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Silvio Santos

Voto de Louvor para escolas e blocos carnavalescos - O Canto da Coruja - Dy Phora e Canto da Coruja


Voto de Louvor  para escolas e blocos carnavalescos - O Canto da Coruja - Dy Phora e Canto da Coruja - Gente de Opinião

Lenha na Fogueira


Os vereadores de Porto Velho estão bem na foto carnavalesca. Terça feira 26, aprovaram em segunda votação e transformaram em Lei, o Projeto que transformou a Banda do Vai Quem Quer em Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do município de Porto Velho.

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Quarta feira 27, atendendo uma proposição do vereador Aleks Palitot 20 agremiações carnavalescas, entre elas as Sete Escolas de Samba de Porto Velho, mais 13 blocos carnavalescos como Us Dy Phora, Canto da Coruja e Banda do Vai Quem Quer foram agraciadas com Voto de LOUVOR.

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Alguns vereadores, não alisaram a municipalidade, principalmente quando se referiam as escolas de samba. “O que a prefeitura está fazendo com as nossas escolas de samba, é desrespeitando uma tradição que foi conquistada com muita dedicação por carnavalescos como Bola Sete, Marise Castiel, Leônidas O’Carol Chester; Mourão Paulo; Chagas Neto entre outros, que transformaram o carnaval de Porto Velho até a década de 1980 como o melhor da Região Norte.

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O Voto de louvor é para se fazer justiça aos blocos e agremiações carnavalescas de nossa cidade. Enquanto legislativo, temos ciência das dificuldades enfrentadas pelos grupos na defesa dessa tradição, que representa a nossa cultura, nossa identidade”, afirmou Palitot.

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Infelizmente quando consegui chegar a Câmara de Vereadores naquela tarde, a seção já havia terminado, encontrei apenas os colegas felizes com o Certificado do Voto de Louvor na Mão, elogiando a iniciativa do vereador Aleks Palitot.

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Zekatraca eu não queria estar na pele do presidente da Funcultural. O que bateram nele, não está escrito em nenhum gibi”, me disse uma dirigente de escola de samba.

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Até estranhei, pois o que falam nos corredores da Funcultural é que o presidente está em alta no gabinete do Palácio Tancredo Neves.

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O que cheguei a ver, foi alguns integrantes (funcionários ou comissionados) da Funcultural na plenária da Câmara. Será que estavam gravando as falas para mostrar ao chefe, ou estavam fazendo “loby”. Vai que depois daquela seção o prefeito resolva mudar a direção da entidade…

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Ai lembrei-me do ditado: “Nem tudo que parece é” ou “Nem tudo que reluz é ouro”. Se é assim, é melhor colocar a “Barba de Molho”;

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Eu hein! É preciso ter cuidado com aqueles que vivem te dando tapinhas nas costas, pois, os mesmos podem colocar várias pedras no meio do teu caminho.

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Ta certo que “Quem levanta cabeça de pobre é avião” e “Quem põe pobre pra frente é topada”, mas é melhor ficar de “Orelha em pé” vai que o prefeito “Dê com os burros n’água”.

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Seu Miguel, bedel da Escola Normal Carmela Dutra na década de 1960 dizia: “Quem não sabe o que dia, miócalá”. Então vou ficando por aqui com esses ditos populares, porque “Ou é calça de veludo ou então bumbum de fora”.

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Lembrando que o carnaval de hoje, é todo no circuito Areal com o desfile dos blocos Us Dy Phora e Canto da Coruja. Esses dois ha muito tempo fazem o que a Vai Quem Quer vai canar este ano: “Tudo junto e misturado”.

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Os dois cordões saem da rua 13 de Setembro, atrás do Santuário de Fátima. O Coruja depende do cumprimento do horário por parte do Us Dy Phora se não atrasa tudo.

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Hoje é o dia do carnaval de todos os ritmos, pois, se no Canto da Corujas o que toca são as marchinhas do carnaval tradicional e samba enredo.

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Nos Dy Phora toca do forró ao funk, do sertanejo a sofrência; do reggae ao frevo pernambucano e do brega as marchinhas carnavalescas e mais, os Djs tocando os hits das paradas de sucesso do mundo.

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Vai ver vão tocar até música gospel. O carnaval do Areal, é o mais completo de Porto Velho pela diversidade de ritmos. Vamos lá?


A noite dos blocos do Areal Dy Phora e Canto da Coruja


A noite desta sexta feira de carnaval 1º de março, é toda dedicada aos foliões que gostam de brincar no circuito Areal.

Os blocos responsáveis pela animação desse circuito são: Us Dy Phora e Canto da Coruja, ambos na rua 13 de Setembro.

