Viva Porto Velho - Esse é o programa

Viva Porto Velho - Esse é o programa que todo domingo é exibido péla RedeTV/RO canal 17 ao meio dia.

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Aliás, é um programa apresentado pelo médico Viriato Moura que tem como principal objetivo, informar os telespectadores sobre as coisas de Rondônia e em especial de Porto Velho.

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Viriato divide o espaço com o Anisinho Gorayeb e juntos, nos colocam a par de muitas histórias sobre a formação da cultura da nossa gente.

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Alguns dizem que quem vive de passado é museu. Outros garantem, que recordar o passado, é viver duas vezes.

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Prefiro ficar com a última citação e até acrescento, recordar o passado é viver muitas vidas.

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Com isso quero chamar a atenção dos amigos leitores, para assistirem o programa Viva Porto Velho deste domingo, pois o Viriato me convidou para um papo. Não é aquela entrevista de perguntas e respostas elaboradas, é um bate papo sobre o carnaval de anos passados.

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Lembramos dos desfiles das escolas Diplomatas e Caiari nas décadas de 60, 70 e 80 quando Porto Velho ostentava o título de Melhor Carnaval do Norte.

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Lembramos das costureiras dona Maria (mãe do Viriato), Agostinha Miranda Jorge, Florípedes e Hilda Maia pela escola de samba Pobres do Caiari.

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Pela Diplomatas do Samba dona Juraci Matheus era a figurinista oficial porém, muitas costureiras faziam parte do cast de modista da vermelho e branco.

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Juro que a nostalgia tomou conta de mim e então fora do ar, comecei a divagar relembrando momentos da minha vida como por exemplo: quando a rádio Caiari entrou no ar no meio do ano de 1960, num estúdiozinho montado pelo então Padre Vitor Hugo embaixo da escadaria do então colégio Dom Bosco, hoje Seminário e Faculdade ali na rua Gonçalves Dias.

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E logo depois, ou melhor, no inicio de 1961 passou para o prédio que fica atrás da Catedral pelo lado da Carlos Gomes (hoje residência do Arcebisbo) e nós os funcionários, resolvemos promover a inauguração da emissora no dia do aniversário do Padre Vitor Ugo que se a memória não falha é no dia 21 de fevereiro.

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Sobre a rádio Caiari ainda posso falar de carteirinha, pois fui juntamente com o Ari Santos o primeiro sonoplasta.

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Lembro que além de sonoplasta atuava também como cobrardor e o que ouvia dos comerciantes na hora que eu apresentava o recibo, era frases como: “Só vou pagar porque a rádio é do padre”, isso motivado pela chiadeira que era a sintonia da rádio. Ninguém praticamente entendia nada, principalmente quando se tratava de locução, música até que ainda dava pra assimilar.

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Depois que já estávamos trabalhando no novo prédio, lá por meados de 1961 foi que foi instalado um equipamento realmente de rádio, uma mesa Telefunken de última geração, transmissor em Onda Médias e Tropical.

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A primeira torre (antena), foi instalada no terreno da igreja Nossa Senhora das Graças e no dia da inauguração o Chico Lana soltou foguete sem nenhuma proteção do alto dos 64 metros da antena. Foi uma festa com direito a vinho de missa.

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Aí o Padre achou que eu tinha potencial para ser locutor apresentador de programa e então colocou no ar o programa “Telefone para 272 e Escolha Sua Música” e me deu a incumbência de apresentá-lo. Foi o primeiro programa de rádio em Porto Velho a atender o ouvinte via telefone.

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Vale salientar que a Rádio Caiari só conseguiu licença junto ao governo federal para funcionar legalmente a partir de 1962.

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Além de agora ser sonoplasta e locutor também era o discotecário da emissora.

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Para que a rádio funcionasse mesmo sem ter licença do governo federal, Vitor Hugo firmou parceria com os Correios que consistia na transmissão via freqüência da Caiari de avisos para o interior de Rondônia e principalmente para o Baixo Rio Madeira. Criou-se o programa AVISOS PARA O OINTERIOR que ia ao ar todos os dias entre das 6 as 7h00 (da manhã).

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Devo esclarecer que apesar do compromisso com os Correios os avisos eram pagos, por vezes de divulgação. Era assim, se o ouvinte quisesse que o seu aviso fosse passado apenas uma vez, era um preço, duas vezes outro preço e assim sucessivamente. Era um serviço social cobrado. Cheguei a fazer o Avisos para o Interior várias vezes porém, o locutor que ficou marcado pelo programa foi o Alfredo do Carmo.

