Sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 - 05h12
Ordem do Mérito Rondon da Mirtes Rufino
A artista plástica e artesã Mirtes Rufino foi agraciada com a Medalha da Ordem do Mérito Marechal Rondon a comenda mais importante do estado de Rondônia. A solenidade aconteceu no auditório da Emater. Mirtes recebeu a Medalha das mãos dos governador João Chulla e sua esposa porimeira Dama Marli Cahulla.
Em meados da década de 1990 do século passado Mirtes Rufino foi apresentado ao mundo das artes de Porto Velho, através de uma exposição realizada no saguão do Sesc Esplanada, como parte da programação de mais um aniversário da entidade no mês de setembro. Na mesma época a direção do jornal Diário da Amazônia através do chargista João Zoghbi e do colunista Zekatraca a convidou para expor durante a “Semana de Aniversário do Jornal” convite que não pode ser aceito em virtude da exposição do Sesc. Não aconteceu a exposição nos corredores do jornal, porém, o trabalho de Mirtes Rufino ganhou destaques na edição de aniversário do jornal e com isso foi convidada para expor seus trabalhos em São Paulo num evento patrocinado pelo Banco do Brasil. Ao regressar da viagem Mirtes procurou nossa reportagem para agradecer o apoio recebido, (suas obras foram transportadas para São Paulo pela empresa Eucatur) e informar que havia vendido praticamente todas as obras levadas.
Depois disso, toda vez que o estado de Rondônia foi convidado para participar de eventos como o “Salão do Turismo”, Seminários, Feiras etc. lá estava a Mirtes Rufino com seus “Palhaços” feitos de troncos de madeira retirada do fundo do rio Madeira.
Por isso, todos nós do Diário da Amazônia nos achamos no direito de festejar a Comenda recebida pela Mirtes Rufino como se fosse nossa. Obrigado Mirtes Rufino!
Dentro de poucos minutos vamos festejar o nascimento do Menino Jesus.
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Como se diz na gíria de hoje: Jesus é o cara!
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Há 2011 anos, nascia o cara que veio ao mundo para salvar a humanidade.
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Para nos salvar de tantas falcatruas, de tanta violência e de tantos desmandos.
Será que nesses anos todo o Cristo conseguiu seu objetivo?
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O poeta Vespasiano Ramos em uma das estrofes do poema “AO CRISTO”, acha que não. Se não vejamos:
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“Divino apagador dos desenganos /Tu que foste há quase dois mil anos, /Sacrificado pela Humanidade, /Prometeste voltar! Não voltes, Cristo:/Serás preso, de novo, às horas mudas,/Depois de novos e divinos atos,
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Porque, na terra, deu-se apenas, isto:/Multiplicou-se o número de Judas/”...E vai crescendo a prole de Pilatos”.
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Até certo ponto concordo com o poeta maranhense, cujo corpo está enterrado no cemitério dos Inocentes em Porto Velho numa sepultura que deveria receber toda a atenção da ACLE, da Secel da Setur e do Departamento do Patrimônio Histórico e que está totalmente entrega as “traças”.
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Bom! De hoje para manhã nasce o Menino Jesus ou como querem os mais letrados. Festejamos mais um aniversário de nascimento de Cristo.
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É bom que a noite de hoje não sirva apenas para a troca de presentes e confraternização ao redor de uma mesa repleta de guloseimas e bebidas.
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É bom que reservemos alguns minutos, para refletirmos sobre o que até então fizemos em prol do nosso irmão.
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É bom que nos concentremos em orações agradecendo pela vida que vivemos até hoje.
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É bom que procuremos uma igreja para rezarmos e orarmos pelos mais necessitados, pelos excluídos, pelos doentes, pelos viciados e pela gente mesmo.
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Pela paz no mundo e pela extinção da violência.
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Na ora de degustar um pedaço do Peru, do Pernil, do Bacalhau, do Carneiro ou da Rabanada.
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Pensemos em quantos estão sem ter o que comer naquele momento.
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Antes de abrirmos nossos embrulhos de presentes, pensemos naqueles que não tem um cobertor para se embrulhar na hora do frio.
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Antes de estourarmos a champanhe, pensemos naqueles que não tem um teto para se abrigar da chuva.
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Antes de levantarmos a taça para brindarmos o Natal, lembremos dos que não tem onde tirar um copo d’água pra beber.
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Antes de acendermos as luzes da árvore de natal, lembremos dos que não conseguem apagar os cigarros com substâncias entorpecentes.
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Antes de soltarmos os foguetes a meia noite, lembremos os que estão cumprindo sentença nos presídios.
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Antes de nos abraçarmos, lembremos dos que não têm com quem dividir seu abraço.
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Que nossos beijos, não sejam o ósculo dado por Judas em Cristo!
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Que nossa felicidade não seja em troca da infelicidade dos nossos irmãos.
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É Natal!
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Então é natal! Segundo a versão do Cláudio Rabello para a música de John Lennon que a Simone canta
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“Então é Natal, e o que você fez/O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã/Do velho e do novo, do amor como um todo./Então bom Natal, e um ano novo também./Que seja feliz quem, souber o que é o bem”.
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FELIZ NATAL!
