Quinta-feira, 10 de dezembro de 2015 - 05h53
Cantando a história – 90 anos do Barão do Solimões
Show Faço Parte dessa História no Palácio das Artes com Bira e os alunos
Sessão Solene na Assembléia Legislativa pelos 90m anos da escola
Após mais de um mês sem qualquer atividade, o Mercado Cultural de Porto Velho, reabre nesta quinta feira 10, com o lançamento do Cordel “Barão do Solimões - Noventa Anos Educando”, do professor José Medeiros de Lacerda que marca o encerramento das comemorações dos 90 anos da Escola mais antiga de Porto Velho
O ano de 2015, Porto Velho já recebeu uma escola com a fachada exposta, os muros foram convertidos em grades idênticas às que a enfeitavam em décadas passadas. Uma atitude corajosa da atual gestão, sendo muito bem recebida pela comunidade, e bastante elogiada pelas pessoas que, voluntariamente, entram na escola para tecer comentários sobre a novidade. Uma escola que se esforça para oferecer em seu interior acolhimento e ensino de qualidade e, em seu exterior uma opção de apreciação da arquitetura original da década de 40 do século XX.
De acordo com o Diretor Marcelo Lima, “Todos são convidados! Porto Velho pode prestigiar nesta quinta-feira (10/12) um pouco da arte de pessoas que são parte desta história. São alunos, ex-alunos, servidores e colaboradores envolvidos em proporcionar a todos um momento de reencontro com a nossa história – a história da escola e da cidade, desse pertencimento que cada cidadão portovelhense poderá experimentar.”
Neste ano de 2015, a equipe da Escola Barão do Solimões realizou varias atividades em comemoração aos 90 anos de criação, iniciando com a celebração de uma missa na Catedral Metropolitana de Porto Velho, com o Bispo Emérito de Porto Velho Dom Moacir Greschi, no dia 25/08.
No dia 26/08, recebeu uma justa e belíssima homenagem em Sessão Solene na Assembléia Legislativa, uma proposta do Deputado Estadual Lazinho da Fetagro.
No Teatro Palácio das Artes, em 18/09, foi realizado o lançamento do selo e carimbo comemorativos pela ECT – Agência de Correios e Telégrafos e a magnífica apresentação do Musical “Barão do Solimões- 90 anos: Faço parte desta história”, conduzido pelos professores Bira Lourenço, Jussara Assmann e Sabrynne Sampaio. Um espetáculo de encantamento e história retratada com a linguagem artística.
Em novembro foi à vez dos talentos em diversas linguagens artísticas se manifestarem no Projeto Arte Barão, música, dança e artes visuais produzidas pelos alunos sob direção da equipe escolar sempre dedicada e atenta à qualidade das produções.
Nesta quinta feira 10, todos estão convidados a comparecer no Mercado Cultural a partir das 19h00 para prestigiar a festa de encerramento dos 90 anos da Escola Barão do Solimões.
Lenha na Fogueira
O jornalista Montezuma Cruz ontem pela manhã, no cafezinho da Superintendência de Comunicação do Governo – SECOM comentou sobre uma matéria que está publicada no Portal do Governo, feita pela Mara Paraguassu com fotos do Rosinaldo Machado intitulada:
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MEIO AMBIENTE - Proposta enviada à Assembléia Legislativa prevê erradicação dos búfalos do Vale do Guaporé.
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Aí comecei a contar ao Monte e ao Abdoral Cardoso de como os Búfalos foram transportados de Porto Velho para a Fazenda Pau D’Óleo no Vale do Guaporé. “Zé escreve pra todo mundo ler e ficar sabendo dessa belíssima história...”
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Os Búfalos chegaram a Porto Velho viajando nos famosos navios gaiola ou chata, e foram levados para a Fazenda Milagres (hoje é onde está a sede do IPEM), que ficava no final do “Campo de Aviação” (era assim que era conhecido o aeroporto Caiari) na hoje rua dos Imigrantes ou Costa e Silva e ainda BR-319. Ninguém sabe explicar, mais por volta de 1956/57 resolveram transferir os animais trazidos da Ilha do Marajó (PA) para servir de Boi de Canga nas colônias agrícolas de Porto Velho, para a Fazenda Pau D’Óleo no Vale Guaporé.
