Sexta-feira, 4 de outubro de 2013 - 06h35
A gestão do prefeito Mauro Nazif entra para história cultural de Porto Velhoatravés da Funcultural, que tem à frente, Jória Lima e uma equipe que apesar de reduzida, não mede esforços em cair em campo, quando o assunto é realizar um evento que traga dividendos positivos para o mandato. Assim aconteceu com a Virada Cultural que marcou as comemorações dos 99 anos da criação do município de Porto Velho.
Seguindo o que reza a cartilha do governo federal através de Leis e Portarias que orienta como se deve proceder,para se realizar qualquer evento que envolve recursos do governo municipal, a Funcultural promoveu Chamamento Público, convocando entidades sem fins lucrativos, a participar do Edital. “Na realidade foram sete editais”, entre eles o da Virada Cultural, que foi vencido pelo grupo de Teatro Quebra Cabeça, que apresentou um projeto elaborado pelo Judilson Dias.
A programação da Virada Cultural agradou a maioria dos envolvidos com a produção cultural em Porto Velho, é claro que alguns, por ter ficado de fora criticaram via redes sociais a seleção dos artistas e grupos, que se apresentaram durante os dois dias do evento. “De uma coisa tivemos certeza, Porto Velho ao contrário do que muitos pensam ou pensavamaté então, tem muita produção artística/cultural. Realmente nos surpreendeu”, disse a presidente Jória Lima. Jória também declarou em entrevista, que as falhas dessa primeira Virada, servirão como exemplo do que não deve ser feito durante as próximas Viradas. “Que tenho certeza passam a fazer parte do calendário cultural da cidade a partir de agora”.
Da noite de terça feira 1º, a noite de quarta feira 2 de outubro, a comunidade cultural de Porto Velho apreciou espetáculos proporcionados por vários segmentos culturais. Assim podemos assistir da música erudita apresentada pela escola Vila Lobos ao Forró da Banda Piolho de Cobra, curtimos teatro com várias peças sendo apresentadas entre elasLete, Avoar, Julieta de Bela Flor e Tira a Canga do Boi. Tinha tenda de literatura e exibição de filmes brasileiros. No folclore tivemos as apresentações dos Bois Bumbá Diamante Negro e Corre Campo e a quadrilha Rádio Farol. Capoeira, Hip Hop, espetáculos circenses com palhaços e os malabares enfim, foi festa pra ninguém botar defeito.
Quero saber quem não se encantou com o show do Duo Pirarublue (Sandro Bacellar e Gioconda), com a Banda de Música da Brigada (um espetáculo de repertório), com o Balé do Laura Vicuña e Maria Auxiliadora, da Fina Flor do Samba e da Seresta Cultural, e os DJs, dupla Sertaneja, Rock, MPB e Escola de Samba (Asfaltão). Ainda teve o lançamento do trabalho do fotógrafo Luiz Brito no Mercado Cultural.
Só quem não correspondeu com o esperado, foi o público, talvez por não estar acostumado com uma programação tão vasta, o público não correspondeu às expectativas, mesmo assim podemos considerar como bom. “Já pensou enfrentar o sol escaldante que tomou conta da cidade na manhã do dia dois?” lembrava Judilson no campo Florestão. O mesmo acontecia no JK II onde o Sandro e o Chagas Péres coordenavam as apresentações, “tava” tão quente o sol, que a equipe concordou em transferir a apresentação da Cia de Dança Tsunami que dançaria as 11h00 para as 16h00. Os artesãos da Feira do Sol montaram banca tanto na Zona Sul como na Zona Leste (esqueceram de colocar iluminação nas tendas) e o grafiteiro Gaspar passou o dia mostrando a arte de grafitar no Florestão. Será que faltou algum segmento cultural na programação? Acho quer não!
Então amigos que não foram contemplados na programação da Festa de 99 anos de Porto Velho, segundo a direção da Funcultural, vocês farão parte da programação do Réveillon. Por isso, não precisa se estressar com a coordenação da 1ª Virada Cultural de Porto Velho. Vamos combinar: Cada um no seu cada um, se hoje foi o dia da caça, amanhã será do caçador.
Compreendendo as falhas, parabenizamos a Funcultural pela realização da 1ª Virada Cultural.
Depois da overdose provocada pela Virada Cultural, estamos de volta à realidade.