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O Programa “Telefone para 272 e Escolha sua Música”! ficou no ar até 1964 quando o Elvestre Johnson foi contratado e passou a apresentar no horário (das 14 as 16h00) o “Tábua de Balanço”.

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Como é bom recordar as boas coisa da nossa vida. É por isso que gosta da comunidade que mantém uma pagina no facebook saudosismo portovelhense.

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Assista a partir do meio dia de hoje, o programa Viva Porto Velho no canal 17 RedeTV/RO.

TEATRO

Nas Trilhas de Rondon chega a Ariquemes

O grupo O imaginário dando prosseguimento a Caravana “Nas Trilhas de Rondon”, apresenta neste domingo 17, dois espetáculos na cidade de Ariquemes, um a tarde (16h00) e outro a noite (20h00) na praça da Vitória,  com a exibição da peça “Psiu, O Quarteto Vem Aí!”.

Sexta feira a noite aconteceu a primeira apresentação fora de Porto Velho, com a peça a Ferrovia dos Invisíveis, em  Candeias do Jamari, a 20 km da capital. O local escolhido foi a quadra da escola Carlos Drummond de Andrade.

A montagem do equipamento poderia ter sido um empecilho: mesa de som queimou bem na hora! Mas, por sorte o problema foi contornado facilmente, emprestamos a mesa da escola. O público foi chegando lá pelas oito horas e se acomodando nas pequenas arquibancadas da quadra, as crianças já ansiosas para saber: "O trenzinho anda?".

No fim, um senhor contou o quanto ficou emocionado com a peça, e principalmente com o apito do trem, pois ele mesmo já havia feito uma viagem na Ferrovia Madeira Mamoré pela década de 60 e mais tarde, quando ela estava para ser desativada.

“Foi muito bom se aproximar de uma cidade que está tão perto da nossa, mas nunca tínhamos apresentado lá! Com certeza haverá outras oportunidades”, disse a atriz e diretora do grupo Zaine Diniz.

ARTESANATO

Galpão II da EFMM abriga Feira do Sol

O artesanato de Porto Velho é um dos mais admirados pelos turistas que visitam Rondônia

A Secel em parceria com a Funcultural da prefeitura de Porto Velho e outras secretarias estaduais e municipais, oficialmente abriu na manhã de ontem 16, novo espaço da Feira do Sol e Economia Solidária. Agora a feira passa a acontecer dentro do Galpão II da Estada de Ferro Madeira Mamoré. “Graças à parceria que firmamos com a Funcultural, Semdestur, Iphan e outros órgãos, nossos artesãos a partir de agora, passam a contar com um espaço mais bem estruturado para expor seus produtos”, disse a coordenadora do PAB Welida Sodré.

Desde 2006, os artesãos expunham empraças, de forma itinerante, com o projeto Feira da Economia Solidária, em 2011 firmaram uma parceria com o Governo do Estado por meio da Secretaria dos Esportes, da Cultura e do Lazer (Secel) e passaram a expor todos os fins de semana no estacionamento da Secel, com o nome Feira do Sol.

Alguns meses depois a Fundação Cultural do Município (Funcultural), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Turismo (Semdestur) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também se integraram a esta parceria e a Feira passou a ser realizada no Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, com o nome Feira do Sol e Economia Solidária.

Segundo a coordenação, embora o local favorecesse a comercialização dos produtos, por ser um dos principais pontos turísticos da cidade, por outro lado, deixava os artistas vulneráveis ao sol e chuva. Em recente conversa com os parceiros, foi decidido que a Feira seria levada para dentro do Galpão II da EFMM para oferecer melhores condições tanto aos artistas quanto aos visitantes.

“Desde que conseguimos unir estas entidades para trabalhar pelo artesanato local, tudo mudou. As portas se abriram e hoje temos muito mais reconhecimento e uma comercialização mais digna das nossas peças”, conta Marlene Marques, coordenadora da Feira.

Glória Ambrósio, artesã que expõe na Feira desde o início, explica que o objetivo dos artesãos sempre foi levar a exposição para dentro do Galpão, “Além de ser um lugar fechado e nos abrigar do sol e da chuva, ainda oferece mais conforto e segurança aos visitantes”, disse.

A Feira do Sol e Economia Solidária conta com o apoio da Secel, Sedes, Seas, Semdestur, Funcultural, Iphan e Coordenadoria Municipal de Mulheres e acontece de terça a sexta-feira, das 10h às 17h e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h, no Galpão II da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Os visitantes poderão conferir também, shows musicais, intervenções teatrais, danças, poesia entre outras atrações.