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Naquele tempo, a gurizada matava aula no Duque de Caxias para ir olhar as lavadeiras lavando roupa no igarapé da Pedrinhas, ali tinha muito pé de araçá e murici. Esse araçazal e muricizal tomava conta de toda a área da cabeceira da pista Norte do campo de aviação, local onde começava a Fazenda Milagres.
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Com a chegada dos Búfalos a gente ficava com medo de apanhar araçá ou murici por ali, os “bichos” eram feios e nos olhavam com um olhar de raiva, só uma “fungada” do boi, a gente saia em disparada no rumo do Igarapé da Pedrinhas. Como menino é menino, voltávamos de novo, só pra correr com medo dos Búfalos.
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Nesse ínterim, minha família foi morar justamente na avenida Farquar no trecho entre a Sete de Setembro e a hoje rua Renato Medeiros. A Vila de casa começava na Sete e terminava no edifício de madeira onde havia sido a agencia do Banco do Brasil.
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Outro detalhe: A rua Farquar era cheia de pé de mangueira de tudo quanto era tipo. Isso entre a Sete de Setembro e a Pinheiro Machado.
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Foi quando o governo resolveu tirar os Búfalos dos Milagres e levar para a Fazenda Pau D’Óleo. O encarregado do transporte foi o homem dos Sete Instrumentos Walter Bartolo.
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Depois de muito estudarem a maneira de como transportar os animais para o Vale do Guaporé, resolveram que seria no Trem da Madeira Mamoré. Aí o bicho pegou de vez, os boatos que corriam pelos quatros cantos da cidade, que terminava no Buraco da Dadá, davam conta de que os “Bichos” tinha virado “Fera” e que seria um Deus nos acuda se algum deles escapasse do laço.
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Só conversa (pra boi dormir), pois os Búfalos eram mansos e não faziam mal algum. Mesmo assim, Walter Bártolo ordenou aos seus vaqueiros que colocassem uma VENDA na cara dos Bois, pois os mesmos seriam levados até a estação da Madeira Mamoré em comitiva, isto é, seguindo a pé da Fazenda Milagres pela rua Farquar até a Estação.
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O medo era que algum deles (Boi) escapasse da manada, pois passavam pelo Aeroporto, bairro Caiari e na Feira Modelo (feira livre) Hoje Mercado Central onde a concentração de populares era grande.
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E assim foi durante algumas semanas, os Búfalos descendo a ladeira da Farquar com a cara escondida por uma pano e o povo na feira com medo.
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Durante essa operação, nenhum Boi Búfalo escapou da manada e ninguém foi ferido. Graças à habilidade do comandante Walter Bártolo.
Governo e Exército inauguram Memorial Rondon
Nesta quinta-feira (10,) às 9h no Largo da Capela de Santo Antônio em Porto Velho, será inaugurado o Memorial Rondon, um espaço para abrigar o acervo da vida e obra de Marechal Rondon, responsável pela construção da linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, concluída em 1915.
O espaço do memorial foi construído pela concessionária Santo Antônio Energia, que investiu de R$ 3 milhões. “A realização do projeto Memorial Marechal Rondon é fruto da parceria entre empresas privadas, governo do estado, Exército e Universidade Federal de Rondônia que se converte no principal atrativo turístico de Porto Velho”, destacou o superintendente de Turismo de Rondônia, Julio Olivar.
Para o major Novaes, da 17ª Brigada, a inauguração do memorial este ano é simbólica e muito representativa. “Neste ano comemoramos os 150 anos do Marechal Rondon e 100 anos de instalação da linha telegráfica Cuiabá e Santo Antônio do Madeira. Este memorial traz a história à vida no próprio lugar onde ela nasceu”, frisou.
O memorial é dividido em casas que contam a história da vida e obra do Marechal nas temáticas: Telégrafo; Cinematógrafo; Expedições, Fronteiras e paz; Estação de Telégrafo e Barraca de Comando. O projeto é da empresa Memória Civelli Produções Culturais que recebeu do próprio Marechal Rondon os direitos autorais sobre o material que ele capturou durante suas expedições.
A gestão do espaço que irá funcionar para visitação pública de terça a domingo, das 10 às 16h, é compartilhada entre o Exército e o governo de Rondônia, que por meio da Setur, disponibiliza servidores para trabalhar no local. O memorial será aberto para visitação a partir de sexta-feira (11) com entrada franca e livre para todas as idades. (Fonte - Texto: Luana Lopes Fotos: Admilson Knightz)
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