DIZ A LENDA - MEU CARO POETA
Por: Beto Ramos
Meu caro poeta.
Aqui na margem direita do Madeira, estamos chegando ao fim de mais um ano.
Vem chegando o natal.
Este foi um ano maravilhoso para todos nós.
A nossa querida “A Fina Flor do Samba” cresceu.
Como uma árvore do bem, deu muitos frutos.
Nós cantamos a nossa aldeia.
Quando fecho os olhos como você, vejo estes frutos do bem com nomes de Basinho, Oscar, Karatê, Sérgio Ramos, Walber, Ênio Melo, Coimbra, Cristóvão, Cabeça do Mocambo, João Carteiro, Hudson, Audízio, Assis do Areal, Wilian, Zé Áureo, Sílvio, Bainha e tantos outros que plantaram esta semente que hoje dá frutos do bem.
Meu caro poeta.
Não sei lhe dizer se sou fruto bom ou ruim.
Apenas sei que quando muitos desejam deixar de adubar ou molhar esta árvore, busco um galho de cuieira para dar um susto nestes que ficam na sombra de nossa árvore do bem e ainda desejam podá-la.
Não poderíamos esquecer nossas pastoras.
Erenir, Rosimere, Ana, Maria, Beth, Úrsula, Alda, Kinha, Rosa e muitas outras que apóiam com seus sorrisos e aplausos o samba das sextas feira.
Aconteceram alguns momentos de turbulências.
Muito normal quando as coisas começam a crescer e talvez incomodem alguns desavisados que não compreendem o quanto este projeto simboliza nossa cidade.
Não sou de palavras bonitas.
Mas, como diz o Basinho, Beto Ramos que palavras são aquelas?
Palavras meu amigo Antônio Serpa do Amaral, apenas palavras.
Estes frutos de nossa árvore já estão começando a levar sementes para outros terrenos férteis do nosso querido Porto do velho Pimentel.
Meu caro poeta.
Quem me ver sorrir não há de me ver chorar.
Talvez alguns motivos nos fizessem tristes.
Mas, nós somos maiores que as picuinhas.
Somos maiores que a falta de apoio em alguns momentos.
O que nós fazemos por Porto Velho, são poucos que fazem.
Vem à chuva, e nós estamos lá.
Chega o calor e nós estamos firmes.
Em alguns momentos chegam aos nossos ouvidos um som da terra.
Som que muitas vezes da pra rachar até as paredes do Mercado Cultural.
E nós sempre estamos lá.
Só não podemos ser maiores que o nosso público.
A população aprovou o nosso evento.
E todo mundo sabe disso.
Acredito que até o nosso Prefeito já tenha ouvido falar do espelho que é nossa “A Fina Flor do Samba”.
Meu caro poeta.
Talvez eu seja um fruto de sabor amargo.
Mas, jamais poderia me curvar diante do desrespeito que em certos momentos assola os nossos frutos do bem.
Somos beradeiros.
Bebemos água do Rio Madeira.
Somos iguais e muitas vezes desiguais com os mesmos propósitos de valorizar a nossa história.
Que a nossa árvore do bem continue a florescer.
Que o nosso samba que também é um pagode do bem nunca morra.
Que em dois mil e onze todos os nossos sonhos se realizem.
Que o mundo seja melhor.
Que A Fina Flor do Samba continue trazendo brilho ao nosso centro histórico.
Que a nossa prosa seja sempre sincera.
Que a nossa terra de chão batido sempre seja o nosso caminho.
Que todos os dias possam amanhecer no Mocambo.
Que jamais volte o tempo dos Generais.
Que possamos ter a inspiração da época da Favela.
Que Porto Velho sempre seja o nosso dengo.
Que todos possamos sofrer por amor.
Sofrendo por amor podemos compor e fazer versos.
Que os nossos nomes não sejam gravados tão cedo nas cadeiras do Mercado Cultural.
Que o nosso céu sempre seja uma moldura para alegrar o nosso povo.
Que as nossas amizades nunca se acabem.
Meu caro poeta.
A margem direita do Madeira é poesia para quem ama esta terra.
Vamos passar a toa no bar do Zizi e fazer amigos.
O mundo fica mais bonito com poesia.
Vamos cantar Porto Velho.
Vamos cantar o Brasil.
Vamos ouvir a canção que certo menestrel fez para os projetos do Mercado Cultural.
Vamos agradecer a todos os convidados que prestigiaram o nosso projeto neste ano que termina.
Quando o Tatá está é só dizer obrigado, e ele sempre está!
Vamos agradecer ao Pirarublue por nos brindar com cem anos do nascimento de Noel Rosa.
Não Poderíamos esquecer a ADUNIR.
Também o Zecatraka.
D. Vera e Almira.
Vamos agradecer a louca de pedra que beijou o diz a lenda.
Vamos agradecer a Porto Velho pela inspiração para sempre fazer os melhores versos para esta musa dos nossos sonhos.
Meu caro poeta.
Que todos os dias sejam felizes e não só no natal ou entrada de ano novo.
E NÃO SE FALA MAIS NISSO!
Diz a lenda!
Fonte: Sílvio Santos - zekatracasantos@gmail.com
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