idosos, bem como o fortalecimento organizacional da comunidade, mediante a implantação de modelos diversificados de produção cultural e reprodução da cultura local, privilegiando as futuras gerações.
O trabalho realizado pela Emater é muito importante para a preservação da cultura.
Os mais antigos sabem das histórias e passam aos mais jovens
As danças tradicionais precisam ser preservadas
Fotos: Irene Mendes
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