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Infelizmente não deu para cobrirmos o lançamento do livro “Trem Vivo” do trio (parada dura), Viriato, Yedda e Samuel. Acontece que justamente no horário do lançamento na Casa da Cultura estávamos nos apresentando com o Boi Bumbá Corre Campo lá no JK II.
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Porém, pelo que vi na Internet, o evento foi bastante concorrido, principalmente por moradores antigos da nossa querida Porto Velho. Acho até que rolou muita estória antiga sobre Porto Velho,
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Já que o livro é recheados de Estórias sobre a Madeira Mamoré. Ainda não li, porque o Viriato e o Samuel não me enviaram o livro conforme o “prometido”.
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Por falar nesse tipo de Estória, na minha homenagem a Porto Velho publicada na edição do dia 2, esqueci de colocar muita coisa.
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Não falei do Pacato, Morcego e do Quirino. O Quirino era considerado à época, como “lunático”, não fazia mal a ninguém, vivia pelas ruas de Porto Velho e tinha várias cabanas onde dormia, uma das mais famosas, ficava atrás de um casarão que existia justamente no espaço da rua José do Patrocínio entre o prédio do Relógio e o Mercado Central, onde por algum tempo funcionou a Polícia.
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Quando Quirino morreu, os governantes da época patrocinaram seu velório e enterro (um dos mais concorridos de todos os tempos em Porto Velho), teve inclusive Missa de Corpo Presente e a Banda de Música da Guarda Territorial foi tocando até o cemitério dos Inocentes e mais da metade da população da cidade acompanhou.
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Outra que deixei de fora por descuido foi a Bailarina da Praça, que além de animar com sua dança os freqüentadores da praça Rondon cobra muito o reconhecimento por parte das autoridades. “Tenho filho pra dar de comer, esse negócio de ser patrimônio cultural não enche barriga, mereço um salário pelo meu trabalho”.
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Não falei sobre o Bairro do Triângulo e nem citei o Favela o primeiro bairro da Porto Velho brasileira, depois foi que veio o Mocambo.
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Assim como a Funcultural através do Quebra Cabeça deixou alguns artistas nossos de fora da Virada, eu também deixei de citar várias coisas que merecem destaque no município de Porto Velho.
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Como não se lembrar da Vila de Jacy Paraná no tempo que o trem horário fazia parada para o almoço, quando saia de Porto Velho rumo a Guajará Mirim na volta era a janta.
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Como deixar de lembrar a Vila de Abunã com seu Hotel Abunã, que abrigava os passageiros do horário da Madeira Mamoré tanto na ida como na volta. Hotel de muitas lembranças das excursões estudantis. E a Vila de Mutum Paraná parada obrigatório poro trem “beber” água!
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Como deixar de fora o “Beleza” o melhor sacristão que passou pela Catedral Metropolitana, Padre Chiquinho com sua humildade, Padre Mário Castaña com aquela “educação”, Dom João Batista Costa o Bispo dos pobres, Padre Humberto e o Lambretinha, mais o Padre Miguel e o seu cineminha...
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Como foi que deixei de fora um lupanar como o de Anita, Mãe Preta, Adelícia, Maria Eunice, Tambaqui de Ouro, Tartaruga e tantos outros que fizeram a nossa alegria.
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E o batuque da Chica Macaxeira o Samburucu, e o terreiro da Mãe Esperança Santa Bárbara. Os banhos no Igarapé Grande e a praia do outro lado do rio Madeira.
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O Trem Vivo da professora Yedda, Viriato e Samuel deu a partida. Resta aos demais escritores, colocarem pra fora suas “Estórias”.
Sobrinha se apresenta no Mirante
O sambista Sombrinha se apresenta na noite de hoje no Mirante Dois e Meia no bairro Arigolândia em Porto Velho. Sobrinha tem como produtor nessa turnê o compositor Beto Cezar. “Gostaria de registrar meus agradecimentos ao amigo Ernesto Melo que, em virtude do show do Sombrinha vai encerrar a apresentação da Fina Flor do Samba desta sexta feira Mercado Cultural, as 22h00, liberando seu público para o show do sambista criador do Grupo Fundo de Quintal.
A programação no Mirante Dois e Meio começa as 22h00 com o grupo Samba Mais e logo depois Sombrinha sobe ao palco para apresentar o repertório do CD Matéria Prima. Informações 9223-4450.
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