Houve um tempo que as famílias daquele pedaço de rua, se reuniam na escola de samba Unidos do Areal aí veio o advento dos blocos de trio elétrico e então a escola se transformou em bloco carnavalesco Canto da Coruja que envolvia as famílias do Cezinha, do professor Clodoaldo e a família Siqueira comandada pelo Bosco.

Em 2007, a família Siqueira resolve sair da direção do Canto da Coruja e cria o bloco “Us Dy Phora”. O objetivo da nova agremiação carnavalesca, era expandir o repertório que no Coruja, é formado apenas por marchinhas e sambas enredos, o pessoal do Bloco Us Dy Phora surge como um bloco onde se toca praticamente de tudo, em especial o axé music, sem esquecer do forró, dance, funk e até sertanejo, assim, conseguiu concentrar em seu desfile a juventude do bairro areal e entorno, pois, toca músicas para todos os gostos.

Na noite desta sexta feira 1º de março de 2019, Us Dy Phora vai colocar em cima do trio elétrico, uma verdadeira seleção formada por músicos que executam tudo quanto é ritmo. Segundo a direção do bloco serão 10 horas de festa e para que isso aconteça, a primeira atração tem que começar a tocar as 19 horas e o desfile, terminar as 5 horas da madrugada de sábado.

As atrações que estarão no trio do bloco Us Dy Phora são: Bambam King (vai puxar o bloco) ex Psirico e Parangolé; Marlene Souza; Jairo Gordin; Hora Exata; Kaiko Souza; Mario Sam Tops; DJ Willames; Diego Henrique; Nick Top; Marcos Maia e Léo Santos.

A concentração começa as 19 horas e a saída está marcada para as 23 horas.


O Canto da Coruja

                                                                                                                                   

Por alguns anos, o bloco Canto da Coruja reinou sozinho no circuito Areal, depois que outros blocos sugiram, tocando outros ritmos e não apenas as marchinhas tradicionais, a direção resolveu transformá-lo num bloco família e resolveu não desfilar, ficar tocando em frente a sede (Casa do Cezinha) até por volta das três da madrugada, até porque, era um transtorno sua saída já que o Bloco Us Dy Phora algumas vezes, não cumpria com o horário da sua saída e atrasava a saída do Canto da Coruja.


Este ano, após várias reuniões, os dirigentes do Canto da Coruja resolveram colocar o bloco pra desfilar novamente. Elegeram a jovem Gabriela Soares Musa do bloco e voltaram a formar a Banda Coruja agora sob a direção dos músicos Beto Cezar e Nílson do Cavaco.

A concentração está marcada para começar as 22 horas, já sob os acordes das melhores marchinhas e samba de enredo. A saída do bloco está prevista para a meia-noite. Ainda tem abadá ao preço de R$ 40.

Os Blocos que fazem o circuito Areal na noite desta sexta feira dia 1º de março, se concentram na rua 13 de setembro atrás do Santuário de Fátima de onde saem para fazer o percurso: Alexandre Guimarães, Rogério Weber, Rio de Janeiro, Tenreiro Aranha, Alexandre Guimarães até o colégio Estudo e Trabalho.


Aleks Palitot propõe Voto de Louvor para escolas e blocos carnavalescos

Pela defesa da cultura e patrimônio histórico de Porto Velho, a Câmara Municipal outorgou na tarde de quarta feira 27, Voto de Louvor para sete escolas de samba e 13 blocos de carnaval. O evento, realizado na plenária contou com a participação de outros segmentos da cultura que falaram da insatisfação e descaso que vem sofrendo por parte do poder público.

O Voto de louvor é para se fazer justiça aos blocos e agremiações carnavalescas de nossa cidade. Enquanto legislativo, temos ciência das dificuldades enfrentadas pelos grupos na defesa dessa tradição, que representa a nossa cultura, nossa identidade”, afirmou Palitot.

Para ele, “é necessário se ter cuidado e não permitir que distorçam com discursos hipócritas, em uma tentativa de descaracterizar a importância do carnaval, menosprezando de forma pejorativa aqueles que trabalham para que esta grande festa aconteça”, ressaltou o Professor.

Segundo o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Reginaldo “Makumbinha”, o descontentamento do setor cultural não se trata apenas de dinheiro, mas a falta de parceria na definição das politicas para o segmento.

De acordo com Siça Andrade, presidente da “Banda do Vai Quem Quer”, o maior bloco carnavalesco do Estado, que arrasta mais de 100 mil foliões a cada desfile, esse reconhecimento por parte da Câmara traz uma segurança jurídica para as escolas e blocos. “A banda se consolidou e de fato todos já diziam que a Banda era um patrimônio de nosso município e agora temos garantido que a Banda continuará independente, pois faz parte do calendário oficial de Porto Velho”, comemorou Siça.


* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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